quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Se Conselho Fosse Bom...

“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:43).

O homem condenado estava pregado na cruz e não podia sair. Qualquer sugestão que lhe trouxesse esperança seria bem-vinda... Mas ele não teria muito tempo.

Foi quando um viajante que passava por ali o aconselhou a meditar e purificar sua mente. Dessa forma, um dia alcançaria o último estágio no caminho espiritual, pelo qual receberia a suprema libertação.

“-Todo o sofrimento cessará quando atingires o nirvana”! (Garantiu o viajante)

O homem fez o melhor que pôde, porém continuava na cruz.

Foi quando ouviu alguém dizer-lhe para fazer boas obras, a fim de aperfeiçoar seu karma. Assim, os seus bons atos lhes trariam benefícios com igual impacto. E, ainda que ele morresse naquela cruz, poderia reencarnar em algo melhor. Talvez em um carrasco.

Ainda que conseguisse seguir o conselho, não era exatamente disso que precisava.

Um outro homem, em vestes compridas e aparentando idoneidade, propôs-lhe uma purificação após a morte. Para isso, bastaria encomendar e pagar por algumas cerimônias religiosas. Depois de um período indefinido, ele sairia do purgatório direto para o paraíso.

“-Fale com seus parentes e diga para eles como devem fazer. Na verdade, será muito doloroso, mas agüente firme, quando sair de lá, tudo estará resolvido”. Dou a minha palavra! (Afiançou o religioso)

Essa proposta pareceu interessante. Mas o condenado não tinha parentes, nem dinheiro... O que um ladrão poderia ter?

[...]

O ladrão da cruz estava cada vez mais descrente e sem forças... Até que um homem diferente sussurrou ao seu ouvido (Mateus 4:16; Gálatas 4:4,5). Dessa vez, não era mais um viajante ou um religioso qualquer; era o Salvador chamado JESUS CRISTO (João 4:42; 1 João 4:14) que, surpreendentemente, estava na cruz bem ao lado.

“-Queres liberdade”? (Perguntou o Salvador)

“-Quero. Mas o que devo fazer”? (Respondeu e perguntou o ladrão)

“-Nada além de crer em mim”. (Garantiu o Cristo)

“-Eu creio (Afirmou o ladrão). E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino” (Lucas 23:42).

“-Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Decretou Jesus).

O ladrão na cruz representa todas as pessoas da terra que precisam de Salvação. O homem da cruz ao lado é o mesmo que criou os céus, a terra, os mares e o próprio paraíso - o Salvador da Humanidade. Os conselhos recebidos retratam as várias teorias criadas pelos homens para se chegar à salvação.
Habitando no conforto celestial, Jesus desceu às partes mais baixas da terra para subir em uma cruz posta exatamente ao nosso lado. Tudo isso, Ele fez por saber a nossa incapacidade de salvar-nos por nossos próprios esforços (Efésios 2:9; Tito 3:5).

O que devemos fazer é apenas seguir o modelo daquele ladrão: reconhecer essa realidade e suplicar ao meigo Salvador que, sem "rodeios", prontamente nos atenderá. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
A propósito, qual conselho você seguirá?


www.gloriosaesperanca.blogspot.com

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tirai a Pedra

“Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo” Hebreus 10:9


“Conformismo” é uma das piores doenças da presente era. Ataca o sistema da motivação, infecciona a felicidade, paralisa as funções da fé e bloqueia as grandes realizações. Seus principais sintomas são: indisposição, descrença, tristeza e fracasso. Não sendo tratada a tempo, pode levar o paciente à morte.

Atentemos para o que diz o Manual Médico: “E não vos conformeis com este mundo” (Romanos 12:2a). Em outras palavras: - Cuidado com o “conformismo”!! Na seqüência, temos o motivo: “para que experimenteis qual {seja} a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (12:2c).

Certo dia um rapaz orou para que Deus não permitisse que as enchentes levassem embora o casebre no qual morava. No inverno seguinte, as primeiras chuvas puseram o barraco abaixo. O moço reclamou com Deus, crendo não ter sido ouvido em suas orações.

Algum tempo se passou, e o mesmo rapaz conseguiu construir uma casa bela e confortável no mesmo local da antiga. Após concluir o serviço, Deus falou ao seu coração: “-Você havia se conformado com o barraco. Eu sonhei pra você uma casa. Como poderia construir uma casa onde há um barraco”?

Para Moisés tornar-se o maior líder reconhecido pelos judeus, foi necessário abrir mão do palácio do rei (Hebreus 11:24). Para José governar o Egito, teve que perder seu emprego de office-boy (Gênesis 41:40). Para Lázaro ressuscitar, Jesus mandou tirar a pedra (João 11:39). Para Deus te abençoar, talvez ele remova o conforto, o emprego, a saúde, a “alma-gêmea”, o orgulho, a vaidade, ou outra coisa que você ama.

O evangelho consiste em renúncia (Lucas 9:23). Deixar o pecado e receber santidade. Deixar a escravidão e ganhar liberdade. Deixar o mundo e receber o céu. Trocar a morte pela vida. Perder o “barraco” para que “a glória da última casa seja maior do que a da primeira” (Ageu 2:9).

Deus tem as suas próprias aspirações. Lutar contra o desejo de Deus é brigar contra a nossa própria felicidade. Vivemos apegados a coisas que consideramos importantes ou a um passado que nos entristece, mas Deus conhece o futuro. Ele sabe o que é melhor para nós.

Se você perdeu algo que considera relevante, não se desespere. Fique na vontade de Deus, porque certamente o melhor está por vir. E não esqueça: “-Se as águas levaram embora as coisas que amas, Deus pode trazer aquelas que você amará”.

O conformismo mata realizações. Não seja mais uma vítima. Deus o ama do jeito que você é, mas se recusa a deixá-lo como está. Não se conforme! Faça sua parte! Se vale uma sugestão, que tal começar tirando a pedra?




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Um Gesto de Amor

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).

Uma vez li que um gesto vale mais que mil palavras. Não havia compreendido muito bem essa expressão até que lembrei da cruz. Foi quando entendi que o Senhor, através dela, quis mostrar o quanto somos queridos por Ele.

Pessoas falam enganosamente, forçam sorrisos e disfarçam sentimentos. Outras têm facilidade em chorar sem que haja um só motivo. Impera uma "espécie" de amor fingido (Romanos 12:9). A verdade é que o mundo está cheio de atores, mas vazio do verdadeiro amor (Mateus 24:12).

No entanto, por mais ilustres atores que sejam, são incapazes de disfarçar uma mão fria ou um coração disparado. Nenhum ator de Holywood entregaria sua própria vida pra demonstrar amor por você. Está escrito que "ninguém tem maior amor do que este, de dar a alguém sua vida pelos seus amigos" (João 15:13).

Jesus fez diferente: enquanto todos apenas juravam fazer, ele fez. Enquanto muitos juravam amor, ele o provou (Romanos 5:8). Quando alguns apenas garantiam dar a própria vida por lhe amar, Ele morreu por ti (Cantares 8:6).
Quando perguntaram a Jesus o tamanho do Seu amor por você, Ele abriu os braços o máximo que pôde. Na realidade, a vontade dEle naquele momento era ter braços grandes o suficiente para dar algumas voltas ao redor do planeta. Não é por acaso que a Bíblia classifica o Seu amor como aquele que excede todo o entendimento (Efésios 3:19)

Assim, para que você nunca mais esquecesse o quanto é amado, Ele deixou-se ficar pregado naquela cruz de braços abertos. A partir de agora, toda vez que duvidar do quanto é amado, olhe para cruz e lembrará do gesto que Ele foi capaz de fazer só para provar o quanto te ama.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Dia Depois de Amanhã



"Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram" (Marcos 16:6).


Diz um provérbio popular que nenhum infortúnio vem só. Na caminhada cristã, sempre estamos passando por fazes delicadas, nas quais uma série de pesadelos tentam roubar a nossa alegria de viver. E nem é necessário dormir, para ter tais pesadelos... “Falei dormir? Quem consegue dormir quando o dia mal chega?”

Para Jesus, o Dia Mau aconteceu numa sexta-feira. Traído pelo amigo que mais confiava: o tesoureiro do Seu Ministério; negado três vezes pelo discípulo mais fiel: o temperamental Pedro. O Cristo foi dilacerado pelos chicotes romanos, trocado por um homicida e sentenciado à morte pela multidão que o havia elogiado há alguns dias.

Em meio a toda essa turbulência, parece até que estou ouvindo um transeunte dizer: “-Calma, Mestre. É apenas sexta-feira”.

O drama continua com a coroa de espinhos, com as cuspidas em seu rosto e com a cruz. Uma estrada, vários soldados, uma incontável multidão... O Messias procurou um conhecido para pedir socorro, e encontrou muitos rostos. Mas quantos deles estavam dispostos a ajudá-lo? Se não fosse Simão, um estranho de Cirene que, por acaso, estava passando por ali, a resposta seria “nenhum”.

Instantes se passaram, e ouço outra vez o desconhecido dizer: “-Entenda que é sexta-feira, Senhor”.

Prego nas mãos e prego nos pés: Jesus agoniza, enquanto a multidão zomba (Marcos 15:29-32). Se angustia, enquanto os ladrões lhe lançam as mesmas coisas em rosto (Mateus 27:44). O Cristo sofre enquanto a maioria ri. Ele é espetáculo enquanto os outros se divertem...

Outra vez, ouço: “Lembre-se que ainda é sexta”.

O Mestre sentiu solidão, bradou e expirou (Marcos 15:37). Jesus morreu. Aparentemente tudo acabou na sexta-feira. O sol escureceu, os montes se abriram ao meio, a natureza protestou (Mateus 27:52,53). Não se ouviram pássaros, nem crianças brincando ou idosos sorrindo.



Só quem bradou foi o inferno. Os demônios batiam nos peitos, enquanto Satanás se entronizava. Tudo parecia perdido. Isso mesmo: "Apenas parecia", pois ouvi o desconhecido assegurar aos cristãos: "-A sexta-feira está acabando"!



Mas o quadro mudou no domingo pela manhã (Marcos 16:2). A voz do anjo ancheu de alento os corações das Marias: "-Já ressuscitou, não está aqui (Marcos 16:6)". O inferno recuou, o sol voltou a brilhar, os pássaros a cantar, as crianças a brincarem e os idosos a sorrirem. A ressurreição de Jesus enche de esperanças os primitivos cristãos e a nós (1 Pe 1:3).



E a voz desconhecida, uma vez mais, falou: "-Eu avisei que no domingo tudo mudaria"!



Eu não sei nada sobre você, mas posso afirmar: se no calendário de Deus para sua vida está marcando quinta... é sinal de que uma sexta-feira está chegando. Se for sábado, é prova de que o dia mal está passando. Porém, se for sexta-feira, paciência, companheiro: "a bênção está chegando". Duvidas? Vou provar: Agüenta firme só mais um dia... o domingo já é depois de amanhã.





segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Onde Está o Pai?


"Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (João 14:9)


Filipe e seus irmãos nunca tiveram motivos para insatisfação. Afinal de contas, o carpinteiro de Nazaré sempre fez a sua parte. Em certo sentido, foi o nazareno aquele que os levou à escola, brincou com eles no parque e ficou ao lado das caminhas até que o último começasse a ressonar.

Muito mais que um simples professor, Jesus foi seu Mestre (Mateus 23:10). Não os considerou apenas colegas, mas chamou-os de amigos (João 15:15). Não se contentou em tê-los como enteados, mas adotou-os como filhinhos (João 13:33).

Imaginemos um de nossos filhos olhando para nós e pedindo: “Mostra-nos o Pai” (João 14:8)! Você perguntaria: “Que Pai? Não estás vendo que eu sou o seu Pai” (v. 9)?! E explicaria: “Sou eu quem te gerou. Acompanhei você... Fui a primeira pessoa a te socorrer quando gritastes por mim. Nunca te deixei faltar nada. Quando chorastes, lembra que te tomei no colo e disse: calma, filho; Eu estou aqui”?! E você ainda sente a necessidade de um Pai? Não me consideras suficiente?

E você, caro leitor? Alguma vez já perguntou quem é seu Pai ou onde Ele está? Já sentiu-se desafortunado, mesmo sabendo que o Pai celestial não lhe deixa faltar nada (Mateus 6:26)? Já sentiu-se na solidão, mesmo sabendo que o Senhor não te deixa por um só momento (Mateus 28:20)?

Já sentiu-se esquecido por todos, mesmo sabendo que Deus lembra de você a cada instante, ainda que a sua mãe esqueça de você (Isaías 49:15)? Já desejou um Pai, mesmo sabendo que o afago paterno de Jesus nunca te faltou (Isaías 41.10,13)?

Deus não seria um Pai injusto, a ponto de pôr seus filhos no mundo e os abandonar em seguida (Deuteronômio 31:8). Não fomos criados para sermos entregues à própria sorte, pois temos um Pai bondoso que cuida de nós (Lucas 11:13). Nos momentos mais laboriosos, se utilizarmos as lentes de Jesus, poderemos olhar para Ele e vê o Pai bem pertinho (João 14:9)

Não perca tempo... converse com Ele. Ah!, já sei: Você não sabe por onde começar. Aqui vai uma sugestão: Que tal iniciar chamando-o de Pai??


http://www.gloriosaesperanca.blogspot.com/

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Seeeeeeentido!!


“... e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, e expulsavam muitos demônios”
(Marcos 6:7b,13a)

A vida humana é cheia de combates. E, mesmo que pareça ironia, o mais “sangrento” de todos ocorre no campo espiritual, pois está escrito que “não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. (Efésios 6:12).


Não espere um inimigo com ogivas, tanques e metralhadoras automáticas, mas com artilharia pesada e irresistível. A humanidade sucumbiu no Éden diante da tentação. Para derrubar o poderoso Nabucodonosor, ele o opositor usou o orgulho. Para derrotar o forte Sansão, ele usou uma mulher. Para nocautear o guerreiro Davi, ele lançou mão da cobiça.


Todas as investidas da milícia inimiga se concentram num objetivo: afastar o homem de Deus por meio do pecado (Êxodo 8:23; Isaías 59.2). Por quê? Satanás é estrategista há milhares de anos (João 8:44). Ele sabe que um soldado não sobreviverá caso despreze as instruções do Seu Comandante e afaste-se da tropa.


Satanás sabe que não pode derrotá-lo enquanto você estiver debaixo da proteção de Deus (Isaías 27:3), então fará de tudo para afastá-lo. Por isso, vive lançando ao homem propostas para que o mesmo troque de capitão (Números 14:4).


Não nos enganemos: o Senhor dos Exércitos é a nossa fortaleza (Salmos 46:7). Ele nos garante o sucesso. Salomão afirmou que “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória” (Provérbios 21:31). Paulo assegurou que por intermédio de Jesus Cristo seremos vitoriosos (1 Corintios 15:57).


Amados, somente Jesus nos dá poder sobre os espíritos imundos (Marcos 6:7b,13a). Não vale a pena lutar sozinho, há um exército que intercede por você – a igreja (Apocalipse 8:4); e um Comandante, diante do qual todos os teus adversários (demônios) se “derretem” de medo (Salmos 46:6).


Sigamos o conselho de Paulo: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Efésios 6:11) e saiamos para a luta até que o “Deus de paz esmague a Satanás debaixo dos nossos pés” (Romanos 16:20). E lembre-se: se as tuas lutas são constantes, é um bom sinal de que você ainda não foi vencido.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quer Saber da Resposta?

A natureza revela a criatividade de um Deus dinâmico. Basta observar as estações do ano, as fases da lua ou as cores do céu para crermos na "multiforme sabedoria de Deus" (Efésios 3:10). O Criador não se detém a manuais técnicos, humanos e repetitivos. Ele geralmente age de maneira imprevisível (v. 20).

Muitas vezes desejamos por uma resposta divina, mas não a compreendemos quando a mesma chega (Isaías 55:8). Isso acontece porque costumamos esperar que o Senhor atue exatamente da maneira que esperamos ou conforme experiência passada. Deus tem formas diferentes de trabalhar, no que diz a Palavra "Deus sempre faz coisas novas" (Apocalipse 21:5).

Corremos o risco de ficar olhando fixamente numa direção e não conseguir enxergar a resposta divina há um palmo do nariz. Não é de adimirar se, nesse instante, sentirmos a mão de Deus tocar em nosso ombro e uma voz dizer meigamente: "Ei, rapaz! Eu estou bem aqui" (Atos 17:27).

Em toda a Bíblia, o Senhor sempre se utilizou de diversos meios para dar respostas ao Seu povo. Para responder a Moisés, Ele usou a sarça ardente (Êxodo 3:2); para Davi, a pedrinha (I Samuel 17:49); para Jeremias, a vara de amendoeira (Jeremias 1:11); e para a humanidade, Ele fez uso da cruz (Efésios 2:16).
No caminho de Emaús, Jesus, após a ressurreição, "manifestou-se de outra forma" aos dois discípulos (Marcos 16:12). Vale lembrar, ainda, que a compreensão da revelação de Deus depende de quão perto estamos dEle. Obedecer, orar e ler a Palavra são os primeiros passos.

Se você está buscando uma resposta de Deus há algum tempo, há grande possibilidade de você ainda não ter percebido o que Ele lhe respondeu. Pare agora e pense nos sinais que vem recebendo (Hebreus 3:15). Certamente Deus tem falado ao seu coração, se não antes, talvez agora através desta mensagem.



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O Segredo da Bênção

Nas regiões áridas da cidade de Samaria encontramos o Mestre. Seus pés empoeirados e os cabelos colados ao suor do rosto o denunciam: "Ele precisa de água"! O Jesus-humano provavelmente não havia comido e nem bebido até aquela hora (quase meio dia).

Os discípulos foram comprar comida na cidade. Nesse momento, Jesus aproveitara para descansar junto ao poço de Jacó, quando veio uma mulher samaritana buscar água e Jesus lhe pede: "Dá-me de beber". O pedido soou estranho para ela: "Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?" (João 4:9).

Para você, a solicitação também pode causar surpresa, mas por outro motivo: Deus não precisa de nada! Jesus poderia fazer água jorrar do poço, da terra, do nada... (Mateus 28:18). O dono de todos os mares, rios e fontes do mundo (Salmos 24:1) suplicou a uma pobre mulher samaritana um pouco de água. Por quê?

A resposta é dada no versículo seguinte: "Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" (v.10). Jesus, assim pediu, não porque precisasse de alguma coisa, mas simplesmente porque queria dar-lhe algo melhor.

Eis uma grande verdade bíblica: "É melhor dar do que receber" (Atos 20:35). Abraão entregou sua parentela, tornando-se o pai de muitas nações (Gn 12:1; Gn 17:4). Isaías entregou seus lábios e Deus o fez ser o maior profeta messiânico (Isaías 6:8). Da mesma forma, se nós entregarmos as nossas vidas a Jesus, receberemos cem vezes mais aqui na terra e, no futuro, a vida eterna (Marcos 10:28-30).

Assim, toda vez que o Senhor pedir-lhe algo não se entristeça, mas alegre-se pela oportunidade de ser abençoado. Aqueles que são fiéis no pouco, o Senhor os abençoará com a fartura (Mateus 25:23). Se desejamos desfrutar das bênçãos divinas, precisamos entregar voluntariamente as nossas vidas pela causa do Mestre (Marcos 8:35).

E, por falar nisso, você já sabe o que Deus está requerendo de você agora? Essa pode ser a sua chance! "Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nEle, e ele tudo fará” (Salmo 37:5).

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Quem Quer Uma Cruz?

Certo homem chamado Simão, teve uma experiência inédita que mudaria para sempre a sua história. Esse cireniano era um nobre desconhecido que, não por coincidência, estava no caminho por onde Jesus agonizava rumo ao Gólgota.

O Cristo de Deus caminhava exausto: nenhuma refeição na noite anterior e, até àquela hora de almoço, o jejum ainda não havia sido quebrado. Sem falar na coroa de espinhos provocando pequenos riachos de sangue em sua face e as inúmeras feridas abertas pelo corpo.

A cruz que lhe é imposta a carregar se torna muito pesada. Jesus cambaleia e cai. Tenta levantar-se... o corpo parece obedecer mais ao cansaço que ao seu dono... Ali está uma cruz que precisa ser carregada, um homem que poderia estar na UTI, alguns soldados que o insultam e uma turba sangüinária. Nenhum voluntário oferece ajuda. Quase todos se afastam.

Isso mesmo: "Quase Todos". Enquanto a maioria se distancia da cruz do nazareno, Simão de Cirene fica cada vez mais próximo dela. O soldado romano levou menos que instantes para decidir: "leve a cruz dele"! Simão até quis "fugir da raia", mas ele já estava perto de Cristo o bastante (Marcos 15:21; Lucas 23:26).

Aquele homem aceitou o desafio que seria imitado por milhões de pessoas em todo o mundo: tomar a cruz de Cristo e segui-lo. Foi a isso que o Senhor se referiu ao dizer: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me" (Lucas 9:23).
E ainda: "E quem não toma a SUA CRUZ, e não segue após mim, não é digno de mim" (Mateus 10:38). A expressão "sua cruz" implica dizer que nenhum cristão pode fugir dessa realidade. Existe uma cruz a ser carregada por aqueles que aceitam "cumprir o resto das aflições de Cristo" (Colossenses 1:24).

Para você, a cruz pode estar pesada a ponto de fazê-lo entender que seja momento de parar, dar um tempo ou tirar férias da fé. Mas é preciso que entendamos o seguinte: a SUA CRUZ não pode ser maior que a capacidade que Deus te deu para carregá-la (I Corintios 10:13).

O fardo que o Senhor nos entregou não é um fardo muito pesado (Mateus 11:30) e a nossa missão é carregá-lo entendendo que, ao final do caminho, teremos vitória, a exemplo do Salvador que "pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus" (Hebreus 12:2b).

Ainda que tenhamos algumas aflições em decidir por seguir a Cristo (Salmo 34:19; João 16:33), somente aqueles que têm coragem de deixar o mundo de pecado e ir após o meigo Jesus, são fortes candidatos a sair do anonimato de Simão e entrar heroicamente na história.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Escolhido Para Vencer

Apresente-me um motivo para descrer na vitória. Caso consiga, lhe mostrarei mil razões para confiar. Mas, não sendo o suficiente, lembrarei para você a história de Davi.

Durante sua trajetória, o menino ruivo de Belém foi desafiado por diversos gigantes. Um desses foi o “desprezo”: não havia nada mais humilhante que pastorear animais longe de casa (1ª Samuel 16:11). O outro: “indiferença”: foi muito doloroso não ser lembrado pelos seus familiares (16:1-13). O outro: “injúrias”: Golias as fez impiedosamente (17:42-44).

E, na lista interminável de gigantes, o mais feroz chamou-se “inveja”. Mas quem teria inveja de alguém que foi desprezado, renegado e injuriado, a menos que esse quadro tivesse mudado? Aqui existe algo que desejo compartilhar com você: A história de Davi começou a mudar quando Deus passou a abençoá-lo; e isso suscitou inveja em alguém.

Já percebeu que na prova, quase ninguém lembra de você; mas, na bênção, sempre tem alguém querendo “queimá-lo” ou "abafá-lo". Qual a explicação? Foi exatamente a inveja que fez o monarca de Israel mover seus exércitos para matar a Davi.

Ao saber da ira de seu pai Saul para com Davi, seu amigo, Jônatas pediu-lhe um juramento:

“Se eu, então, ainda viver, porventura, não usarás para comigo da bondade do SENHOR, para que não morra? Nem tampouco cortarás jamais da minha casa a tua bondade; nem ainda quando o SENHOR desarraigar da terra todos os inimigos de Davi” (1ª Samuel 20:14,15 ARA).

Observe que Jônatas, e não Davi, é quem diz “se eu ainda viver”. E ainda: “não cortarás jamais da minha casa a tua bondade”. Mas quem estava jurado de morte era Davi! Parece ilógico o filho do rei fazer um pedido desses a alguém que teoricamente estava prestes a morrer.

No entanto, uma coisa que Jônatas sabia, Davi compreendeu e nós temos que aprender é que “o SENHOR vela pela sua Palavra para a cumprir” (Jeremias 1:12). Davi, assim como nós, possuía inúmeras promessas da parte de Deus. Não seria a maldade de Saul que poria um fim à trajetória vitoriosa do escolhido de Deus (Salmo 89:3).

Todos que mencionei anteriormente morreram em combate. Pergunte-me quem ficou vivo, e eu lhe respondo que justamente aquele que teve a cabeça posta a prêmio: “DAVI”. Isso mesmo: Ele tornou-se rei de Israel, foi próspero, entrou na genealogia de Jesus e só morreu quando o Senhor quis. Glória a Deus!!

Aquele que era “segundo o coração de Deus” (Atos 13:22) teve inúmeras razões para escrever:

“É ele que dá a vitória aos reis e que livra a Davi, seu servo, da espada maligna”
(Salmo 144:10).

“Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria” (Salmo 27:3).

www.gloriosaesperanca.blogspot.com

sábado, 15 de agosto de 2009

Escolha Para Eternidade

Os dias que antecedem a vinda do Messias apresentam um cenário desolador. Pai contra filho, filho contra pai, terremotos, maremotos, guerras, rumores, fome, doenças e violência em geral, são sinais que apontam o fim dos tempos. O próprio Jesus nos advertiu acerca dessa triste realidade (Mt 24:6,7).


Assistir telejornais é torturante, a cada dia surgem modalidades novas de crimes. Os delitos graves são facilmente superados por outros ainda piores. Os governantes agem desonestamente, a justiça não funciona e nos sentimos inseguros. Nesse sentido, não há escolha!


Não devemos esperar que as coisas melhorem por aqui, nem pôr nossas esperanças apenas nesta vida (1ª Co 15:19), onde tudo acaba (Mt 6:19). Mas “na nossa cidade que está nos céus” (Hb 11:13-16; 12:22), que é, sem sombra de dúvida, “uma pátria muito melhor”(Fp 3:20).


O próprio Jesus nos garantiu: “E, quando Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14:3). Paulo viu esta cidade, e garante que o conforto lá existente “ninguém jamais viu, ouviu ou imaginou” (1ª Co 2:9).


Não haverá caos. Morte? Também não. Cemitérios, remédios ou polícia não encontrarás naquele lugar. Não haverá noite, nem falta luz, porque a central energética de abastecimento se chama Jesus, a luz do mundo (Jo 1:9; 9:5).


Lá será o nosso novo endereço, caso sejamos fiéis a Deus e à sua Palavra (Ap 2:10c). Muitas coisas fogem da nossa capacidade de escolha. Você não pode escolher mudar de planeta, a fim de passar o restante dos seus dias; mas pode optar pela cidade preparada por Jesus, onde passará toda a eternidade. Se eu fosse você, procuraria acertar nessa escolha!


www. gloriosaesperanca.blogspot.com

domingo, 9 de agosto de 2009

Pode Falar Com Ele

Quanto tempo você levaria para conseguir uma conversa com o Presidente? Um mês, semanas, alguns dias... Mesmo tratando-se de "assuntos importantíssimos para a nação" (seus problemas), não seria tão fácil essa audiência.

Nas mãos, você tem uma relação dos assuntos a serem discutidos: suas decepções amorosas, dificuldades financeiras, a traição do colega de trabalho e outras quinhentas coisas. E ainda você não escreveu todas os problemas, pois temia que ele não tivesse paciência de escutar todas as suas reivindicações.

"-Mande um e-mail!" (grita alguém). "-Ligue para o Disk-Presidente!! Se tiver sorte, pode falar até com a secretária pessoal dele" (assevera outro). Se ao menos você fosse "alguém importante": um político famoso, um artista, um prêmio Nobel da Paz...

A sua causa é urgentíssima. Você não pode esperar.

Falar com as autoridades da terra exige burocracia, agendas e protocolos. Mas falar com o Senhor do universo não é tão difícil assim. Está escrito no livro dos Hebreus: "Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus" (10:19).

Antes da morte de Cristo, apenas o Sumo Sacerdote podia, uma vez por ano, na presença de Deus (Êxodo 30:10; Hebreus 9.7). O povo ficava do lado de fora (Lucas 1:10), enquanto a Shekinah divina descia sobre a Arca da Aliança. Uma cortina muito espessa impedia que a glória ali manifesta atingisse as pessoas comuns.

Mas a situação mudou. Jesus morreu e, com isso, o véu da separação foi rasgado (Marcos 15:38). Hoje, todos nós que recebemos a Jesus Cristo como Senhor, temos o livre acesso à presença de Deus (Hebreus 10:19). Onde você estiver, pode dobrar os joelhos e conversar com o Ser maior do universo: Ele o ouvirá (Isaías 59:1), porque Ele se importa com você (Hebreus 4:15).

Ah, quase esquecia: não precisa marcar horário, nem esperar. Duvida? Por que você não faz um teste agora?!

www.gloriosaesperanca.blogspot.com

sábado, 8 de agosto de 2009

Sem Deus, Nada Somos

Fama, riqueza e poder talvez sejam os itens mais desejados hoje. E não é invenção do pós-modernismo atual, e sim algo mais antigo que a própria humanidade.

Havia um ser criado por Deus, e posto como chefe de todos os anjos do céu. Por sua elevadíssima posição, ficou conhecido como Querubim Ungido (Ezequiel 28.14). Todos os anjos prestavam continência diante da sua beleza, talento e status.

As coisas corriam bem, até o dia em que... aconteceu a maior catástrofe interplanetária. Mesmo parecendo muito inteligente, ele achou que poderia ser semelhante a Deus. O orgulhoso achou que seria bem-sucedido por méritos próprios, à parte de Deus. Daí vem o seu novo nome, pelo qual o conhecemos: Lúcifer, que significa: "quem é semelhante a Deus?" (Isaías 46.5).

Sendo ainda mais ousado, quis instaurar o seu trono acima do Criador (Isaías 14.13). O resultado foi terrível, pois o Senhor não divide a sua glória com ninguém (Isaías 42.8). O reino, o poder e a glória são de Deus para sempre (Mateus 6.13)

Lúcifer foi lançado do alto na terra; e com ele um a cada três anjos rebeldes, foram transformados em demônios, que estão a atormentar toda a terra (Jó 1.7). Em breve Jesus virá para lançar toda essa raça perversa no lago que arde com fogo e enxofre (Apocalipse 20.10).

O que Satanás não havia compreendido é ele era apenas uma bandeira. Assim como o verde. amarelo, azul e branco representam o Brasil, Lúcifer era apenas uma representante de Deus. A glória que havia nele, não era exatamente dele, e sim do seu Criador (Salmos 19.1).

NInguém, jamais, em sã consciência, cortaria um pedaço amarelo da nossa bandeira a fim de vender para o ourives. Embora o represente, continuará sendo pano amarelo, e não ouro. Temos, também que entender que, embora tenhamos beleza, talentos, fama, riqueza ou algum poder, continuaremos criaturas, apenas refletindo a glória de Deus (João 19.11).

Somos alguma coisa enquanto Deus estiver em nós (João 15.4). Enquanto o Espírito Santo estiver sobre nossas vidas, seremos bem-sucedidos. Porém, longe dEle, nos tornaremos em criaturas horripilantes destinadas a um futuro ainda pior. Devemos entender que sem Deus, nada somos.

www.gloriosaesperanca.blogspot.com

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Diamante

Pensemos numa pedra bruta de diamante. Embora exista relativa beleza e preciosidade na mesma, ainda não está pronta e carece de melhoramento. Se fazendo necessário, para tanto, a LAPIDAÇÃO. Essa técnica visa modelar o material a fim de transformá-lo em outro bem mais precioso.

Com as pessoas, é mais ou menos assim. A Bíblia afirma que os seres humanos "fizeram os seus corações como pedra de diamante" (Zacarias 7.12a). À medida que endurecem os seus corações para Deus, tendem a experimentar, inevitavelmente, diversos tipos de mazelas capazes de ofuscar o seu lado belo.

O Senhor prometeu "tirar da nossa carne o coração de pedra, e nos dar um coração de carne (Ezequiel 36.26b). Quando aceitamos a Cristo, somos submetidos a esta lapidação, por meio da qual recebemos vida (1ª Pedro 2.4).

Impensadamente, esperamos que as pessoas já estejam prontas. Queremos um cônjuge pronto, um amigo modelo, um filho perfeito, mas não deve ser assim sem que antes haja a transformação (2ª Corintios 3.18). Almejamos. muitas vezes, os fins sem os meios, mas
SÓ A PALAVRA DE DEUS É CAPAZ DE TRANSFORMAR!

Quando permitimos que o Evangelho entre em nossas vidas, os resultados serão sempre positivos. Geralmente uma jóia belíssima resulta daquele que se submete à lapidação divina. Utilizemos, pois, dessa maravilhosa técnica, para melhorar as pessoas, a começar de nós mesmos.

www.gloriosaesperanca.blogspot.com

sábado, 1 de agosto de 2009

É de Graça, confira!

As melhores coisas costumam serem mais caras. No shopping, o valor de cada produto aumenta quanto maior for a sua utilidade. Acontece assim com quase tudo... menos com a SALVAÇÃO. A melhor coisa que existe é de GRAÇA (Efésios 2.8).

Não precisa pagar exatamente nada por ela.
Não são necessárias as penitências, obras de caridade, ou sacrifícios vãos (Efésios 2.9). Praticamos boas obras quando somos salvos, e não para sermos salvos. A salvação independe de artifícios humanos.

Sou economista e garanto que ninguém pode ser capaz de calcular o valor de uma alma. Assim, todos os recursos do mundo, somados, são insuficientes para comprar a salvação para uma única alma.

Somente o sacrifício de um Justo tornaria essa compra possível (Hebreus 10.12).
Foi então que Jesus - o único Justo - resolveu morrer, para que, com o seu sangue, pudesse pagar o preço necessário pela salvação de TODOS os homens (1ª Corintios 6.20). Ele o fez sem querer nada em troca, a não ser a sua felicidade eterna.

Dessa forma, cabe a nós CRER nesse presente de Deus e aceitar a JESUS para poder recebê-lo (Atos 16.31).

Em Jesus, e somente nEle, encontra-se a salvação (Atos 4.12).
Você talvez não tenha condições de comprar a Casa dos seus sonhos. Mas o que era mais caro e útil pra você, Jesus pagou: sua salvação. Ah! Tem outra coisa: Ele pagou por uma Cidade e uma Mansão para você passar a eternidade nela (Apocalipse 21.18,21; João 14.2). Eu quero ser seu vizinho lá!

www.gloriosaesperanca.blogspot.com


sábado, 25 de julho de 2009

Esperança na Ressurreição

Recuemos no tempo pouco menos de 2000 anos atrás. O cenário: um túmulo frio, no qual jazia o corpo gélido de um nazareno, sepultado no último final de semana. Ao redor dele, dois soldados romanos que guardam aquele local como à sua própria vida. Pouco mais distante, vários discípulos temerosos estão se escondendo por entre os guetos urbanos.

As coisas continuaram assim, até o momento em que uma série de acontecimentos sobrenaturais mudou tudo. Um grande terremoto se fez e um anjo com aspecto de relâmpago, vestindo roupas brancas como a neve, rompeu o silêncio daquela manhã de domingo:
"Ele não está aqui, porque já ressucitou, como tinha dito" (Mateus 28.6).

Os soldados ficaram como mortos. Os fariseus estatalados. As pessoas confusas. Se eles pudessem fazer alguma coisa para provar que o anjo estava mentindo, certamente fariam. Mas
não puderam apresentar o corpo de Jesus. Se conseguissem fazê-lo, o cristianismo já teria nascido morto.

"Jesus ressuscitou! Ele está vivo"!
Bradavam os discípulos, cheios do poder de Deus (At 11.20). Aqueles que antes estavam cheios de medo e covardia, agora arriscavam suas vidas pelas praças. A Ressurreição traz uma mensagem de coragem e esperança: "Alguém foi capaz de vencer a morte"! Quem mais pode fazer tal? Confúcio, Buda ou Maomé? Terminantemente, nenhum deles. Todos eles jazem debaixo de sete palmos de terra. Jesus está nos céus (At 7.55).

Nas palavras ditas pelo anjo do Senhor, reside a nossa Gloriosa Esperança:
"Ele não está aqui, porque já ressucitou, como tinha dito". Está aí, bem pertinho, do seu lado, ou melhor, o Senhor Jesus reina vivo dentro de você! Saiamos, também, a anunciar essa verdade por entre as pessoas.

"Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" (1ª Corintios 15.55)

"Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho"
(2ª Timóteo 2.8)



www. gloriosaesperanca.blogspot.com

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tempo do Homem X Tempo de Deus

Certamente você é uma das pessoas que têm promessas de Deus. Refiro-me áquelas que, uma vez ouvidas, não dá pra esquecer.


A partir daí, esperamos... e, pode ser que por um tempo nada aconteça. Você pode estar se sentindo assim nesse momento. Talvez esteja acreditando que Deus se esqueceu ou voltou atrás na sua palavra.


Importa, aqui, entender uma verdade: o tempo de Deus é diferente do nosso. A palavra usada para tempo humano na Bíblia vem do grego chronos, se referindo a segundos, horas, dias, noites, anos...


Em outro prisma, está o tempo de Deus, originado do kairós, que refere-se à eternidade indeterminada. “Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia; o Senhor não retarda a sua promessa” (2ª Pe 3.8,9).


O escritor aos Hebreus assevera: “Ainda mais um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará...” (Hb 10.37).


Onde Ele está não existe contagem de tempo. Caso alguém esteja esperando por mil anos (creio não ser esse o seu caso), para Deus foi como a vigília de ontem.


Mas o melhor vem agora: A SUA PALAVRA NÃO MUDA (Is 40.8). O que Deus falou haverá de se cumprir. Só depende de você. Os homens prometem e depois não podem fazer, Deus não conhece limites.


Por essa e por outras, vale a pena esperar o tempo de Deus. Pois, se por um lado, pode parecer longo demais; por outro, é uma nota promissória assinada e garantida para o tempo determinado (Ec 3).


www.gloriosaesperanca.blogspot.com

terça-feira, 21 de julho de 2009

Não Deixe o Sonho Morrer

Todas as pessoas gostam de sonhar. O problema reside no fato de que nem todas estão dispostas a pagar o preço para que eles se realizem. Quando deixam de sonhar, essas pessoas simplesmente perdem a inspiração de viver.

Encontramos vários sonhadores persistentes na Bíblia. No capítulo cinco e versículo cinco do evangelho escrito por João, temos o caso de um deles. Há exatamente trinta e oito anos um homem alimentava o sonho de poder andar.

"-Muito difícil"! - diziam alguns.

"-Impossível"! - garantia a maioria.


Já percebeu que quase ninguém ajuda a dar vida aos seus sonhos, mas quase todas as pessoas procuram matá-lo? José, Naamã, Davi, Mefibosete e tantos outros passaram por isso. Acredito que com você não será diferente.


Aprendemos que a persistência é uma arma poderosa. Foi Jesus mesmo quem disse:
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Lucas 11.9). Aquele homem agüentou firme aproximadamente o tempo que Calebe esperou. Agora eu pergunto: "Qual deles se arrependeu de sonhar"? Nenhum!

Também é preciso entender que existe um detalhe que faz toda a diferença:
"E Jesus, VENDO este deitado e SABENDO que estava neste estado havia muito tempo" (João 5.5). Jesus viu! Jesus sabia! Ou seja, o Deus que tudo vê (Provérbios 15.3) e que sabe de tudo (João 21.17) conhece perfeitamente aquilo que você mais deseja.

Outra coisa que podemos observar é a forma que o Senhor Jesus utiliza para realizar o milagre. Aquele homem esperava ser lançado na água (João 5.7), Jesus realizou o milagre mandando-o levantar e levar a sua cama (v.8). É imprescindível entender essa realidade:
o milagre nem sempre acontece da forma que pensamos.

José, Davi, Mefibosete, Calebe, Naamã e o paralítico de Betesda puderam comemorar. Pois não deixaram o seus sonhos morrerem e
Deus, por sua vez, os mateve vivos até que todos eles se realizassem.

Jesus é o maior realizador de sonhos que existe. Basta sonhar os sonhos que ele se agrada e, caso seja útil para nós, certamente ele os realizará. Consigo ver, pelos olhos da fé, os seus sonhos também sendo realizados. O seu cumprimento está bem pertinho, está vindo... logo ali. E lembre-se: "-você nunca será capaz de sonhar acima daquilo que Deus pode realizar em sua vida".

www.gloriosaesperanca.blogspot.com

sábado, 18 de julho de 2009

Não Se Decepcione Mais

Alguma vez você já sentiu a dor de ter sido enganado? Decepcionado? Caso a resposta seja “SIM”, você, inevitavelmente, é uma pessoa NORMAL. Nove a cada dez pessoas foram vítimas desse mal. A que ainda não foi, certamente está para nascer.

O que mais incomoda é que somos enganados por aqueles nos quais acreditamos de corpo e alma. Se não confiássemos nessas pessoas, evitaríamos a desilusão. No entanto, as mesmas aparecem como amigos, irmãos, companheiros. Ou seja, pessoas acima de quaisquer suspeitas.


E agora? Confiar em quem, se todos os que “pisam na bola” são, a princípio, insuspeitos? Em meio a toda essa enxurra de perguntas, ouve-se a voz de um ex-pescador dizer: “a palavra do Senhor permanece para sempre” (1ª Pedro 1.25a).


A fórmula para não decepcionar-se esta aqui. Nós, que cremos na Palavra, devemos entender que os governos mudam, Deus não. Os sistemas mudam, Deus não. Os homens mudam, em Deus não há mudança nem sombra de variação alguma (Tiago 1.17).


Jesus, ao nos prometer fidelidade, jamais quebrará o pacto. Nós vivemos quebrando acordos, principalmente aqueles feitos com Deus. Costumamos fazer hoje ou agora, e desfazer daqui a pouco ou amanhã. Mas, ainda que sejamos infiéis, ele permanece fiel (2ª Timóteo 1.13a).


Paulo perguntou uma vez: “Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus” (Romanos 3.3)? No versículo seguinte, o apóstolo responde: “De maneira nenhuma!” (v.4).


Diante do exposto, chegamos à conclusão de que a melhor amizade a ser mantida é com o Senhor Jesus. As demais serão secundárias, porque às vezes não são verdadeiras e se rompem; mas, ainda que essas deixem de existir, aquela permanece para sempre (Isaías 40.8).


www.gloriosaesperanca.blogspot.com

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Esperança até na Morte

A cada dia que passa, inevitavelmente, nos aproximamos da morte. As pessoas geralmente temem esse acontecimento, chegando a desacreditar que também chegará o seu dia. Nenhum avanço científico produzido no mundo foi capaz de mudar essa dura realidade.

O homem é constituído por uma trindade de elementos, a saber: corpo, alma e espírito (1ª Tessalonicenses 5.23; Hebreus 4.
12). A morte física, por sua vez, resulta da separação entre a parte material (corpo) e a imaterial (alma e espírito). O corpo é pó e retornará ao pó da terra, enquanto que o espírito e a alma hão de prestar contas diante de Deus (Eclesiastes 12.7).

A Bíblia nos deixa uma fonte de esperança para aqueles que temem a Deus. Utilizando a comparação da morte com uma semente, entedemos a morte como uma passagem: a semente precisa morrer e ser enterrada, para entrar numa nova vida (1ª Corintios 15.36). Dessa forma, precisamos nos despir desta embalagem física para assumir um corpo espiritual. Há quem diga que o crente não morre, apenas muda de residência (Lucas 16.22).


Os corpos que tiveram membros amputados, por exemplo, não entrarão na eternidade da mesma forma. No céu, não haverá aleijados, coxos, cegos, doentes, depressivos ou contristados (1ª Co 15.42). O Senhor tornará os nossos corpos completos e perfeitos, assim como eram antes de terem sido manchados pelo pecado (Filipenses 3.21).


Assim sendo, não podemos, nem devemos, encarar a morte com tristeza. Mas sim, como uma nova vida. Um céu iluminado se abre para aqueles que partem daqui convictos de que passará a habitar para sempre com o Senhor Jesus (1ª Tessalonicenses 4.17). Essa é a nossa Gloriosa Esperança!!

"O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer"
(1ª Corintios 15.36).


www.gloriosaesperanca.blogspot.com

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O Deus que controla o mundo

Terminantente, duas coisas não devem separar-se: a obra e o seu Criador. Quando isso acontece, o mundo literalmente "vira de pernas para o ar". No evangelho de Lucas, está escrito: "E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo" (Lucas 8.23). Observemos que a adversidade veio somente quando Jesus adormeceu.

A Bíblia afirma que Jesus é o responsável pela subsistência de todas as coisas (Colossenses 1.17). Ele não criou as pessoas para abandoná-las depois. Ele quer cuidar pessoalmente de cada um de nós. Dessa forma, aqueles que se afastam dEle, passam a experimentar todos os tipos de tribulações possíveis (dor, tristeza, ódio, depressão, desespero, vergonha, medo, dentre outros).

Um outro exemplo dessa verdade bíblica está em Mateus 27.51-53. Quando Jesus expirou [morreu] na cruz, uma série de catástrofes assolaram a criação. A terra tremeu, as pedras foram rachadas ao meio, os sepulcros se abriram, mortos ressuscitaram. Ou seja,
bastou Jesus sair, momentaneamente, do controle do mundo para que as coisas saissem da ordem natural. Assim, entendemos que o melhor para o homem é entregar-se ao seu Criador (Salmo 37.5).

Só Jesus Cristo pode assegurar a tua existência. Num planeta cercado por males, você pode ter certeza:
ELE QUER CUIDAR DE VOCÊ. O sol não prejudicará você durante o dia, nem a lua à noite (Salmo 121.6), pois o Senhor é quem te guarda (v.5). Aquele que sustenta a infinitude do universo, sem dúvida, se sentirá honrado quando você o convidar para participar da sua existência.

"O SENHOR te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre"
(Salmo 121.7,8).


www.gloriosaesperanca.blogspot.com

sábado, 11 de julho de 2009

Não é este o carpinteiro (Mc 6.3a)?


O título acima citado, trata apenas de uma das interrogações. O cenário: a cidade de Nazaré. Terra natal de José e Maria, também local da anunciação do nascimento do menino-Deus.

Desde que voltou do Egito na sua infância, foram nas ruas dessa cidade que Jesus correu, subiu montanhas, observou a natureza e brincou de "pega". Nas colinas, a 300 metros do nível do mar, constumava observar o mundo que ele próprio criou.

Agora, já passava dos trinta e, como judeu, ensinava na sinagoga. Suas palavras tocavam profundamente os corações, fazendo as pessoas se espantarem (Mc 6.2). Todos faziam questão de ouvi-lo falar simplesmente por sua fama. "Certo?"

"Errado!"

Ali estava... um político famoso?... Não! Um... artista... Nem Pensar. O dono do universo era pacato. Nada de holofotes. Nenhum microfone. Sonoplastia? Jogo de luzes? Pode crer: nenhuma lanterna.

Ali estava o... car... pin... te... i... ro (Mc 6.3a). Isso mesmo: o capinteiro, filho de uma tal Maria (havia muitas marias),irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão (Mc 6.3)? Existiam tantos nomes desses entre o povo, quantos ouvidos se dispunham a ouvi-lo.

Parece curioso o Senhor servir de escândalo (v. 3) somente por ser simples. Será essa a sua história de vida? Você acorda, toma café, trabalha, almoça, trabalha, dorme. A monotonia da vida comum às vezes parece sufocar. As pessoas buscam reconhecimento, títulos, fama...

Jesus costumava dizer: "Eu não recebo glória dos homens (Jo 5.41)". Ninguém conseguiu convencê-lo do contrário. Ele nunca fez nada para "aparecer", mas unicamente para agradar o Pai (Jo 4.34). Pois sabia que só Deus é capaz de recompensar o esforço individual (Mt 6.6,18).

As pessoas te desprezam? Não se importam com o que você faz? Não se lamente: Deus está vendo você e seu trabalho. De nada adiantaria ser recompensado pelo homens, e esquecido de Deus. Os homens desprezam, Deus lembra. Os homens criticam, Deus elogia.

As pessoas o chamam de carpinteiro, pedreiro, estudante, professor, desocupado ou de "zé-ninguém". O criador o chama de filho de Deus (I Jo 3.1), filho e herdeiro (Gl 4.7), mais-que-vencedor (Rm 8.37) e cidadão do céu (II Co 5.1).

Se preocupar com o que os outros pensam de você é mais desimportante que chutar cão morto. Lembremos que o Eterno não dorme (Sl 121.4) e que dará a recompensa a cada um, segundo as nossas obras (Ap 22.12).

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CNN divulga que o suposto fantasma de Michael Jackson é falso (em inglês)

Fantasma de Michael Jackson – Que diz a Bíblia?


Recentemente, a Internet noticiou uma filmagem feita na antiga residência do ídolo pop Michael Jackson. A imagem foi gravada na mansão de Neverland, na qual aparece uma sombra passando algumas vezes por entre a câmera e a lareira; supostamente a sombra refere-se ao artista falecido no último dia 25. Deixamos claro, aqui, a não pretensão em esgotar o assunto, mas procuraremos responder biblicamente, através da Bíblia, a algumas perguntas pertinentes.


1. Qual o estado atual dos mortos?
Ora, para o que acompanha com todos os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.
Eclesiastes 9.4-6,10

Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio.
Salmos 115:17


2. Os espíritos dos falecidos podem voltar?
Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
Eclesiastes 9.6

Os olhos dos que agora me vêem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais. Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.
Jó 7.8-10


Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim.
II Sm 12.23


O olho que o viu jamais o verá, nem olhará mais para ele o seu lugar.
Jó 20.9


Morrendo eles, não tornarão a viver; falecendo, não ressuscitarão; por isso, os visitaste, e destruíste, e apagaste toda a sua memória.
Is 26.14

E disse ele [o rico falecido]: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Lucas 16.27.31

A expressão ainda indica impossibilidade dos mortos voltarem.


3. Que acontece após a morte física?
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,
Hebreus 9.27


4. Então, o que são os supostos fantasmas do além?
Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
1 Timóteo 4.1


5. Como isso pode acontecer?
E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
2 Coríntios 11:14

Se ele pode se transfigurar em anjo de luz, não poderia também assumir a forma de alguém que já morreu...?


Comentário:

Salientamos que outras imagens extremamente divulgadas como sendo espíritos, na realidade não passaram de ilusão de ótica ou comprovadas fraudes. Também não podemos descartar a idéia de uma ação de demônios enganadores, que se fazem passar por aqueles que já se foram. Sendo assim, entendemos que aquele presumido espectro que aparece na foto pode ser qualquer coisa, menos o “rei do pop”.






sábado, 4 de julho de 2009

A Trindade nas Escrituras - 2ª Parte

Nessa segunda parte do curso, abordaremos os credos da cristandade.


Credo é uma expressão latina derivada do verbo credere (crer). Entende-se por credo o resumo dos artigos de fé aceitos por uma religião ou denominação evangélica (Dicionário Teológico, CPAD, 2008).


Ainda nos primórdios do Cristianismo, a formulação de uma confissão de fé (ou credo) tornou-se uma questão de sobrevivência para a Igreja Cristã. Para conservar a sã doutrina contra os ensinos alheios à Palavra de Deus, foram elaborados pelo menos três credos: o Credo dos Apóstolos, o Niceno e o Atanasiano.


O Credo dos Apóstolos, escrito no primeiro século, já sugeria a existência de três pessoas no plano de redenção: “Creio em Deus Pai Todo-poderoso. E em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu do Espírito Santo [...]”. Esse credo servia como confissão batismal na época. Tempos depois, o Credo Niceno manteve as bases do credo apostólico e ressaltou alguns elementos novos.


O Credo Atanasiano, o mais completo de todos, foi formulado no século IV por Atanásio (295-373), um dos bispos mais perseguidos do seu tempo. Esse, trata profundamente a Doutrina da Trindade, no que diz:


“1.Todo que for salvo: antes de todas as coisas é necessário que se apegue à fé universal; 2.Tal fé, se não guardada plena e imaculada, sem dúvida trará perdição eterna. 3.E a fé universal é esta: Que nós adoramos um Deus em Trindade, e Trindade na Unidade; 4.Sem confundir as pessoas, sem dividir a Substância. 5.Porque há uma Pessoa do Pai, outra do Filho, e outra do Espírito Santo. 6. Mas a divindade do Pai, do Filho, e do Espírito Santo é uma só: a glória igual, a majestade, coeterna. 7. Como o Pai é, tal é o Filho, e tal é o Espírito Santo. 8. O Pai incriado, o Filho incriado, e o Espírito Santo incriado. 9. O Pai incompreensível, o Filho incompreensível, e o Espírito Santo incompreensível. 10. O Pai eterno, o Filho eterno, e o Espírito Santo eterno. 11. No entanto não são três eternos mas um eterno. 12. Porque também não há três incriados nem três incompreensíveis, mas um incriado e um incompreensível. 13. Assim do mesmo modo o Pai é Todo-Poderoso, o Filho, Todo-Poderoso, e o Espírito, Todo-Poderoso. 14. No entanto não são três Todo-Poderosos, mas um Todo-Poderoso. 15. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus; 16.No entanto não são três Deuses, mas um Deus. 20. Também somos proibidos pela religião universal de dizer: Há três Deuses, ou há três Senhores. 21. O Pai não é feito de coisa alguma, nem criado nem gerado. 22. O Filho é do Pai somente; não feito, nem criado, mas gerado. 23. O Espírito Santo é do Pai e do Filho; não foi feito, nem criado, nem gerado, mas deles procede. 24. Assim, há um Pai, e não três Pais; um Filho, e não três Filhos; um Espírito Santo, e não três Espíritos Santos. 25. E nesta Trindade nenhum deles é antes ou depois do outro; nenhum é maior ou menor do que outro. 26. Mas as três pessoas são coeternas e coiguais. 27. De modo que em todas as coisas, como dito acima: a unidade na Trindade e a Trindade na unidade deve ser adorada. 28. Aquele, portanto, que for salvo deve assim pensar sobre a Trindade. 29. Além disso é necessário à eterna salvação que, corretamente, se creia também na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo. 30. Porque a fé correta é que creiamos e confessemos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. 31. Deus, da substância do Pai, gerado antes dos séculos; e homem da substância de sua mãe, nascido no mundo. 32. Deus perfeito e homem perfeito, de alma racional e subsistindo em carne humana. 33. Igual ao Pai quanto à divindade, e inferior ao Pai quanto à humanidade. 34.Que, embora seja Deus e homem, não é, porém, dois, mas um Cristo. 35. Um, não pela conversão da divindade em carne, mas levando da humanidade a Deus. 36. Inteiramente um, não pela confusão da substância, mas pela unidade da pessoa. 37. Porque assim como a alma racional e a carne são um homem, também Deus e homem são um Cristo; 38. Que padeceu para a nossa salvação, desceu ao inferno, ressuscitou dentre os mortos ao terceiro dia; 39. Subiu aos céus e está assentado à direita do Pai, Deus, Todo-Poderoso; 40. De onde virá julgar os vivos e os mortos. 41. Em cuja vinda todos os homens ressuscitarão em corpo; 42. E prestarão contas de suas obras. 43. E os que fizeram o bem irão para a vida eterna, e os que fizeram o mal, para o fogo eterno. 44. Esta é a fé universal: quem nela não crer fielmente não pode ser salvo”.


Conforme visto, desde o princípio da Igreja de Cristo, cria-se na divindade absoluta do Pai, do Filho e do Espírito Santo. De forma que deixar de acreditar em tal doutrina, seria considerado heresia grave e acarretaria em excomunhão. A verdadeira igreja mantém firme, até aos dias atuais, os postulados ensinados pelos pais da igreja e apoiados na Bíblia Sagrada.

domingo, 28 de junho de 2009

No Último Instante (Lucas 23.39-43)

“-Morte!”. Essa era a sentença unânime proferida pelos súditos de Tibério César. E, no caminho para a tortura final, ninguém ousava fazer nada em contrário. Nenhum amigo. Nenhum olhar de piedade. Não havia sequer um perdão.

Uma nova chance? Impossível, “porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23a). E ele sabia que era culpado o suficiente para enfrentar a cadeira elétrica, o enforcamento, ou, no caso, a crucificação.

Ele está sendo ferido, e resolve ferir. Está sendo xingado, e quer retaliar. Vê que existem mais dois cumprindo a mesma sentença. Ele e o da outra extremidade resolvem insultar o do meio (Mt 27.44).

De repente, um brado de amor ecoa no espaço e abala o universo: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34a). Perdão?! Isso é tudo que o sentenciado precisa ouvir.

O malfeitor, num sacrifício insuportável, se esforça para saber o autor de tamanha misericórdia. Qual não foi a surpresa: ele vê que é exatamente aquele por ele insultado, um tal de JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.

Pela primeira vez na vida, alguém o perdoou.

Mas o ladrão ainda quis mais. Repreendeu o outro insultador (v.39,40) e arriscou: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino” (v.42). Mesmo sem merecer qualquer tipo de misericórdia, faz a última tentativa.

O REI DOS JUDEUS (Lucas 23.38) concederia esse último desejo? Pode apostar que Pôncio Pilatos ficaria indiferente, Tibério César não moveria uma palha. Ninguém faria nada por ele.

E Jesus? Qual não foi a admiração, quando numa miserável dor, Jesus rompeu os paradigmas sociais e afirmou: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (v.43). E o que mais impressiona: sem precisar de purgatório, reencarnações, penitências...

Aquele criminoso viu mais uma vez a luz raiar e, dessa vez, no fim do túnel. Afinal, ele ia morar com Jesus, promessa alcançada no último instante de vida.

Dá pra entender um negócio desses? Ninguém o perdoou, mas Jesus não negou o Seu perdão. Ninguém quer ser amigo de um ladrão, mas Jesus o levou para morar na Sua casa (Paraíso). Bastou que ele se arrependesse (v.40,41) e pedisse perdão (v.42).

Esse mesmo Jesus está disposto a perdoar todos quanto precisarem. Basta se arrepender e pedir-lhe uma chance. Assim, o negro túnel dará espaço a um facho de luz capaz de estampar um sorriso de “Ufa! Por um triz”.

“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19.10).