domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Manchete do Futuro

“Quem nos separará do amor de Cristo: A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?” (Romanos 8:35).

Se o sofrimento fosse a causa última de todas os problemas que nos afligem, estaríamos todos perdidos. Ler jornais, ouvir noticiários ou ver o caos no qual o mundo está mergulhado não é a melhor forma de começar bem o dia. Ler. Ouvir. Ver. Nada é estimulador.


Doenças incuráveis, mortes súbitas, acidentes e assassinatos pintam o quadro cataclísmico do planeta que caminha para a autodestruição. Morre uma pessoa cada vez que respiramos. Então, o que faremos? Parar de respirar ou respirar menos não é a solução. Se a vida é a maior causa da morte, quais são as nossas chances?


“Venham e vejam! Compre o Jornal do Dia e leia as notícias da última sexta feira”! (Anunciava o vendedor de jornais).


Caso você não tenha lido o jornal daquele sábado, vou informar-lhe a respeito: “E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona” (Marcos 15.33). Três horas de apagão total. Dificilmente percebia-se um palmo à frente do nariz. Apenas a sombra de duas estacas em forma de cruz, os gemidos de um homem e o espanto das multidões.Por alguns momentos, a Luz do Mundo apagou (João 9.5). A Água da Vida secou (João 4.14). O Pão da Vida desfermentou (João 6.35). A Rosa de Sarom murchou (Cantares 2.1). O Leão da Tribo de Judá rugiu pela última vez (Apocalipse 5.5). E a Vida morreu.


“E Jesus, dando um grande brado, expirou” (Marcos 15.37).


Haveria cenário pior do que o universo em desgoverno? A morte de Jesus pareceu o fim já no começo. O início da calamidade que levaria ao fim prematuro. O sonho de liberdade acordado no pesadelo de ouvir os repórteres publicarem: “Ele está morto”! Pedro negou que o Cristo crucificado fosse o seu Senhor. Os dois discípulos reclamaram no caminho de Emaús. Você e eu, reclamamos e negamos todos os dias.


Murmuramos dos dias maus. E o pior: vivemos negando através de ações a realidade de que as agonias daqui são momentâneas. As tribulações do tempo presente não podem ser comparadas com a glória a ser revelada (Romanos 8.38), porque “TODAS” as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus (Romanos 8.28) [grifo nosso]. A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada ou qualquer outra coisa acaso não estariam inclusos quando o Senhor diz “TODAS”.


Precisamos LER a história da cruz: ela narra a vida, morte e ressurreição de Jesus. Necessitamos OUVIR todos os dias a mensagem de Cristo para ter confiança. Não devemos deixar de VER tudo se repetindo nos dias atuais. Foi o próprio Jesus quem disse: “Quando essas coisas começarem a acontecer... a vossa redenção está próxima” (Lucas 21.28). Se, por um lado, a morte de Cristo foi a notícia dos principais jornais do sábado, a ressurreição do Filho de Deus tornou-se novidade na boca dos que criam: Ele ressuscitou (Mateus 28.8)!


As horas difíceis da sexta-feira negra não impediram o triunfo do domingo azul. A luz voltou a brilhar, a flor a perfumar. O que aconteceu aos males que afligiam Jesus mostra o que sucederá aos nossos. O dia do triunfo virá! Deus geralmente usa o caos como matéria prima do progresso. O fracasso como ingrediente para o sucesso. E as nossas vidas para provar que tudo isso é possível. A ressurreição aponta-nos a saída. Há novas de grande alegria, que será para todo o povo (Lucas 2.10). Isso não exclui nenhum de nós dois.


Posso prever a manchete dos próximos dias: "VENCEDOR PORQUE CREU"!


Advinha que nome vai aparecer na foto colorida de meia página?


Será que é aquele que consta na sua carteira de identidade?


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