sábado, 25 de julho de 2009

Esperança na Ressurreição

Recuemos no tempo pouco menos de 2000 anos atrás. O cenário: um túmulo frio, no qual jazia o corpo gélido de um nazareno, sepultado no último final de semana. Ao redor dele, dois soldados romanos que guardam aquele local como à sua própria vida. Pouco mais distante, vários discípulos temerosos estão se escondendo por entre os guetos urbanos.

As coisas continuaram assim, até o momento em que uma série de acontecimentos sobrenaturais mudou tudo. Um grande terremoto se fez e um anjo com aspecto de relâmpago, vestindo roupas brancas como a neve, rompeu o silêncio daquela manhã de domingo:
"Ele não está aqui, porque já ressucitou, como tinha dito" (Mateus 28.6).

Os soldados ficaram como mortos. Os fariseus estatalados. As pessoas confusas. Se eles pudessem fazer alguma coisa para provar que o anjo estava mentindo, certamente fariam. Mas
não puderam apresentar o corpo de Jesus. Se conseguissem fazê-lo, o cristianismo já teria nascido morto.

"Jesus ressuscitou! Ele está vivo"!
Bradavam os discípulos, cheios do poder de Deus (At 11.20). Aqueles que antes estavam cheios de medo e covardia, agora arriscavam suas vidas pelas praças. A Ressurreição traz uma mensagem de coragem e esperança: "Alguém foi capaz de vencer a morte"! Quem mais pode fazer tal? Confúcio, Buda ou Maomé? Terminantemente, nenhum deles. Todos eles jazem debaixo de sete palmos de terra. Jesus está nos céus (At 7.55).

Nas palavras ditas pelo anjo do Senhor, reside a nossa Gloriosa Esperança:
"Ele não está aqui, porque já ressucitou, como tinha dito". Está aí, bem pertinho, do seu lado, ou melhor, o Senhor Jesus reina vivo dentro de você! Saiamos, também, a anunciar essa verdade por entre as pessoas.

"Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" (1ª Corintios 15.55)

"Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho"
(2ª Timóteo 2.8)



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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tempo do Homem X Tempo de Deus

Certamente você é uma das pessoas que têm promessas de Deus. Refiro-me áquelas que, uma vez ouvidas, não dá pra esquecer.


A partir daí, esperamos... e, pode ser que por um tempo nada aconteça. Você pode estar se sentindo assim nesse momento. Talvez esteja acreditando que Deus se esqueceu ou voltou atrás na sua palavra.


Importa, aqui, entender uma verdade: o tempo de Deus é diferente do nosso. A palavra usada para tempo humano na Bíblia vem do grego chronos, se referindo a segundos, horas, dias, noites, anos...


Em outro prisma, está o tempo de Deus, originado do kairós, que refere-se à eternidade indeterminada. “Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia; o Senhor não retarda a sua promessa” (2ª Pe 3.8,9).


O escritor aos Hebreus assevera: “Ainda mais um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará...” (Hb 10.37).


Onde Ele está não existe contagem de tempo. Caso alguém esteja esperando por mil anos (creio não ser esse o seu caso), para Deus foi como a vigília de ontem.


Mas o melhor vem agora: A SUA PALAVRA NÃO MUDA (Is 40.8). O que Deus falou haverá de se cumprir. Só depende de você. Os homens prometem e depois não podem fazer, Deus não conhece limites.


Por essa e por outras, vale a pena esperar o tempo de Deus. Pois, se por um lado, pode parecer longo demais; por outro, é uma nota promissória assinada e garantida para o tempo determinado (Ec 3).


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terça-feira, 21 de julho de 2009

Não Deixe o Sonho Morrer

Todas as pessoas gostam de sonhar. O problema reside no fato de que nem todas estão dispostas a pagar o preço para que eles se realizem. Quando deixam de sonhar, essas pessoas simplesmente perdem a inspiração de viver.

Encontramos vários sonhadores persistentes na Bíblia. No capítulo cinco e versículo cinco do evangelho escrito por João, temos o caso de um deles. Há exatamente trinta e oito anos um homem alimentava o sonho de poder andar.

"-Muito difícil"! - diziam alguns.

"-Impossível"! - garantia a maioria.


Já percebeu que quase ninguém ajuda a dar vida aos seus sonhos, mas quase todas as pessoas procuram matá-lo? José, Naamã, Davi, Mefibosete e tantos outros passaram por isso. Acredito que com você não será diferente.


Aprendemos que a persistência é uma arma poderosa. Foi Jesus mesmo quem disse:
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Lucas 11.9). Aquele homem agüentou firme aproximadamente o tempo que Calebe esperou. Agora eu pergunto: "Qual deles se arrependeu de sonhar"? Nenhum!

Também é preciso entender que existe um detalhe que faz toda a diferença:
"E Jesus, VENDO este deitado e SABENDO que estava neste estado havia muito tempo" (João 5.5). Jesus viu! Jesus sabia! Ou seja, o Deus que tudo vê (Provérbios 15.3) e que sabe de tudo (João 21.17) conhece perfeitamente aquilo que você mais deseja.

Outra coisa que podemos observar é a forma que o Senhor Jesus utiliza para realizar o milagre. Aquele homem esperava ser lançado na água (João 5.7), Jesus realizou o milagre mandando-o levantar e levar a sua cama (v.8). É imprescindível entender essa realidade:
o milagre nem sempre acontece da forma que pensamos.

José, Davi, Mefibosete, Calebe, Naamã e o paralítico de Betesda puderam comemorar. Pois não deixaram o seus sonhos morrerem e
Deus, por sua vez, os mateve vivos até que todos eles se realizassem.

Jesus é o maior realizador de sonhos que existe. Basta sonhar os sonhos que ele se agrada e, caso seja útil para nós, certamente ele os realizará. Consigo ver, pelos olhos da fé, os seus sonhos também sendo realizados. O seu cumprimento está bem pertinho, está vindo... logo ali. E lembre-se: "-você nunca será capaz de sonhar acima daquilo que Deus pode realizar em sua vida".

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sábado, 18 de julho de 2009

Não Se Decepcione Mais

Alguma vez você já sentiu a dor de ter sido enganado? Decepcionado? Caso a resposta seja “SIM”, você, inevitavelmente, é uma pessoa NORMAL. Nove a cada dez pessoas foram vítimas desse mal. A que ainda não foi, certamente está para nascer.

O que mais incomoda é que somos enganados por aqueles nos quais acreditamos de corpo e alma. Se não confiássemos nessas pessoas, evitaríamos a desilusão. No entanto, as mesmas aparecem como amigos, irmãos, companheiros. Ou seja, pessoas acima de quaisquer suspeitas.


E agora? Confiar em quem, se todos os que “pisam na bola” são, a princípio, insuspeitos? Em meio a toda essa enxurra de perguntas, ouve-se a voz de um ex-pescador dizer: “a palavra do Senhor permanece para sempre” (1ª Pedro 1.25a).


A fórmula para não decepcionar-se esta aqui. Nós, que cremos na Palavra, devemos entender que os governos mudam, Deus não. Os sistemas mudam, Deus não. Os homens mudam, em Deus não há mudança nem sombra de variação alguma (Tiago 1.17).


Jesus, ao nos prometer fidelidade, jamais quebrará o pacto. Nós vivemos quebrando acordos, principalmente aqueles feitos com Deus. Costumamos fazer hoje ou agora, e desfazer daqui a pouco ou amanhã. Mas, ainda que sejamos infiéis, ele permanece fiel (2ª Timóteo 1.13a).


Paulo perguntou uma vez: “Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus” (Romanos 3.3)? No versículo seguinte, o apóstolo responde: “De maneira nenhuma!” (v.4).


Diante do exposto, chegamos à conclusão de que a melhor amizade a ser mantida é com o Senhor Jesus. As demais serão secundárias, porque às vezes não são verdadeiras e se rompem; mas, ainda que essas deixem de existir, aquela permanece para sempre (Isaías 40.8).


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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Esperança até na Morte

A cada dia que passa, inevitavelmente, nos aproximamos da morte. As pessoas geralmente temem esse acontecimento, chegando a desacreditar que também chegará o seu dia. Nenhum avanço científico produzido no mundo foi capaz de mudar essa dura realidade.

O homem é constituído por uma trindade de elementos, a saber: corpo, alma e espírito (1ª Tessalonicenses 5.23; Hebreus 4.
12). A morte física, por sua vez, resulta da separação entre a parte material (corpo) e a imaterial (alma e espírito). O corpo é pó e retornará ao pó da terra, enquanto que o espírito e a alma hão de prestar contas diante de Deus (Eclesiastes 12.7).

A Bíblia nos deixa uma fonte de esperança para aqueles que temem a Deus. Utilizando a comparação da morte com uma semente, entedemos a morte como uma passagem: a semente precisa morrer e ser enterrada, para entrar numa nova vida (1ª Corintios 15.36). Dessa forma, precisamos nos despir desta embalagem física para assumir um corpo espiritual. Há quem diga que o crente não morre, apenas muda de residência (Lucas 16.22).


Os corpos que tiveram membros amputados, por exemplo, não entrarão na eternidade da mesma forma. No céu, não haverá aleijados, coxos, cegos, doentes, depressivos ou contristados (1ª Co 15.42). O Senhor tornará os nossos corpos completos e perfeitos, assim como eram antes de terem sido manchados pelo pecado (Filipenses 3.21).


Assim sendo, não podemos, nem devemos, encarar a morte com tristeza. Mas sim, como uma nova vida. Um céu iluminado se abre para aqueles que partem daqui convictos de que passará a habitar para sempre com o Senhor Jesus (1ª Tessalonicenses 4.17). Essa é a nossa Gloriosa Esperança!!

"O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer"
(1ª Corintios 15.36).


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quarta-feira, 15 de julho de 2009

O Deus que controla o mundo

Terminantente, duas coisas não devem separar-se: a obra e o seu Criador. Quando isso acontece, o mundo literalmente "vira de pernas para o ar". No evangelho de Lucas, está escrito: "E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo" (Lucas 8.23). Observemos que a adversidade veio somente quando Jesus adormeceu.

A Bíblia afirma que Jesus é o responsável pela subsistência de todas as coisas (Colossenses 1.17). Ele não criou as pessoas para abandoná-las depois. Ele quer cuidar pessoalmente de cada um de nós. Dessa forma, aqueles que se afastam dEle, passam a experimentar todos os tipos de tribulações possíveis (dor, tristeza, ódio, depressão, desespero, vergonha, medo, dentre outros).

Um outro exemplo dessa verdade bíblica está em Mateus 27.51-53. Quando Jesus expirou [morreu] na cruz, uma série de catástrofes assolaram a criação. A terra tremeu, as pedras foram rachadas ao meio, os sepulcros se abriram, mortos ressuscitaram. Ou seja,
bastou Jesus sair, momentaneamente, do controle do mundo para que as coisas saissem da ordem natural. Assim, entendemos que o melhor para o homem é entregar-se ao seu Criador (Salmo 37.5).

Só Jesus Cristo pode assegurar a tua existência. Num planeta cercado por males, você pode ter certeza:
ELE QUER CUIDAR DE VOCÊ. O sol não prejudicará você durante o dia, nem a lua à noite (Salmo 121.6), pois o Senhor é quem te guarda (v.5). Aquele que sustenta a infinitude do universo, sem dúvida, se sentirá honrado quando você o convidar para participar da sua existência.

"O SENHOR te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre"
(Salmo 121.7,8).


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sábado, 11 de julho de 2009

Não é este o carpinteiro (Mc 6.3a)?


O título acima citado, trata apenas de uma das interrogações. O cenário: a cidade de Nazaré. Terra natal de José e Maria, também local da anunciação do nascimento do menino-Deus.

Desde que voltou do Egito na sua infância, foram nas ruas dessa cidade que Jesus correu, subiu montanhas, observou a natureza e brincou de "pega". Nas colinas, a 300 metros do nível do mar, constumava observar o mundo que ele próprio criou.

Agora, já passava dos trinta e, como judeu, ensinava na sinagoga. Suas palavras tocavam profundamente os corações, fazendo as pessoas se espantarem (Mc 6.2). Todos faziam questão de ouvi-lo falar simplesmente por sua fama. "Certo?"

"Errado!"

Ali estava... um político famoso?... Não! Um... artista... Nem Pensar. O dono do universo era pacato. Nada de holofotes. Nenhum microfone. Sonoplastia? Jogo de luzes? Pode crer: nenhuma lanterna.

Ali estava o... car... pin... te... i... ro (Mc 6.3a). Isso mesmo: o capinteiro, filho de uma tal Maria (havia muitas marias),irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão (Mc 6.3)? Existiam tantos nomes desses entre o povo, quantos ouvidos se dispunham a ouvi-lo.

Parece curioso o Senhor servir de escândalo (v. 3) somente por ser simples. Será essa a sua história de vida? Você acorda, toma café, trabalha, almoça, trabalha, dorme. A monotonia da vida comum às vezes parece sufocar. As pessoas buscam reconhecimento, títulos, fama...

Jesus costumava dizer: "Eu não recebo glória dos homens (Jo 5.41)". Ninguém conseguiu convencê-lo do contrário. Ele nunca fez nada para "aparecer", mas unicamente para agradar o Pai (Jo 4.34). Pois sabia que só Deus é capaz de recompensar o esforço individual (Mt 6.6,18).

As pessoas te desprezam? Não se importam com o que você faz? Não se lamente: Deus está vendo você e seu trabalho. De nada adiantaria ser recompensado pelo homens, e esquecido de Deus. Os homens desprezam, Deus lembra. Os homens criticam, Deus elogia.

As pessoas o chamam de carpinteiro, pedreiro, estudante, professor, desocupado ou de "zé-ninguém". O criador o chama de filho de Deus (I Jo 3.1), filho e herdeiro (Gl 4.7), mais-que-vencedor (Rm 8.37) e cidadão do céu (II Co 5.1).

Se preocupar com o que os outros pensam de você é mais desimportante que chutar cão morto. Lembremos que o Eterno não dorme (Sl 121.4) e que dará a recompensa a cada um, segundo as nossas obras (Ap 22.12).

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CNN divulga que o suposto fantasma de Michael Jackson é falso (em inglês)

Fantasma de Michael Jackson – Que diz a Bíblia?


Recentemente, a Internet noticiou uma filmagem feita na antiga residência do ídolo pop Michael Jackson. A imagem foi gravada na mansão de Neverland, na qual aparece uma sombra passando algumas vezes por entre a câmera e a lareira; supostamente a sombra refere-se ao artista falecido no último dia 25. Deixamos claro, aqui, a não pretensão em esgotar o assunto, mas procuraremos responder biblicamente, através da Bíblia, a algumas perguntas pertinentes.


1. Qual o estado atual dos mortos?
Ora, para o que acompanha com todos os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.
Eclesiastes 9.4-6,10

Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio.
Salmos 115:17


2. Os espíritos dos falecidos podem voltar?
Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
Eclesiastes 9.6

Os olhos dos que agora me vêem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais. Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.
Jó 7.8-10


Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim.
II Sm 12.23


O olho que o viu jamais o verá, nem olhará mais para ele o seu lugar.
Jó 20.9


Morrendo eles, não tornarão a viver; falecendo, não ressuscitarão; por isso, os visitaste, e destruíste, e apagaste toda a sua memória.
Is 26.14

E disse ele [o rico falecido]: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Lucas 16.27.31

A expressão ainda indica impossibilidade dos mortos voltarem.


3. Que acontece após a morte física?
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,
Hebreus 9.27


4. Então, o que são os supostos fantasmas do além?
Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
1 Timóteo 4.1


5. Como isso pode acontecer?
E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
2 Coríntios 11:14

Se ele pode se transfigurar em anjo de luz, não poderia também assumir a forma de alguém que já morreu...?


Comentário:

Salientamos que outras imagens extremamente divulgadas como sendo espíritos, na realidade não passaram de ilusão de ótica ou comprovadas fraudes. Também não podemos descartar a idéia de uma ação de demônios enganadores, que se fazem passar por aqueles que já se foram. Sendo assim, entendemos que aquele presumido espectro que aparece na foto pode ser qualquer coisa, menos o “rei do pop”.






sábado, 4 de julho de 2009

A Trindade nas Escrituras - 2ª Parte

Nessa segunda parte do curso, abordaremos os credos da cristandade.


Credo é uma expressão latina derivada do verbo credere (crer). Entende-se por credo o resumo dos artigos de fé aceitos por uma religião ou denominação evangélica (Dicionário Teológico, CPAD, 2008).


Ainda nos primórdios do Cristianismo, a formulação de uma confissão de fé (ou credo) tornou-se uma questão de sobrevivência para a Igreja Cristã. Para conservar a sã doutrina contra os ensinos alheios à Palavra de Deus, foram elaborados pelo menos três credos: o Credo dos Apóstolos, o Niceno e o Atanasiano.


O Credo dos Apóstolos, escrito no primeiro século, já sugeria a existência de três pessoas no plano de redenção: “Creio em Deus Pai Todo-poderoso. E em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu do Espírito Santo [...]”. Esse credo servia como confissão batismal na época. Tempos depois, o Credo Niceno manteve as bases do credo apostólico e ressaltou alguns elementos novos.


O Credo Atanasiano, o mais completo de todos, foi formulado no século IV por Atanásio (295-373), um dos bispos mais perseguidos do seu tempo. Esse, trata profundamente a Doutrina da Trindade, no que diz:


“1.Todo que for salvo: antes de todas as coisas é necessário que se apegue à fé universal; 2.Tal fé, se não guardada plena e imaculada, sem dúvida trará perdição eterna. 3.E a fé universal é esta: Que nós adoramos um Deus em Trindade, e Trindade na Unidade; 4.Sem confundir as pessoas, sem dividir a Substância. 5.Porque há uma Pessoa do Pai, outra do Filho, e outra do Espírito Santo. 6. Mas a divindade do Pai, do Filho, e do Espírito Santo é uma só: a glória igual, a majestade, coeterna. 7. Como o Pai é, tal é o Filho, e tal é o Espírito Santo. 8. O Pai incriado, o Filho incriado, e o Espírito Santo incriado. 9. O Pai incompreensível, o Filho incompreensível, e o Espírito Santo incompreensível. 10. O Pai eterno, o Filho eterno, e o Espírito Santo eterno. 11. No entanto não são três eternos mas um eterno. 12. Porque também não há três incriados nem três incompreensíveis, mas um incriado e um incompreensível. 13. Assim do mesmo modo o Pai é Todo-Poderoso, o Filho, Todo-Poderoso, e o Espírito, Todo-Poderoso. 14. No entanto não são três Todo-Poderosos, mas um Todo-Poderoso. 15. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus; 16.No entanto não são três Deuses, mas um Deus. 20. Também somos proibidos pela religião universal de dizer: Há três Deuses, ou há três Senhores. 21. O Pai não é feito de coisa alguma, nem criado nem gerado. 22. O Filho é do Pai somente; não feito, nem criado, mas gerado. 23. O Espírito Santo é do Pai e do Filho; não foi feito, nem criado, nem gerado, mas deles procede. 24. Assim, há um Pai, e não três Pais; um Filho, e não três Filhos; um Espírito Santo, e não três Espíritos Santos. 25. E nesta Trindade nenhum deles é antes ou depois do outro; nenhum é maior ou menor do que outro. 26. Mas as três pessoas são coeternas e coiguais. 27. De modo que em todas as coisas, como dito acima: a unidade na Trindade e a Trindade na unidade deve ser adorada. 28. Aquele, portanto, que for salvo deve assim pensar sobre a Trindade. 29. Além disso é necessário à eterna salvação que, corretamente, se creia também na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo. 30. Porque a fé correta é que creiamos e confessemos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. 31. Deus, da substância do Pai, gerado antes dos séculos; e homem da substância de sua mãe, nascido no mundo. 32. Deus perfeito e homem perfeito, de alma racional e subsistindo em carne humana. 33. Igual ao Pai quanto à divindade, e inferior ao Pai quanto à humanidade. 34.Que, embora seja Deus e homem, não é, porém, dois, mas um Cristo. 35. Um, não pela conversão da divindade em carne, mas levando da humanidade a Deus. 36. Inteiramente um, não pela confusão da substância, mas pela unidade da pessoa. 37. Porque assim como a alma racional e a carne são um homem, também Deus e homem são um Cristo; 38. Que padeceu para a nossa salvação, desceu ao inferno, ressuscitou dentre os mortos ao terceiro dia; 39. Subiu aos céus e está assentado à direita do Pai, Deus, Todo-Poderoso; 40. De onde virá julgar os vivos e os mortos. 41. Em cuja vinda todos os homens ressuscitarão em corpo; 42. E prestarão contas de suas obras. 43. E os que fizeram o bem irão para a vida eterna, e os que fizeram o mal, para o fogo eterno. 44. Esta é a fé universal: quem nela não crer fielmente não pode ser salvo”.


Conforme visto, desde o princípio da Igreja de Cristo, cria-se na divindade absoluta do Pai, do Filho e do Espírito Santo. De forma que deixar de acreditar em tal doutrina, seria considerado heresia grave e acarretaria em excomunhão. A verdadeira igreja mantém firme, até aos dias atuais, os postulados ensinados pelos pais da igreja e apoiados na Bíblia Sagrada.