quarta-feira, 31 de março de 2010

Pra Que Stress?

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças" (Filipenses 4:6).

Quantas vezes você já resolveu um problema lembrando dele? Já diminuiu-o por não ter conseguido esquecê-lo? Mas, quantas vezes criou-o quando sentiu o medo dele vir a existir?

Talves suas respostas tenham sido as seguintes:

Para a pergunta 1, resposta: Nenhuma;
Para a pergunta 2, resposta: Não; e,
Para a pergunta 3, resposta: Muitas.

Boa parte dos problemas psíquicos da atualidade têm como raiz a ansiedade. Tudo começa com uma simples preocupação que vai, a cada dia, tornando-se incontrolável. Na maioria das vezes, a inquietude decorre de fatos que incomodam sem ao menos existir.

Uma vez li que sofrer antes do necessário, significa sofrer mais do que o necessário. A inquietação rouba o tempo presente e compromete o futuro. Jesus orientou os seus discípulos a não viverem anciosos, mas a confiarem no Deus que cuida até dos pássaros (Mateus 6:25,26).

Nunca vi um pardal preocupado. Todos os dias, ele desperta ainda muito cedo de um ninho inóspito e logo vê a luz do sol. Após cantar um hino em louvor a Deus, sai à procura do alimento para o dia. Um ninho não tem despensa; logo, o pássaro não ajunta semente para o outro dia, nem trabalha além do necessário.

Cada dia, traz consigo surpresas boas e más (Mateus 6:34). A nossa ansiedade de hoje é insuficiente para mudar a realidade pra melhor. No entanto, temos de Deus a promessa de que devemos entregar os nossos caminhos a Ele, para que o Senhor venha a agir por nós (Salmos 37:5).

Na verdade, precisamos aprender a viver um dia de cada vez. Vivamos este momento como se fosse o último. Se quisermos mudar o passado (ontem) no dia de hoje, não o conseguiremos, pois é tarde demais. Da mesma forma, o futuro (amanhã) está muito longe das nossas mãos.

O dia de hoje está acontecendo agora. ele representa um presente de Deus e precisa ser aproveitado. O propósito de Deus ao fazê-lo foi para que tivéssemos mais uma oportunidade de ser feliz. Afinal de contas, pra que preocupar-se demasiadamente com o dia de amanhã, se ele acaba depois de amanhã?

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terça-feira, 16 de março de 2010

O Começo e o Fim

"Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança" Hebreus 6:11.

Pergunte para um atleta que recebeu o bronze por causa de um erro banal a importância de receber uma nova chance. Ou para aquele que ficou fora do pódio por questão de centésimos, o valor de poder refazer tudo.

Embora não aconteça nos grandes estádios olímpicos, na longa competição da vida, sempre estamos recebendo a oportunidade de fazer melhor. Cada dia traz consigo uma nova chance e a possibilidade de iniciar do ponto de partida.

Muitas medalhas deixaram de adornar peitos de corredores que largaram na frente. Troféus não enfeitaram estantes de polipositions. Diplomas não foram postos na parede dos favoritos. Algo em comum: Todos eles, mesmo começando muito bem, foram incapazes de permanecerem até o fim.

Há muitas pessoas que praticam o esporte conhecido como "vôo da galinha", porém poucos que voam como águia. Esta última decola numa subida progressiva até atingir o seu objetivo; preciso dizer-lhe o desempenho da galinha? Subir rápido e descer ainda mais rápido é menos importante que decolar devagar, mas seguir numa linha progressiva, firme e constante (I Corintios 15:58).

A exemplo dos patriarcas, quando conhecemos a Deus, recebemos dEle vigor para iniciar uma carreira que nos levará ao céu (Hebreus 11:13-16). Isso começamos a fazer com muito esmero e apreço. Porém, com o passar do tempo, os passos vão ficando cada vez menos expressivos até que decidimos "pedir férias da fé" ou "aposentar-se de cristão".

O apóstolo Paulo compara a vida cristã ao esforço atlético (1 Corintios 9:24), no qual o compeditor precisa evitar algumas coisas (desânimo, cansaço, fraqueza, etc.), a fim de alcançar a linha de chegada. O soldado cansado olha para a rede, o trabalhador fatigado para a aposentadoria e o atleta persistente para o pódio. O cristão vencedor olha para Jesus, o autor e consumador da fé (Hebreus 12:1,2), que o dará forças para fazê-lo subir como uma águia (Isaías 40:31).

Entre começar bem ou terminar bem, os vencedores escolhem a segunda opção. O que determina a vitória não é a perfeição da partida, mas a maestria da chegada. No entanto, é possível começar e terminar bem. O dia de hoje foi uma dádiva de Deus para que você possa iniciar sua história com Cristo e permanecer com Ele até o fim, para receber a coroa da vida (Tiago 1:12; Apocalipse 2:10).

Você está correndo no estádio da vida, no qual existem muitos acidentes de percurso. No entanto, nos maiores desabores, queira olhar para o Jesus que venceu o mundo (João 16:33). Com Cristo, o fim das coisas é melhor que o princípio delas (Eclesiastes 7:8). Você foi feito por Deus para ser campeão (Romanos 8:37). Os anjos do céu estão segurando bandeiras com a sua foto e gritando seu nome das arquibancadas celestiais. Será que estou ouvindo um grito: "Èeee campeãaao"?

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sábado, 6 de março de 2010

Quer Receber? Ofereça

"Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros" (João 13:14).

Existe uma necessidade básica que se limita aos seres humanos que respiram sobre a terra. A mesma se manifesta, inevitavel e incontavelmente, no período entre a data do nosso nascimento e morte. Todos queremos receber, mas quase ninguem está disposto a oferecer.

Teremos o suficiente para nós se o liberarmos para os outros. Não ficamos mais pobres quando o gastamos, nem mais rico quando o economizamos. Essa necessidade chama-se PERDÃO.

Na noite em que foi traído, Jesus ofereceu previamente perdão aos seus discípulos. Ele bem sabia que o discípulo mais amado, apenas o veria sofrer de longe; o mais fiel, o negaria mais de uma vez; o de maior confiança - o tesoureiro - o venderia. Os outros prefeririam o esconderijo insalubre das cavernas a apoiar o Nazareno.

E Jesus? Ele aproveitaria aquela ocasião para se vingar? Mandaria um raio do céu para fulminar aquela dúzia de traidores? Usaria de sua autoridade para os maltratar. Claro que não! Jesus poderia lançar-lhes em rosto as suas ingratidões, mas ele preferiu lavar-lhes os pés (v.5). Justamente a tarefa mais desprezível, feita pelo escravo de escala mais baixa.

Para perdoar, Jesus não utilizou muita coisa: não exigiu penitência, boas obras ou purgatório (Tito 3:5). Uma bacia, um pouco d'água e a barra de sua toalha foram suficientes. Ele tirou a túnica, enrrolou-se na toalha e agachou. Aquele que formou o universo se propôs a limpar os pés de viajantes exaustos e a enxugá-los na sua própria toalha.

O perdão de Jesus não se limita ao merecimento do homem, mas estende-se à plenitude de Sua infinita misericórdia. Todos, sem excessão, usufruiram daquele gesto. Exatamente o que merecia receber gentileza, foi gentil; o que é Senhor, fez-se servo. Diante de pecadores, se apresentou como perdoador. Diante de traidores ingratos, Jesus foi generoso.

O próprio Jesus afirmou ser melhor dar do que receber (Atos 20:35). O segredo para receber o perdão de Deus é começar perdoando quantas vezes for necessário (Mateus 18:21,22; Lucas 17:4). Não façamos do outro nosso próprio instrumento de tortura. A amargura só traz sofrimento para aquele que a possui, enquanto que o perdão traz alegria (2 Corintios 2:7).

Liberemos o perdão ao próximo, se é que desejamos realmente ser perdoados por Deus (João 20:23).

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terça-feira, 2 de março de 2010

Olhar o Futuro com Esperança

"Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus" (Hebreus 12:2).

Diz o provérbio: "o que os olhos não vêem, o coração não sente". Segundo a Bíblia, é do coração que procedem as saídas da vida (Provérbios 4:23). Assim, viveremos melhor à medida que miramos o olhar no Senhor e confiamos o nosso coração aos Seus cuidados.

Um exemplo de atitude correta diante das adversidades, pode ser encontrado no capítulo 39 do Gênesis. José, o filho mais velho de Jacó, havia sido vendido como escravo para o oficial de Faraó. Na casa de Potifar, Ele foi tentado para pecar com a mulher do seu senhor, mas não o fez por temor a Deus.

Algumas pessoas nem precisam serem convidadas para o pecado, para cometê-lo. Porém, José preferiu olhar para o Senhor. Ele mesmo disse: "-Como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus" (v.9c)? No momento crítico, ele preferiu olhar para a Palavra de Deus!

O fato de ter escolhido obedecer, lhe custou dois anos de reclusão. José preferiu ir morar numa prisão fétida a deixar de olhar para o Senhor (Hebreus 10:38). Com apenas uma refeição por dia e nenhum banho em uma semana. Sem creme dental ou roupas limpas, aquele moço não esqueceu de confiar em Deus.

Entretanto, a cela estava dentro do roteiro prescrito por Deus e que o levaria ao trono. De escravo para senhor, não demorou muito.
De prisioneiro para governador do Egito, foi apenas um passo. O fato de José saber quem era e onde Deus podia fazê-lo chegar, fez toda a diferença.

Jesus é o maior exemplo. Ele, conhecendo o itinerário que lhe estava proposto, não se deteve diante das dificuldades. O Cristo de Deus suportou a cruz e desprezou a afronta. Em outras palavras, olhou para além do sofrimento e da oposição: Ele olhou para além do problema e conseguiu contemplar a solução. Isso foi suficiente para fazê-lo sentar no trono de Deus (Hebreus 12:2).

Muitos não pensariam duas vezes antes de pecar; José resistiu até o último momento. Outros não veriam nada além de três paredes e uma grade; ele viu um estágio. As massas preferem ver apenas a parede; ele achou uma porta aberta. Essa mesma porta está ao seu dispor. Passe por ela e você terá a surpresa da parte de Deus lhe esperando do outro lado.

Algumas pessoas vêem apenas o que querem para sua vida. Outras não conseguem enxergar um palmo a frente do nariz. Mas Deus preparou coisas especiais para serem vistas por aqueles que querem uma vida inteira olhando para Ele (I Corintios 2:9). Os discípulos viram somente a Jesus (Mateus 17.8) e nenhum deles se arrependeu por isso.

Escolher obedecer a Deus é a atitude mais sábia possível. A diferença entre o nosso estado atual e o milagre de Deus pode depender de onde estamos direcionando nossas expectativas e a quem estamos confiando o nosso coração. Eis a forma de olhar o futuro com esperança. E, quanto a você, já escolheu para onde vai ficar olhando?

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