quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Incalculável Amor Divino

“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Lucas 1:31c).


Um dos elementos mais procurados da terra não pode ser achado no banco comum. Procure-o no bilhete da loteria, e ficará frustrado. Pague-o pelo prazer momentâneo, e seja roubado dele por toda a vida. Mergulhe no mar da promiscuidade intentando encontrá-lo, e afogue-se no oceano da decepção prematura.


O verdadeiro amor não está à venda no Shopping Center da cidade, em catálogos de revistas ou em algum “0800” tipo disk-pizza.



Para desfrutá-lo, basta querer!


[...]


Os grandes depósitos de petróleo são encontrados na distância de centenas de metros para baixo. Os homens, a fim de achá-lo, sacrificam-se como quem busca a única agulha do palheiro. E, se o acham, logo tentam mensurá-lo. Assim, a equipe de técnicos em recursos energéticos entra em ação com suas máquinas e computadores sofisticados.


“Não temos valores exatos! Impossível calcular!! Apenas idéia” – concluem os profissionais.


Toda a tecnologia, planilhas informatizadas e robôs não conseguem dar a quantidade exata de petróleo que existe sob o solo. Ele está em lugar sigiloso. Oculto. Inatingível. Nenhum esforço humano assegura a sua compreensão total. Parece um enigma. Um “x” insolúvel.

Mas existe algo ainda maior que todas as coisas conhecidas. E, que embora não possa ser medido, está ao alcance de um olhar na direção da cruz:



“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

O amor divino é bem maior que todas as jazidas da terra. Bem mais valioso que todos os minerais preciosos. Inexistem meios que o calculem. Todas as fitas métricas do mundo inteiro, coladas umas nas outras, são insuficientes. As planilhas ou calculadoras são insuficientes para o amor divino. E mesmo, não cabendo dentro das máquinas, não é inatingível pelas pessoas comuns.


Para percebê-lo, esqueça as escavadeiras, sondas ou submarinos. Não necessitamos olhar para baixo ou em qualquer outra direção, senão permanecer “olhando para Jesus, o qual... suportou a cruz” (Hebreus 12.2). O sacrifício de Jesus é como a lupa que amplia e facilita o entendimento (João 15:13). Você não acharia algo assim em outro lugar, senão no Deus de amor (1 João 4:8,16; 2 Corintios 13:11,14). E Ele não faria isso caso não fôssemos queridos por Ele.



Sacrifícios em busca de outras riquezas são desnecessários. As penitências foram abolidas. O preço por nos amar Jesus já quitou. Não precisamos pagá-lo. O verdadeiro amor, tão desejado, Ele já o provou ao dar a vida por nós. O amor de Deus torna-se acessível a todos quantos acertam a direção.


E, ainda, nesse exato momento, está bem diante dos nossos olhos.



quinta-feira, 29 de julho de 2010

Importantes para Deus

"Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta" (Jeremias 1:5).

Quem não conhece a história de Jhoshy, acredita que o jovem-senhor esteja treinando para garoto-propaganda de creme dental. Ele está quase conseguindo morder a própria orelha de tanta alegria. Desde que a cegonha prometeu um herdeiro para este ano, se sorrisos valessem centavos, nove meses seriam suficientes para ficar rico.

[...]

Donna usava vestido preto na noite do estudo bíblico. É incrível como ela pôde capturar um coração. E não é qualquer um. É aquele que pulsa dentro do peito de quem escreve esta reflexão. Sem truques, simpatias ou arçapões, a moça bonita e simpática entrou pelas veias cardíacas e se instalou. Como as artérias fecharam as portas de saída, não tem mais como ela fugir de lá. Estou determinado a conviver para sempre com isso. Sorte minha. Não podemos dizer o mesmo dela.

[...]


Não fosse o olhar clínico de Jesus, ninguém o teria percebido. Afinal, é realmente difícil prestar atenção em um sujeito de 1,5 metros de altura e 92 centímetros de cintura. Ainda mais, quando ele está em cima de uma figueira. Lucas nos diz o motivo de ter escalado aquela árvore: "E procurava ver quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura" (Lucas 19:3). Com estatura insuficiente para pôr um rato em fulga, não restou-lhe outra alternativa para chamar a atenção.

Agora, procure Zaqueu na lista de criaturas desejáveis, e fique frustrado (Lucas 19:7); nunca lhe dedicaram um fã clube. Pesquise fotos no Google, e esqueça a idéia de colocá-lo como papel de parede; nunca foi indicado para o prêmio de galã do ano. A revista "Celebrities" não lhe dedicaria sequer uma única página; ele nunca foi citado na mídia televisiva. Ninguém o lembra. Ninguém o deseja. Ninguém se importa. Só Jesus.

A multidão que acompanhava o Nazareno não pararia para aquele homem; Jesus parou a multidão por causa dele.
Pergunte desde quando ele é importante pra Jesus, e ouça a voz meiga responder: "-Desde Sempre". Antes mesmo que o menino de calças-curtas pudesse subir em árvores, já fazia parte da galeria dos amados (1 João 3:1; Apocalipse 3:9). Em posição fetal, Zaqueu já era conhecido de Deus (Jeremias 1:5) e o Senhor o alegrava (Salmos 139:13). Antes que viesse a existir, Deus já tinha a foto dele no porta-retrato da Sua escrivaninha (Isaías 49:16). Jesus se importou com Zaqueu, ao ponto de querer jantar em sua casa (Lucas 19:5).

[...]

O que uma criança pode oferecer aos pais, senão gritos e fraldas sujas? Mas pergunte para Jhoshy se ele se importa com isso. Um bebê não nos faz declaração de amor, mas ficamos felizes por poder amá-lo. Ele não nos agradece o esforço, mas ficamos satisfeitos pelo que fizemos. A realidade dele existir já é o grande motivo de tantos risos e de tanta alegria. Jhoshy quem o diga: Ele já perdeu inúmeras noites de sono, imaginando como seriá. Aquele moleque é muito importante para o Jhoshy.

[...]

Donna sempre foi moça simples. Sem decotes ou pinturas, acenos ou insinuações. Ela não precisou de esforço para fazer o coração disparar. O amor não exige muita coisa para acontecer. O sentimento é o suficiente. Nenhuma palavra foi dita naquela noite. Nenhum som. As mais belas frases de amor são proferidas no volume das vibrações do coração. A melodia que elas produzem são a canção que embala os sonhos, e declaram o quanto Donna é importante para mim.

[...]

O que o filho de Jhoshy, Donna e Zaqueu têm em comum? Eles são importantes para alguém. E todos nós, para Deus. E o melhor de tudo é que não precisamos oferecer-lhe muita coisa; Ele nos amou primeiro (1 João 4:19). Não necessitamos de ornamentos para chamar-Lhe atenção; Ele simplesmente sentiu-se atraído por nós (Isaías 44:1). Somos exatamente da forma que chama a atenção de Deus. Quer estejamos em árvores ou templos; quer vistamos terno preto ou jaleco desbotado; quer lhe ofertemos dízimos ou fraldas;
nada diminuirá a nossa importância para o Senhor.

Tem gente batendo na porta. Alguém resolveu jantar conosco. Pode ser o Mestre querendo pernoitar. Sorte nossa!

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Espetáculo do Perdão

"E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais" (João 8:11b).


As cortinas estavam por se abrirem. Todos haviam esperado aquele momento. Vendedores de lanche se preparavam para os clientes; jornalistas, para as manchetes; juristas e magistrados, para o julgamento. carrascos se armavam com pedras e crianças, com pipocas nas mãos. Afinal de contas, poucos instantes faltavam para o espetáculo começar.

Rodeada de incertezas e de um punhado de escribas e fariseus que a arrastavam para o tribunal, a senhora Madal tentava conformar-se com a idéia da morte vir primeiro que a aposentadoria. Lembrou da sua família, seus parentes e amigos. O erro cometido não teria volta. Arrepender-se já não era possível. Nenhum ouvido sensível. Nenhum olhar de compaixão. Nenhuma mão de socorro. Nenhum defensor... Nada de nada... Até encontrar Jesus.


"-Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando" (João 8:4), acusou o fariseu, apontando o indicador no rosto enxarcado de lágrimas. Antes que houvesse defesa, um escriba decretou a sentença: "-Na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas"; e, ainda: "Tu, pois, que dizes?" (João 8:5). Prestemos atenção na frase: "Tu, pois, que dizes"? Qual a opinião de Jesus? As pessoas diziam: "-Você é uma pecadora"! "Você não merece perdão"! "Você precisa morrer"! Mas, efetivamente, o que diz Jesus?

As pessoas podem dizer o que quiserem a respeito de mim e de você
; ninguém as impede de acusar. Mas elas não podem nos condenar. Os escribas e fariseus costumam usar colírios de longo alcance. Eles conseguem enxergar a poeira no olho dos mortais há um quilômetro de distância, mas não percebem a trave que está há um centímetro acima do seus próprios narizes. São hipermétropes quando o assunto é auto-exame. São biônicos quando querem achar réus.
A senhora Madal não precisava deles. Ela não necessitava que apontassem os seus erros. Queria ajuda.

Ela sabia o que havia feito; e Jesus sabia o que fazer. O Senhor apontou o dedo para o chão e começou a escrever. (Salmos 9:4; 2 Timóteo 4:8). O Justo Juiz dispensou pergaminhos e escribas, papéis e escrivães, computadores e digitadores. Ele próprio escreveu... e na areia.
"Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela" (João 8:7), foi a condição que o Senhor deu para condená-la. Seria o mesmo dizer: "-Quem não estiver aqui, nos avise agora"; ou: "Se você for tetraplégico, levante as mãos e caminhe rápido até aqui, por favor"! Estranhamente, ninguém se enquadrava em nenhuma dessas alternativas.

Os acusadores, um a um, foram saindo. As cortinas foram fechadas. Os assassinos perderam a oportunidade de matar; os comerciantes, de faturar; os jornalistas, de serem promovidos. Os juristas foram devorar livros; e as crianças, comer as guloseímas em casa.

Jesus escreve propositalmente as nossas falhas e pecados na areia. Ele quer nos mostrar que o risco na poeira não permanece quando submetido ao efeito do vento do Seu Espírito (João 3:8). Para provar que a mácula do pecado não resiste ao sopro poderoso dEle, o Salvador encheu os pulmões de ar. A mulher encheu o coração de esperança. Jesus provoucou uma pequena ventania no pó e o pecado se desfez. O auditório esvaziou-se (João 8:9) e o espetáculo foi suspenso (Romanos 8:2).

As palavras meigas da absolvisão soaram como música nos ouvidos dela: "Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais (João 8:11). A cadeira elétrica foi desligada no último instante. O perdão evitou a fatalidade.
Foi maravilhoso para Maria Madalena saber que Jesus dispensa a opinião de terceiros. Ele já tomou decisão em nosso favor, quando morreu na cruz (Romanos 3:25; Efésios 1:7). Não estaríamos na fila dos perdoados, se dependêssemos dos escribas e fariseus. Não importa a quantidade de acusadores. No final, é apenas você e Jesus. Basta se arrepender, pedir perdão e esforçar-se para acertar na próxima.

O salário do pecado é a morte (Romanos 6:23), mas Jesus nunca precisou matar ninguém. O dono da vida (João 10:10;11:25) faz com que os mais terríveis pecados se transformem em rabiscos no chão, quando levados até Ele. Como resultado do Seu sacrifício, Ele, inevitavelmente, nos fez cair nas garras da poderosa graça de Deus.

Um roteiro diferente sempre é escrito na vida daqueles que buscam o perdão. Jesus nos dá uma nova oportunidade ao dizer: "Vai-te e não peques mais". O palco foi, mais uma vez, montado. Uma nova platéia está se compondo. Veja: "Todos estão olhando para você!! Ouça o barulho. Não são pedras, são palmas e pipoca! Parece que a platéia apreciou o espetáculo do perdão".

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Medo de Jogar Dados

"A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda a sua disposição" (Provérbios 16:33).

Naturalmente, os dados devem estar presentes em todas as partes. No entanto, às vezes, eles ficam guardados em uma caixinha, na gaveta de baixo do armário. Lá, não se pode vê-los, pois as gavetas ficam sempre fechadas, e os armários também.

Não são tocados; permanecem inacessíveis. Tornam-se desconhecidos; motivo pelo qual as pessoas sentem medo deles. Essa é a razão de ter sempre alguém perdendo a oportunidade de ganhar.

Se tem um vivente com motivos para não mais jogar dados, o nome dele é Malco. Uma vez ele tentou a sorte e... conseguiu "um seis", ou melhor, "uma sexta". Para ser mais claro, o soldado que prendeu a Jesus na "sexta-feira da paixão" não teve, a princípio, nenhum motivo para comemorar resultados. Claramente, a sorte passou por longe dele. De toda a turba presente, ele foi o escolhido para o prêmio de perder a orelha.

Parece até que Pedro sabia a história de Malco (Lucas 22:50; João 18:10). Quem sabe alguém viu ele jogar o dado, e resolveu contar ao discípulo de Jesus? Seria esse o motivo de Pedro ter amolado a espada? Sejam quais forem as respostas, o que não podemos questionar é o fato de que aquele não havia sido o seu melhor dia, ou melhor, noite. Quem já cortou o próprio dedo, sabe do que estou falando. Sangue geralmente não combina com sorte; nem espada, com esperança.

Uma pessoa medrosa guardaria o seu dado, por acreditar haver nele apenas uma face. O "seis" da madrugada de "sexta-feira" pode parecer sombrio demais. Alguém sempre diz: "-É melhor não arriscar de novo"! E, muitas vezes, preferimos aceitar o conselho, e esconder o dado. O medo dele repetir o fracasso anterior é tão grande quanto o pânico de falhar outra vez. Porém, Malco resolveu confiar em Deus (Salmos 27:3; 56:3).

Na vida, assim que recebemos consciência dos nossos atos, recebemos um presente. Ele tem vários lados. A sorte geralmente está em um deles. O problema aparece quando acreditamos que o nosso dado não tem todos os lados, ou apenas os desagradáveis. Nesses momentos, ficamos sem forças para tentar, sem ânimo para apostar e, principalmente, sem motivos para comemorar. O desfecho daqueles que desistem facilmente não poderia ser diferente de insucesso.

Já dizia Albert Einsten: "Deus não joga dados". Essas palavras soam como verdadeiras na pena de Salomão em Provérbios capítulo 16 e versículo 33:
"A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda a sua disposição". Isso é absolutamente verdade. Tão importante quanto entender que a sorte independe de nós, é acreditar que ela está nas mãos de Deus. No dicionário divino, o verbete azar não pode ser lido. A sorte é criatura dEle e obedece aos seus comandos. E, se nós estivermos no centro da vontade de Deus, também será nossa aliada (Romanos 8:28).

Malco poderia largar tudo no ar, e se agarrar à depressão; poderia decidir por fazer algumas economias, e ajuntar o suficiente para uma plástica; guardar a sorte na gaveta de baixo da desilusão; ou, ainda, escondê-la no baú da desconfiança e enterrá-la para sempre no terreno da murmuração. Mas, diante de todas as alternativas possíveis, ele resolveu apostar mais uma vez, e agora em Jesus.

A sorte de Malco mudou quando confiada aos cuidados do Nazareno. Ele acreditou que dessa vez poderia ser diferente. O Jesus que controla o universo (Isaías 43:13), facilmente controlaria a sua sorte. Na madrugada fria da sexta-feira, um soldado ferido vê o meigo Salvador caminhar em sua direção, e pedir: "-Deixe-me fazer algo por você"! Com a orelha numa das mãos e a outra livre para afastar-lhes os cabelos ensangüentados, o Mestre fez a cirurgia antes que alguém sentisse falta da anestesia (Lucas 22:51)!

Tendo Jesus ao lado, Malco teve segurança para apostar. Podemos fazer o mesmo? A madrugada sombria que você porventura esteja passando pode estar a um minuto de ser revertida (Efésios 3:20). Há um sol desejando brilhar, no novo dia que vai surgindo. Há flores querendo perfurmar, e há pássaros desejosos de cantar. Só depende de você. Jesus está disposto a ajudá-lo! Vale a pena tentar de novo! O Senhor te convida a jogar o dado novamente. Se vale um palpite: "Aposto que dessa vez você terá motivos para comemorar".

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Pódio dos Absolvidos

"E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas" (Atos 10:34).

Conheça o filho de Jonas. Se aprendermos com as suas falhas, mereceremos uma medalha de prata. Se conseguirmos não imitar os seus erros, seremos dignos do troféu de ouro. No pódio dos discípulos exemplares, ele só teria lugar se houvesse, no máximo, mais dois concorrentes.

Judas vendeu. Tomé duvidou. Tiago e João negociaram posições. Filipe pediu uma garantia. Mas Pedro foi além. Pela lógica... "- Negar Jesus publicamente!? É, Pedro... você agiu errado" (diria o mais gabaritado promotor de justiça)! "- Pena máxima. Regime fechado e inafiançável" (seria a decisão do júri)! "- Decretada a sentença" (ao som do martelinho, seria o veredito do juiz)! Sem nenhum motivo para imitá-lo e todos para condená-lo, você e eu aplaudiríamos a decisão judicial.

Agora imagine que o caso pode não ser excessão. Será que mais alguém poderia errar dessa forma? Alguma vez na vida já cometemos falhas? Falamos mentiras? Ocultamos a verdade? Maltratamos as pessoas? Pensamos ou fazemos coisas desagradáveis a Deus? Será que quando isso acontece, estamos, de alguma forma, negando a Cristo? Se você nunca errou, tenha misericórdia de quem está escrevendo esta reflexão. Eu já errei. Ou melhor, erro... diariamente.

Deus é justo. Justiça seja feita! Mas por que será que não estou preso, nem você? A resposta para essa questão foi dada, por Jesus, há dois mil anos atrás: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu para... pregar liberdade aos cativos... a pôr em liberdade os oprimidos" (Lucas 4:18,19). Se assim não fosse, a terra estaria murada de grades.

Graças ao esforço do nosso Advogado - Jesus (1 João 2:1), fomos livres da condenação (Romanos 8:1). Pelo que recebemos vestes de salvação (Isaias 61:10), em lugar de modelitos listrados; anel no dedo (Lucas 15:22), em lugar de algemas nas mãos; nome escrito no Livro da Vida (Apocalipse 3:5), ao invés de uma ficha criminal. Liberdade eterna em Cristo (Gálatas 2:4), no lugar de prisão perpétua. Isso explica o motivo de Pedro ter sido salvo por um triz, e nós.

Jesus assumiu voluntariamente todos os nossos erros, falhas e pecados (1 Pedro 3:18). Isso rendeu-lhe um castigo e uma sentença dolorosa: "-Pena de morte"! No pódio das três cruzes, Jesus ocupou, sem merecer, o primeiro lugar. Uma coroa de espinhos foi o troféu e a morte, a recompensa pelos nossos pecados. Clamando em alta voz, Jesus finalmente expirou. No entanto, a premiação do Gólgota ainda é eficaz, pois Ele ressuscitou. Jesus vive e continuamente advoga as nossas causas (1 Timóteo 2:5; Romanos 8:34).

Ainda que sejamos desprezados, maltratados, julgados e condenados pelos homens, Jesus sempre estará disposto a oferecer perdão. Pedro reconheceu que Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34), e isso deve nos alegrar. Aqueles que erram menos, não são mais perdoados por Deus que nós. Ele ama a todos igualmente. Uma vez libertados das cadeias do pecado, o Senhor nos dará forças sobre ele. E, assim, teremos fiança divina para viver em liberdade.

Os Pedros ao redor do mundo têm motivos de sobra para comemorar. O pódio dos absolvidos tem vaga para cada um deles. As noites de cativeiro acabaram. Os dias de liberdade chegaram. Troquemos as celas pelos corredores da graça de Deus. Atravessemos os muros de segurança máxima, e cheguemos ao lugar que Ele deseja. A festa da alforria custou caro, mas não precisamos pagar nada. Alguém já perdoou a dívida, faz dois milênios.

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sábado, 10 de julho de 2010

Sem Medo de Amar

"No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor" (1 João 4:18).

Conta-se que um pássaro desconhecido levou certa criança para o topo de uma montanha íngreme. Sozinha e carecendo de socorro, a menina chorava. Pessoas comuns que passavam por aquele lugar, resolveram ajudar.

Após tentativas sem sucesso, por parte dos populares, os mesmos resolveram chamar a polícia. O laudo de avaliação do 1º Sargento atestou: "-É muito arriscado! Não podemos salvá-la. Mas... por que vocês não chamam o Corpo de Bombeiros"?

O muro de curiosos abriu-se como uma porta para que os bombeiros entrassem. Minutos se passaram... horas... e nada. O terror no rosto dos oficiais revelava a dificuldade. A ansiedade e o roer de unhas das pessoas, mostravam a descrença. Os berros da criança eram o resultado disso tudo. Até que um estampido de sinceridade ecoa no ar: "-Não podemos fazer nada"! - disse o chefe da guarnição.

Enquanto isso, alguém parecida ignorar os riscos e os laudos; desafiar o medo e a opinião popular. Um desconhecido avançou rapidamente em direção à menina. Parecia indomável. Como por milagre, ele escalou rapidamente a montanha até atingir o ponto mais alto, onde estava a menina. Como um herói televisivo, segurou a criança num dos braços e escalou de volta.

Em terra firme, o benfeitor foi entrevistado. Os repórteres das montanhas queriam saber: "-Quem é você"? Espantosa, não menos que a realização, foi a resposta. Ele disse: "-Eu sou o pai da criança". e completou: "-Amo essa menina como à minha própria vida"! Nesse momento, a brisa suave das colinas veio brindar a vitória da esperança sobre a descrença, da fé sobre a incredulidade. O amor havia lançado fora o medo da morte e arriscado a vida, pois o amor é forte como a morte (Cantares 8:6).

O medo do véu sombrio da morte poderia ser pretexto para alguém. Não para Jesus. O amor pelos que estavam em apuros foi razão dEle ter escolhido morrer (João 3:16). A indiferença cria desculpas; o amor gera motivos. O pretexto do sofrimento não seria o suficiente para desencorajá-lo. Mas o amor o motivou a entregar-se. E Ele assim fez.

Onde há amor, não existe espaço para o medo, uma vez que o medo é expulso pelo verdadeiro amor (1 João 4:18). O medo da decepção amorosa não atormentava o Mestre. Diante das hipóteses de jogar a toalhinha - escolhendo ficar para sempre longe de nós, e render-se ao temor; ou encará-lo, e viver eternamente em nossa companhia, Jesus escolheu a segunda opção (1 Timóteo 1:14).

Se o nosso caso é o da criança presa ao monte de medos, temos uma garantia. Se os laudos são desfavoráveis, ainda há chance. Se os nossos temores se tornaram amontoados de ladeiras nos caminhos íngremes da vida, há uma saída. Alguém, não por acaso, há dois mil anos, subiu a montanha mais dolorosa: o Gólgota (Montanha da Caveira). Trilhou o caminho mais difícil, enfrentou o maior desapoio popular, e sofreu o pior dos castigos. Sabe por quê? O amor ao dono do rosto que vemos no espelho é a resposta.

O medo de amar não estava entre os verbetes de Jesus (2 Tessalonicenses 2:16; Apocalipse 1:5). E não deve constar em nosso dicionário. Os gritos de alguém que clama são capazes de alcançar os ouvidos do Criador. Já ouço sons... Creio não ser de pessoas murmurando ou de laudos desanimadores. Parece o resgate! Olhe no lado certo e veja: Jesus está caminhando em sua direção. Ele tem um objetivo. O Salvador veio provar que não tem medo de mostrar o quanto ama você!

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terça-feira, 6 de julho de 2010

Quem Tem Medo de Gigante?

"Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva" (Lucas 8:50).

Cachorros assustam gatos. Felinos assombram ratos. Camudongos fazem elefantes arrepiar as orelhas. O medo está presente por todas as partes e na totalidade das espécies. Em todas as pessoas, dos mais diferentes tamanhos, e sem excessão de idade.

O medo das piores possibilidades são os mais atormentadores para os seres humanos
. A hipótese de ficar sem emprego. O medo de perder a família. O receio do aquecimento global ser verdade. A possibilidade de achar um monstro no armário ou de ser abduzido para marte. A hipótese dos marcianos não lhe oferecerem a Internet...

Estamos divididos entre medos imaginários e que nunca se tornam reais, e aqueles que mesmo parecendo reais, nunca deixam de ser imaginários. A verdade é que o medo nunca será fato consumado. E, mesmo que a pior possibilidade se torne real, a mesma deixa de ser medo. De tal forma que sentir medo é sofrer desnecessariamente por algo que não existe.

O medo de ver a mocinha de apenas doze anos ser nocauteada pela morte arrepiava a cabeleira de Seu Jairo. Um pai órfão seria a pior possibilidade que rondava os pensamentos do poderoso chefe judaico. No entanto,
a atitude que ele tomou em relação ao seu medo, ensina o que devemos fazer com os nossos. A Bíblia diz que ele "prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa" (Lucas 8:50). Ele simplesmente entregou os seus medos a quem poderia ajudá-lo. Ele orou.

Jesus ouviu aquele oráculo, entendeu e atendeu a solicitação. Jesus mudou a rota, e foi em direção ao pedido. Porém, enquanto vislumbrava uma chance a cada passo do Nazareno, Jairo recebeu a notícia: "Tua filha já está morta" (v.49). Em outras palavras: o seu medo deixou de ser ficção. já não era mais medo. Era fato. E o noticiarista ainda completa: "Não incomodes o Mestre" (v.49).

Desista dos seus sonhos! Não existe mais solução!! A menina já morreu!!! Faltarão exclamações e espaços para continuarmos escrevendo as insinuações que Jairo ouviu. Mas uma frase, apenas uma afirmação de Jesus, o fez ouvir as vibrações das cordas da esperança. Uma voz divina ecoou no ar como uma suave música: "Não temas; crê somente, e será salva" (v.50).

O chefe judeu mais uma vez alegrou-se. O sorriso estampado em seu rosto mais parecia uma fatia de melancia das grandes. Confiar em Jesus foi o suficiente para resolver seu problema. O medo sobrevive apenas no criadouro da incredulidade, e é alimentado pela ração do desconhecimento de Deus. Quando conhecemos, pedimos e confiamos em Jesus os nosso sentimentos mais tenebrosos, passaremos a pisar o gigante.

A menina foi ressuscitada por Jesus (vs.54,55). A fé na provisão divina também. Quem morreu foi a desconfiança, que gerava o medo. Esse último não resistiu. Jesus é vencedor e garante vitória sobre os nossos gigantes mais ferozes (Romanos 8:38,39). Os monstros-de-armários e os pilotos de discos voadores não são adversários capazes de derrotá-lo. Nem ao menos os nossos medos são maiores que Ele.

Pergunte a Jairo se valeu a pena orar e confiar os seus medos a Deus. Veja os pais: eles estão satisfeitos (v.56). Olhe o rosto corado da menina: Ela voltou à vida (v.56)! Está saudável! Contemple a face do Mestre da Galiléia. Ele está nos céus, esperando apenas uma oração (João 14:13;16:23). Estamos a um passo de derrotar os nossos gigantes. Não faz medo ter uma boa conversa com Jesus.

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Feliz Para Sempre

"Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre" (Salmos 136:1).

As alianças humanas se quebram, os acordos são rompidos; contratos, cancelados; e juras de amor eterno, desfeitas. Na sociedade moderna, poucos são os relacionamentos duradouros e muitos os laços destruídos.

O amor ao próximo está agonizando na UTI do egoísmo. E, o diagnóstico do Dr. Jesus afirma que o quadro clínico deve piorar nos próximos instantes (Mateus 24:12). Infelicidade, desânimo e dor são os sintomas de uma sociedade doentia, infiel e distante do Deus de amor (1 João 4:8,16).

Porém, há um remédio para a epidemia de desilusão. Deus continua a estabelecer casamentos com a humanidade. Não daqueles que duram uma lua-de-mel; entretanto, se acabam com o ciúme. Mas fortes o suficiente para resisitir às intempéries da vida e adentrar na eternidade (1 Tessalonicenses 4:17).

O Senhor propõe gratuitamente fidelidade, perdão e amor. Não é disso que precisamos? Se esses ingredientes estivessem à venda no mercado, seriam extremamente caros pela grande procura. E certamente não poderíamos contar com eles em nosso cardápio do dia-a-dia. Mas Deus os oferece sem reservas a quem aceitar um matrimônio com Ele (Apocalipse 21:2).

Estabelecer um pacto com Deus é a melhor coisa que o ser humano pode fazer. Não custa nada, e traz benefícios eternos (Salmos 136:1). Se isso lhe anima, saiba que Ele não se preocupa com a aparência, raça, cor, posição social ou situação financeira. Ele quer a nós, simplesmente porque nos ama!

O amor que Jesus tem por nós é o mesmo que Ele teve por Ester, Davi, Maria e Pedro. O Senhor preferiu morrer a negar esse sentimento (Romanos 5:8). Ele abençoou Ester, perdoou Davi, escolheu Maria e ergueu Pedro. Qual a semelhança que esses heróis da fé tinham entre si? A resposta é simples: um relacionamento profundo com Deus.

Há uma encomenda da parte de Deus para nós. Posso ouvir um toque de trombeta, ou será a campainha? Parece ser o entregador de pizza, ou quem sabe o portador de um convite? Abramos a porta dos sentimentos e o envelope. Leiamos o papel com texto dourado em alto relevo. Deixe-me dar uma dica: Será um pedido de casamento...? Pode ser a oportunidade de viver feliz para sempre!

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

A Chave que Abre Portas de Graça

"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Tessalonicenses 5:18).

"O-bri-ga-do"! Poucas sílabas geram tantos efeitos positivos quanto estas juntas. Uma palavra pequena e um significado tão grande quanto a gratidão. Só não maior que um "Obrigado, Senhor"!

Podemos até perguntar: "Agradecer o quê"?

Eu tenho motivos. Senti uma vontade muito grande de escrever sobre agradecimento. Você está suportando ler esta reflexão até aqui. Fico ternamente agradecido pelo esforço. Se, por acaso, conseguires acompanhar a leitura até o fim, estamos diante de "um verdadeiro milagre"!

Na instituição da Santa Ceia, temos que "o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu" (1 Coríntios 11:23,24). Observemos que Ele não disse Obrigado somente na manhã em que o aclamaram em Jerusalém, nem apenas na tarde em que os fariseus o chamaram de Mestre; mas, também, na noite em que foi traído por um amigo!

Podemos nos sentir desestimulados a dar graças quando recebemos a carta de aviso prévio, ou a inclusão do nome no Serviço de Proteção ao Crédito, ou o diagnóstico de câncer; ou, ainda, a notícia da perda do ente-querido. A decepção, a calúnia, a dor, o despreso e a proximidade da morte não pretendem motivar o ânimo. No entanto, Jesus se sentiu inspirado a agradecer.

"Na noite em que foi traído" pode ser a hora em que todas as esperanças vão embolando ladeira abaixo em direção ao abismo do desespero. Nesses momentos, recebemos do Senhor a orientação para dizer: "Muito obrigado" (1 Ts 5:18)! Agradecer em meio às adversidades, abre portas para bênçãos do Senhor.

Jesus foi traído e agradeceu. Foi abandonado por seus amigos e persistiu. Acusado injustamente e se recusou a reclamar. Afrontado na agonia da morte e perdoou. Mas não parou por aí... Ele ressuscitou em glória (Marcos 16:6). Dizer "Obrigado" na noite escura pré-getsêmane o levou ao trono de Deus (Hebreus 12:2).

Não temos nenhuma desculpa para reclamar, e todos os motivos do mundo para agradecer (Efésios 5:20). Você conseguiu ler até aqui. Durante esses poucos minutos que passaram, centenas de pessoas foram demitidas, receberam más notícias, estão bem próximas à morte, ou já morreram. Você está vivo! Isso é um milagre!!

Deus quer que sejamos gratos; e nós desejamos ser abençoados. Porém, as bênçãos do Senhor virão sobre as nossas vidas apenas quando aprendermos a agradecer. Esse é o momento. Algumas sílabas podem mudar as nossas vidas. "O-bri-ga-do Se-nhor" pode fazer toda a diferença. A oportunidade é esta. Talvez não haja outra chance.

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terça-feira, 22 de junho de 2010

O Cardápio do Futuro

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim" (João 14:1).

Imagine se fosse possível encomendar o futuro como se pede pizza. Você certamente diria algo mais ou menos assim: "Traga-me aqui uma porção gigante, sabor felicidade, recheada de muito amor e sem preocupações, por favor"!

O Disk-Futuro seria a solução para muita gente. As agências prometeriam satisfação garantida. Os slogans seriam algo como "encomende o seu futuro aqui, e viva livre das surpresas indesejadas"; ou "para que se preocupar com o dia de amanhã, ele está a um telefonema".

O mais impressionante disso tudo é que, mesmo não havendo um "0800" para o anti-extress, há uma saída para a ansiedade. Ainda que nenhum motoboy se disponibilize a entregar o pacote dos sonhos em sua casa, há alguém que o fará.


Não foi ninguém menos que o Senhor do Tempo (Apocalipse 1:8) que orientou a uma dúzia de discípulos ansiosos a não se preocuparem (João 14:11). Parece que estou vendo Pedro perguntar: "Como, Senhor"? E, não menos apreensivos, os outros onze olhando atentamente para ouvir a resposta de Jesus.

O Mestre, prontamente, responde: "Vocês já crêem em Deus"; e completa: "Creiam também em mim" (v.1)! A fé, e não a razão. A confiança, e não o medo. A certeza, em lugar da dúvida. A paz interior, substituindo a ansiedade. Jesus assegurou que não os deixaria órfãos (v.18).

Se realmente quizermos encomendar o futuro com os melhores ingredientes possíveis, o segredo está em confiá-lo a Deus (Salmos 37:5). Os pais da fé escolheram acreditar na providência divina, e não se arrependeram (Hebreus 11:33). Podemos fazer igual?

Há um homem vestido de branco caminhando em nossa direção. Ele tem um menu nãs mãos e um sorriso nos lábios. Podemos chamá-lo de garçom do céu. Ele veio perguntar o que queremos (Mateus 21:22). Aproveitemos a chance agora, ou passemos o resto da vida tentanto outra solução na lista telefônica.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Vitória Que Vence o Mundo

"Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (1 João 5:4).

Os museus guardam relíqueas; as joalherias resguardam jóias preciosas; os bancos encerram dólares em cofres blindados; e os verdadeiros cristãos precisam esconder a Palavra de Deus no cofre secreto do coração (Salmos 119:11).

Não são poucas as propostas para abrir mão das coisas que recebemos da parte de Deus. As sutilezas, o status social, a fama, o dinheiro e os prazeres que a vida oferecem, são ladrões dispostos a romper os muros da fé e a roubar aquilo que temos de mais precioso (João 10:10).

No entanto, em meio às filosofias que objetivam cauterizar as nossas mentes, temos do Senhor a orientação para proteger-nos com o "capacete da salvação" (Efésios 6:17a). Golias foi vencido por não utilizar esse instrumento de defesa (1 Samuel 17:49).

Enquanto Davi escondeu a fé em lugar seguro (Salmos 119:11), Golias a deixou descoberta; isso foi determinante para garantir a vitória daquele menino de Belém sobre o gigante filisteu. Os cristãos contemporâneos precisam entender que a fé é a garantia do triunfo e, sem ela, não se pode agradar a Deus (Hebreus 11:1,6).

Também devemos prosseguir "tomando sobretudo o escudo da fé", (Efésios 6:16a), a fim de neutralizar as investidas malignas. Protegendo a mente, pensaremos igual a Jesus (1 Coríntios 2:16). Guardando o nosso coração, estaremos pulsando em sintonia com o dEle (Provérbios 4:23). Segurando o escudo da fé num dos braços, teremos o outro livre para erguer a espada.

O escudo promove a defesa, enquanto que a "espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Efésios 6:17b) nos capacita a ferir o Inimigo. Esse, por não ser natural, requer combate à altura. E Deus está disposto a nos entregar as armas sobrenaturais potentes para vencê-lo (Efésios 6:10-18).

Algumas pessoas apostatam da fé por
coisa pouca. Outros "não abrem nem para um trem carregado de pólvora". Em qual dessas duas situações estamos nos achando agora? Estamos recuando para a perdição ou crendo para conservação da alma (Hebreus 10:39)? A vitória será dada através de Jesus para aqueles que resistirem atè à última trincheira (1 Coríntios 15:57).

Avancemos, assim, como verdadeiros guardiães capazes de "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Judas 1:3), lembrando-nos sempre que "ser vitorioso não é apenas ostentar uma medalha de ouro ao final da batalha; e sim, ter coragem para erguer o troféu da fé no decorrer dela". Se quer uma dica de lugar seguro para guardar esse troféu, eu sugiro a sala principal do seu coração.

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Exemplo de Vencedor

"Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" (João 16:33).

Traído, abandonado, ferido, falsamente acusado, condenado, torturado e no caminho que o levaria à morte. Se um dia existiu alguém com motivos para desanimar, esse alguém foi Ele.

Ele sempre foi esforçado, visitou, deu presentes e fez amigos. Mas, num momento, pediu por socorro, mas ele não chegou. Procurou alguém e não o encontrou. Chamou por um amigo, que não veio. Então resolveu clamar aos céus, e... também... não teve resposta (Marcos 15:34).

Então, ele jogou tudo para o alto. Esculhambou os falsos amigos e enrostou-lhes suas falhas. Xingou os carrascos e prometeu-lhes vingança. Murmurou aos céus e apostatou da fé. Certo? Errado!! A maioria das pessoas tomaria atitudes preciptadas, mas ele não. Jesus foi gentil, perdoou e não abriu mão da fé.

Tendo o direito de reclamar, ele agradeceu. Sendo oferecida a oportunidade de parar, ele prosseguiu até o fim. Jesus preferiu a morte a desistir do plano que lhe havia sido traçado (Hebreus 12:2). Diante do sofrimento enfrentado pelos guetos de Jerusalém rumo à cruz, o nazareno não quis entregar os pontos.

As maiores graduações são conferidas apenas aos soldados corajosos. As medalhas de honra ao mérito, aos atletas dispostos. O troféis de vencedor, aos que sentem ânimo para seguir o exemplo do Mestre (João 13:15; Tiago 1:12; Apocalipse 2:10). O título de seguidor de Jesus, aos que vencem o mundo (João 16:33).

Antes de render-se às aflições da vida, queira lembrar que o Senhor sofreu muito mais. Não esqueça que ele percorreu caminhos mais espinhosos, levou mais pedradas, foi mais ferido e chegou a morrer. Mas não reclamou, nem desistiu (Filipenses 2:5-8).

O carpinteiro humilde ressuscitou e está assentado no mais alto posto do universo: o trono de Deus (Filipenses 2:9; Hebreus 12:2). Por isso, procuremos entender que não importa a nossa origem, nem os labores pelos quais passamos, e sim, mantermos a confiança de que, assim como Jesus foi vitorioso, ele também nos ajudará a vencer (Romanos 8:37).

Se isso é o suficiente para lhe inspirar, não vai dar outra: a vitória está garantida. Prepare os trajes de gala, o bolo e a coca-cola. Convide os parentes e amigos. Todos certamente irão apreciar a sua foto no pódio, emoldurada em dourado, e centralizada na sala da sua casa. Ah, já ia esquecendo: "Parabéns pela vitória"!

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Pra Que Stress?

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças" (Filipenses 4:6).

Quantas vezes você já resolveu um problema lembrando dele? Já diminuiu-o por não ter conseguido esquecê-lo? Mas, quantas vezes criou-o quando sentiu o medo dele vir a existir?

Talves suas respostas tenham sido as seguintes:

Para a pergunta 1, resposta: Nenhuma;
Para a pergunta 2, resposta: Não; e,
Para a pergunta 3, resposta: Muitas.

Boa parte dos problemas psíquicos da atualidade têm como raiz a ansiedade. Tudo começa com uma simples preocupação que vai, a cada dia, tornando-se incontrolável. Na maioria das vezes, a inquietude decorre de fatos que incomodam sem ao menos existir.

Uma vez li que sofrer antes do necessário, significa sofrer mais do que o necessário. A inquietação rouba o tempo presente e compromete o futuro. Jesus orientou os seus discípulos a não viverem anciosos, mas a confiarem no Deus que cuida até dos pássaros (Mateus 6:25,26).

Nunca vi um pardal preocupado. Todos os dias, ele desperta ainda muito cedo de um ninho inóspito e logo vê a luz do sol. Após cantar um hino em louvor a Deus, sai à procura do alimento para o dia. Um ninho não tem despensa; logo, o pássaro não ajunta semente para o outro dia, nem trabalha além do necessário.

Cada dia, traz consigo surpresas boas e más (Mateus 6:34). A nossa ansiedade de hoje é insuficiente para mudar a realidade pra melhor. No entanto, temos de Deus a promessa de que devemos entregar os nossos caminhos a Ele, para que o Senhor venha a agir por nós (Salmos 37:5).

Na verdade, precisamos aprender a viver um dia de cada vez. Vivamos este momento como se fosse o último. Se quisermos mudar o passado (ontem) no dia de hoje, não o conseguiremos, pois é tarde demais. Da mesma forma, o futuro (amanhã) está muito longe das nossas mãos.

O dia de hoje está acontecendo agora. ele representa um presente de Deus e precisa ser aproveitado. O propósito de Deus ao fazê-lo foi para que tivéssemos mais uma oportunidade de ser feliz. Afinal de contas, pra que preocupar-se demasiadamente com o dia de amanhã, se ele acaba depois de amanhã?

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terça-feira, 16 de março de 2010

O Começo e o Fim

"Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança" Hebreus 6:11.

Pergunte para um atleta que recebeu o bronze por causa de um erro banal a importância de receber uma nova chance. Ou para aquele que ficou fora do pódio por questão de centésimos, o valor de poder refazer tudo.

Embora não aconteça nos grandes estádios olímpicos, na longa competição da vida, sempre estamos recebendo a oportunidade de fazer melhor. Cada dia traz consigo uma nova chance e a possibilidade de iniciar do ponto de partida.

Muitas medalhas deixaram de adornar peitos de corredores que largaram na frente. Troféus não enfeitaram estantes de polipositions. Diplomas não foram postos na parede dos favoritos. Algo em comum: Todos eles, mesmo começando muito bem, foram incapazes de permanecerem até o fim.

Há muitas pessoas que praticam o esporte conhecido como "vôo da galinha", porém poucos que voam como águia. Esta última decola numa subida progressiva até atingir o seu objetivo; preciso dizer-lhe o desempenho da galinha? Subir rápido e descer ainda mais rápido é menos importante que decolar devagar, mas seguir numa linha progressiva, firme e constante (I Corintios 15:58).

A exemplo dos patriarcas, quando conhecemos a Deus, recebemos dEle vigor para iniciar uma carreira que nos levará ao céu (Hebreus 11:13-16). Isso começamos a fazer com muito esmero e apreço. Porém, com o passar do tempo, os passos vão ficando cada vez menos expressivos até que decidimos "pedir férias da fé" ou "aposentar-se de cristão".

O apóstolo Paulo compara a vida cristã ao esforço atlético (1 Corintios 9:24), no qual o compeditor precisa evitar algumas coisas (desânimo, cansaço, fraqueza, etc.), a fim de alcançar a linha de chegada. O soldado cansado olha para a rede, o trabalhador fatigado para a aposentadoria e o atleta persistente para o pódio. O cristão vencedor olha para Jesus, o autor e consumador da fé (Hebreus 12:1,2), que o dará forças para fazê-lo subir como uma águia (Isaías 40:31).

Entre começar bem ou terminar bem, os vencedores escolhem a segunda opção. O que determina a vitória não é a perfeição da partida, mas a maestria da chegada. No entanto, é possível começar e terminar bem. O dia de hoje foi uma dádiva de Deus para que você possa iniciar sua história com Cristo e permanecer com Ele até o fim, para receber a coroa da vida (Tiago 1:12; Apocalipse 2:10).

Você está correndo no estádio da vida, no qual existem muitos acidentes de percurso. No entanto, nos maiores desabores, queira olhar para o Jesus que venceu o mundo (João 16:33). Com Cristo, o fim das coisas é melhor que o princípio delas (Eclesiastes 7:8). Você foi feito por Deus para ser campeão (Romanos 8:37). Os anjos do céu estão segurando bandeiras com a sua foto e gritando seu nome das arquibancadas celestiais. Será que estou ouvindo um grito: "Èeee campeãaao"?

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sábado, 6 de março de 2010

Quer Receber? Ofereça

"Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros" (João 13:14).

Existe uma necessidade básica que se limita aos seres humanos que respiram sobre a terra. A mesma se manifesta, inevitavel e incontavelmente, no período entre a data do nosso nascimento e morte. Todos queremos receber, mas quase ninguem está disposto a oferecer.

Teremos o suficiente para nós se o liberarmos para os outros. Não ficamos mais pobres quando o gastamos, nem mais rico quando o economizamos. Essa necessidade chama-se PERDÃO.

Na noite em que foi traído, Jesus ofereceu previamente perdão aos seus discípulos. Ele bem sabia que o discípulo mais amado, apenas o veria sofrer de longe; o mais fiel, o negaria mais de uma vez; o de maior confiança - o tesoureiro - o venderia. Os outros prefeririam o esconderijo insalubre das cavernas a apoiar o Nazareno.

E Jesus? Ele aproveitaria aquela ocasião para se vingar? Mandaria um raio do céu para fulminar aquela dúzia de traidores? Usaria de sua autoridade para os maltratar. Claro que não! Jesus poderia lançar-lhes em rosto as suas ingratidões, mas ele preferiu lavar-lhes os pés (v.5). Justamente a tarefa mais desprezível, feita pelo escravo de escala mais baixa.

Para perdoar, Jesus não utilizou muita coisa: não exigiu penitência, boas obras ou purgatório (Tito 3:5). Uma bacia, um pouco d'água e a barra de sua toalha foram suficientes. Ele tirou a túnica, enrrolou-se na toalha e agachou. Aquele que formou o universo se propôs a limpar os pés de viajantes exaustos e a enxugá-los na sua própria toalha.

O perdão de Jesus não se limita ao merecimento do homem, mas estende-se à plenitude de Sua infinita misericórdia. Todos, sem excessão, usufruiram daquele gesto. Exatamente o que merecia receber gentileza, foi gentil; o que é Senhor, fez-se servo. Diante de pecadores, se apresentou como perdoador. Diante de traidores ingratos, Jesus foi generoso.

O próprio Jesus afirmou ser melhor dar do que receber (Atos 20:35). O segredo para receber o perdão de Deus é começar perdoando quantas vezes for necessário (Mateus 18:21,22; Lucas 17:4). Não façamos do outro nosso próprio instrumento de tortura. A amargura só traz sofrimento para aquele que a possui, enquanto que o perdão traz alegria (2 Corintios 2:7).

Liberemos o perdão ao próximo, se é que desejamos realmente ser perdoados por Deus (João 20:23).

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