quinta-feira, 31 de maio de 2012

Igrejas são queimadas em Zanzibar

Uma violenta manifestação de jovens muçulmanos, resultou no ataque a três igrejas, na ilha de Zanzibar, na Tanzânia, no último fim de semana, 26/27. Dois templos foram danificados e os jovens entraram em confronto com a polícia.

Igrejas são queimadas em Zanzibar

O problema começou no centro comercial, histórico e turístico, Stone Town, por volta das oito horas do dia 26, depois que a polícia prendeu dois líderes religiosos islâmicos, Faridi Hajj e Musa Juma, um professor do Alcorão, ambos do grupo radical Organização da Propagação Islâmica (UAMSHO), um grupo fundamentalista islâmico.

Ao saber de suas prisões, uma multidão, de 400 de seus seguidores, fez uma manifestação na delegacia, exigindo sua libertação. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersá-los. Isto levou a multidão a um confronto direto com a polícia, até por volta da meia-noite, quando a multidão, ainda revoltada, decidiu incendiar a Igreja Assembléia de Deus na Tanzânia, na região de Kariokor.

O carro do pastor Dickson Kaganga que estava estacionado na frente da igreja, também foi incendiado. Felizmente, o pastor se escondeu e não sofreu nenhum dano. Após tocar fogo na igreja, os jovens manifestantes fugiram. Porém, continuaram com os atos de violência no dia seguinte.

Na manhã de domingo, os manifestantes reiniciaram os tumultos e tiveram novos confrontos com a polícia. Isso durou até cerca de 1,00 p. m., quando tentaram atacar outra igreja, a Igreja Redimida de Deus.

Porém, desta vez, os líderes da igreja local tinham reforçado a segurança e conseguiram impedi-los. O pastor, Rev. Charles Kionga, foi atingido por uma pedra, e sofreu um ferimento leve na perna. A polícia respondeu ao pedido de ajuda da igreja, e os ajudou a repelir a multidão.

Irritada por não ter obtido sucesso, a multidão, em seguida, atacou a Igreja Católica região de Tomondo. Eles conseguiram atear fogo na igreja, causando danos substanciais. A polícia prendeu 30 pessoas. Os 30 detentos foram denunciados no tribunal às 9h30, do dia 28, acusados de violar a paz e de realizar manifestações ilegais.

A sessão no tribunal terminou por volta das 12:30 quando o juiz estabeleceu que os acusados só seriam libertados sob fiança. Poucos foram capazes de conseguir dinheiro suficiente para obterem a soltura. No entanto, dois líderes não foram soltos e isso gerou novos protestos.

Os distúrbios afetaram seriamente o cotidiano em Zanzibar. Devido às preocupações com a segurança, duas escolas cristãs optaram por não abrir, na segunda-feira, 28.

De acordo com um colaborador da Portas Abertas, "A tensão permanece alta na ilha, e há forte presença policial. A situação não é boa. Por favor, orem conosco. Este grupo, o UAMSHO, jurou destruir e fechar todas as igrejas de Zanzibar".

Ele continuou: "Eles também têm agido agressivamente pedindo a secessão de Zanzibar do restante da Tanzânia, a fim de fazer da ilha um Estado islâmico, com legislação islâmica".

Pedidos de oração

• Por favor, ore pela paz em Zanzibar.

• Ore pela segurança dos cristãos que vivem e trabalham em Zanzibar.

• Ore também para que Deus dê sabedoria aos cristãos nesses tempos dificeis, para que possam responder de uma forma corajosa e piedosa.

Envolva sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida, veja o vídeo abaixo e saiba como participar.

Fonte: Portas Abertas

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terça-feira, 29 de maio de 2012

Portas Abertas apoia treinamento e discipulado em Israel

Israel

“Este programa me ajudou a conhecer melhor a Deus e compreender Sua vontade, através das Escrituras”. “Eu tenho uma compreensão renovada de Seu incrível amor”. “Não sou mais a mesma pessoa que eu era, quando entrei neste programa”. São apenas três citações de testemunhos de participantes do treinamento de discipulado Lech L’cha em Israel.

Portas Abertas apoia treinamento e discipulado em Israel

Com 12 estudantes, o 13º treinamento Lech L’cha foi o maior até agora. Durante três meses, os participantes estudaram a Bíblia diariamente. “A despeito de diferentes personalidades, foi uma bênção e uma resposta às nossas orações, vermos o amor, a unidade e a fome por comunhão e crescimento, neste grupo, desde o início”, diz um porta-voz do Lech L’cha.

Lech L’cha

Lech L'cha oferece à juventude israelense um programa intensivo de estudo bíblico, oração, comunhão e serviço prático para fortalecê-la e capacitá-la a viver como cristã, em Israel. Portas Abertas está apoiando o treinamento financeiramente. O objetivo é que estes jovens descubram o próximo passo de Deus em suas vidas, para que aprendam a viver como discípulos de Jesus e comecem também a fazer discípulos, eles mesmos.

O treinamento visa, primeiramente, o grupo crescente de jovens que, após o serviço militar, quer conhecer a vontade de Deus para sua vida. O segundo grupo são os jovens que terminaram seus estudos e querem começar a trabalhar e, por fim, outros cristãos que podem se beneficiar do programa.

O programa

O treinamento é dado parcialmente na base do Lech L’cha, mas também em localidades onde aconteceram histórias bíblicas como Jerusalém, Eilat, Arad, Galileia e o deserto. Semanalmente, ocorreram quatro dias, de estudo bíblico, cada dia com quatro lições. Além disso, os participantes leram a Bíblia sistematicamente e a estudaram individualmente. Eles tiveram seu devocional diário com tempo para oração e meditação na palavra de Deus. Uma vez por semana, eles tiveram um longo dia de caminhada.

Durante esses dias, eles discutiram um assunto bíblico. Uma vez na semana, um participante ensinava sobre o caráter de Deus. Os participantes apoiaram as igrejas locais de uma forma bem prática e fizeram evangelismo.

Testemunhos

Após o término do treinamento, no fim de fevereiro de 2012, vários participantes escreveram em algumas frases o que o treinamento havia lhes trazido. Por razões de segurança, não mencionamos seus verdadeiros nomes.

Timóteo: “Deus me conduziu a este programa porque queria me mostrar quem eu sou. Ele simplesmente operou uma mudança de 180 graus em mim e me deu muitas coisas que nunca tive antes: amigos, autoconhecimento e, através dos projetos que realizamos, Ele Se revelou a mim. Este programa é como uma garrafa de água refrescante. Percebi que Deus me deu um propósito na vida e que devo continuar nele”.

Odília diz: “Deus fez uma grande obra em minha vida! Ainda está em progresso; creio que é só o início. Mas Deus desnudou meu coração e operou nele, trazendo à luz coisas que eu havia escondido. Ainda estou lidando com elas, mas Deus está me ajudando a confiar n’Ele. Agradeço-O pelo que tem feio em minha vida e pelo que ainda vai fazer”.

“Quando cheguei ao Lech L’cha, Deus simplesmente me colocou à parte e me edificou de novo”, foi a experiência de Alice. “Não foi fácil: Percebi que tudo o que tinha sido, até então, não era o que Deus queria para mim, e tudo o que construíra ao longo dos anos, tinha que ser esvaziado. Foi difícil, mas Deus fez uma obra perfeita. Descobri um amor pelas Escrituras e um desejo de ler e aprofundar meu conhecimento nelas”.

Urias também está entusiasmado: “Este programa me ajudou a conhecer melhor Deus e compreender a Sua vontade através das Escrituras. Antes eu tinha dificuldade de ler o Velho Testamento; não conseguia entender nada. Lia apenas o Novo Testamento, porque o hebraico era mais fácil. Mas, durante o programa, aprendi também a ler o Velho Testamento. Eu tinha grandes expectativas de que viriam coisas boas; e vieram coisas boas!”.

Yones diz que conhecia a Deus antes de vir para o programa, “mas este relacionamento cresceu mais forte aqui e criou raiz, especialmente no que se refere às Escrituras. Percebi o quão pouco conhecia as Escrituras e me apaixonei por elas, mais uma vez, através do treinamento. Foi edificante e encorajador estar com amigos da mesma idade, todos cristãos e lidando com as mesmas dificuldades, pessoas com quem eu podia me relacionar e que me compreenderam. Foi encorajador conhecer mais do corpo do Messias em Israel”.

Natã: “Após ter servido ao exército, quando cheguei ao Lech L’cha, vi que não era somente um ‘período legal’, mas um tempo que Deus estava verdadeiramente operando em mim. Deus revelava coisas novas, continuamente, em Sua Palavra, mesmo que eu tivesse lido algumas passagens milhares de vezes antes. Também aprendi sobre nossa comunhão como cristãos. Por sermos irmãos (e irmãs) no Messias, somos uma família”, diz ele. “Tenho um novo entendimento sobre o Seu incrível amor”, acrescenta Cris às palavras de Natã; “isto foi o mais significativo para mim neste programa”.

Sara: “Durante este tempo, Deus me mostrou que há certas coisas em minha vida que precisam ser trabalhadas e que há sentimentos em meu coração, que preciso trazer para fora e permitir que Deus trabalhe. Deus me mostrou tantas coisas que achei difícil acreditar, mas Ele também me mostrou que devo confiar n’Ele”.

“Passei por um milhão de mudanças: Não sou mais a mesma pessoa que era, quando entrei neste programa”, diz Maria. “Deus é grande e gracioso. Ele me mostrou quem Ele é e, quem eu deveria ser, qual o meu valor e como Ele me define. Em cada lição, sentimos como se fôssemos colocados em uma mesa de operação, abertos e forçados a olhar para dentro de nós. Tive que me render a Deus e dar a Ele tudo o que sou. Foi incrível!”.

Pedido de oração

Em setembro, inicia-se um novo treinamento. “Ore para que Deus conduza os participantes certos para o treinamento. Pedimos sua oração para que recebamos sabedoria e orientação do Senhor para todos esses futuros participantes”.

Fonte: Portas Abertas

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domingo, 27 de maio de 2012

Radicais islâmicos atacam Igreja e pastor recebe ameaça de morte

Indonésia

Nenhuma prisão foi feita desde que 600 muçulmanos atiraram sacos cheios de urina e água suja, em cerca de 100 membros de uma igreja e ameaçaram matar seu pastor, na semana passada.


“A Polícia somente assistia a tudo, sem nada fazer, enquanto a multidão atacava a Igreja Protestante Batak Filadélfia, em Bekasi, próximo a Jacarta, na província de Java Ocidental, na quinta-feira (17 de maio)”, disse ao Compass, Saor Siagian, advogado da igreja.

A multidão, na qual estava presente o presidente do grupo extremista islâmico, Frente dos Defensores Islâmicos (FPI), começou a jogar urina, água suja, ovos podres, pedras e dejetos em todos os cristãos, no momento em que o Pastor Palti Panjaitan, começou a falar para sua congregação. A igreja teve que se dispersar, disse Siagian.

Pastor Panjaitan disse à imprensa local, que havia recebido uma ameaça de morte e registrou queixa na polícia.

As autoridades pediram à igreja, que se reunisse para adorar em um local, cerca de seis quilômetros de onde a igreja está hoje, disse Siagian.

A igreja solicitou uma autorização, conforme estipulado pela lei, para construir seu local de culto, há cinco anos. O governo local negou o pedido em dezembro de 2009. Mas o Supremo Tribunal anulou a decisão do governo em julho do ano passado, dizendo que a igreja merecia receber a autorização, mas que devido à pressão de grupos islamicos, deva se reunir em outro lugar.

Assim como a Igreja Protestante Batak , à Igreja Indonésia Gereja Kristen (GKI- Igreja Yasmin), também foi negada a permissão para realizar cultos em sua propriedade, apesar de uma decisão favorável da Suprema Corte.

A Igreja Protestante da União Europeia (conhecida localmente como IGP) está pressionando o governo para que tome medidas legais.

"O problema é que a polícia e o governo não são rigorosos", disse ao jornal The Jakarta Globe, Sumampow Jeirry, da IGP. E continuou: "Nós não temos certeza de nada, agora. Nós não sabemos quem irá nos apoiar. Nós não podemos fazer nada sem garantia [de liberdade religiosa] ... que reconhece as atividades religiosas como expressão religiosa e que, portanto, deve ser protegida".

A organização muçulmana mais influente da Indonésia, Muhammadiyah, também criticou o governo.

"Por lei, o governo tem o dever de oferecer segurança e proteção a qualquer cidadão, independente da religião, que se sinta privado de suas práticas religiosas, ou se sinta ameaçado de exercê-las, e isso inclui a construção de lugares de culto", disse Abdul Mufti , secretário do grupo.

Nusron Wahid, presidente da GP Ansor, ala jovem da maior organização muçulmana do país, Nahdlatul Ulama, se ofereceu para negociar entre a igreja e seus opositores.

Neneng Hasanah Yasin, o novo chefe do distrito de Bekasi, no entanto, parece estar seguindo a política do ex-chefe, de proibir a Igreja de construir seu local de culto, a fim de "evitar" tensões inter-religiosas. A Comissão Asiática de Direitos Humanos exortou o novo chefe, que assumiu o cargo em 14 de maio, para que "tome medidas que estejam de acordo com a lei e com os princípios dos direitos humanos".

De acordo com a Operação Mundo, a Indonésia tem cerca de 237,5 milhões de pessoas, das quais 54% são muçulmanas. É considerado o maior país muçulmano do mundo, de maioria sunita. Existem, na Indonésia, cerca de 33 milhões de cristãos, que compõem cerca de 13,5% da população.

A Constituição do país é baseada na doutrina de Pancasila - cinco princípios inseparáveis e inter-relacionados - a crença da nação no único Deus, humanidade justa e civilizada, unidade nacional, democracia guiada pela sabedoria interior de seus representantes, e justiça social para todos.

No entanto os extremistas islâmicos, vêm crescendo em número e influencia a política no país. No ano passado, o IGP registrou 54 atos de violência e outras violações contra os cristãos. Outras minorias religiosas também são perseguidas.

Fonte: Compass Direct

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sábado, 26 de maio de 2012

Cristãos indígenas lutam por seus direitos na Colômbia

O Conselho Indígena Tradicional da Colômbia votou pela expulsão de dezenas de famílias cristãs de suas casas na região de Cauca em abril, forçando-os a fechar suas igrejas e fugir dos territórios reservados para as comunidades tribais.

Cristãos indígenas lutam por seus direitos na Colômbia

Um total de 37 famílias indígenas cristãs, incluindo cerca de 90 crianças, foram expulsas da reserva indígena Montecruz, no município de Paez, em 6 de abril. Dois dias depois, foi dado o prazo de 48 horas para mais 42 famílias cristãs evacuarem suas casas localizadas em Paez, Iza, Corinto, Toribio e nas reservas Tacueyo.

De acordo com o pastor Rogelio Yonda, representante legal da Associação Cristã de Autoridades Tradicionais Indígenas (OPIC), os ataques recentes contra as comunidades cristãs indígenas estão ligadas aos esforços de lideranças indígenas de conseguir recursos financeiros e desenvolvimento na saúde, educação e outros projetos para suas comunidades.

Por mais de uma década, os conselhos municipais indígenas perseguiram sistemáticamente seus membros tribais que abandonaram as crenças tradicionais e escolheram seguir a Cristo. Em muitos casos, esses líderes têm agido em parceria com as FARC que operam em toda a região de Cauca.

Quatro grupos indígenas foram identificados participando de uma "Marcha Patriótica" em Bogotá em 23 de abril para cobrar do governo a entrega das receitas locais de sua região ao controle indígena.

O surto desses novos deslocamentos em Cauca refletiu em frequentes conflitos entre os inúmeros povos indígenas da Colômbia, muitos localizados em regiões remotas sob controle virtual da guerrilha.

Ao longo das últimas duas décadas, pelo menos, cinco cristãos indígenas foram mortos, dois injustamente condenados a 20 anos de prisão, mais de 50 presos temporariamente, 80 famílias ficaram sem condições mínimas arcar com suas despesas, 73 professores foram demitidos sem pagamento e 16 escolas ficaram sem aulas. Além de ameaças, abuso físico e verbal constante, os cristãos indígenas foram excluídos de seus direitos constitucionais à educação e saúde.

Em janeiro de 2000, 15 famílias cristãs na comunidade Arhuacos de Palestina, no norte da Colômbia, foram forçadas a deixar todos os seus pertences para trás quando os líderes religiosos e civis concordaram com os guerrilheiros locais para expulsar todos os cristãos que viviam ali.

Uma vez desabrigados, os cristãos indígenas têm visto as suas necessidades básicas seriamente afetadas. Várias das 46 famílias Arhuaco que foram expulsas da cidade de Valledupar, tiveram os seus serviços básicos negados, tais como saúde e educação.

Quando questionadas, as autoridades civis disseram que eles não preservaram os elementos representativos de suas antigas tradições indígenas, logo, que não podiam mais serem reconhecidos como parte dos povos indígenas.

Mas a aliança entre os guerrilheiros e o movimento indígena da região Cauca é supostamente ainda mais forte. De acordo com Ana Silvia Secue, uma educadora cristã indígena, as FARC estão envolvidas com o Conselho Indígena de Cauca (CRIC) desde a sua criação.

Em 30 de abril, o Pastor Yonda e Ana Silvia Secue assumiram a liderança da OPIC e abriram uma queixa perante o Tribunal Constitucional Nacional, reivindicando a defesa e proteção dos direitos dos cristãos indígenas do Cauca. A ação judicial é movida contra Jesus Javier Chavez, presidente do Conselho Regional Indígena de Cauca (CRIC), e protesta contra os constantes ataques do conselho municipal indígena que expulsou 79 famílias cristãs de suas casas e as excluiu de seus direitos cívis básicos.

Pedidos de oração

• Por favor, orem pela proteção espiritual, emocional e física dos cristãos indígenas da Colômbia que passam por essa dificil situação. Ore para que eles continuem a compartilhar o Evangelho em suas comunidades.

• Por favor, orem por sabedoria e a coragem para Rogelio Yonda, Silvia Ana Secue e outros membros da OPIC sobre como prosseguir com este processo legal.

• Peça a Deus que mesmo em meio à perseguição, os cristãos indígenas possam testemunhar do amor e perdão de Deus a seus agressores.

Fonte - Portas Abertas

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Seminário da Portas Abertas abençoa a vida de líderes no Sri Lanka

Depois de sobreviver a uma tentativa de assassinato fracassado, um pastor do Sri Lanka e sua família aprendem chaves bíblicas para enfrentar os riscos de perseguição em Monaragala.

Seminário da Portas Abertas abençoa a vida de líderes no Sri Lanka

Monaragala, um distrito do sudoeste do Sri Lanka, é onde está Katharagama Devalaya, um templo budista que atrai milhões de peregrinos de todo o mundo. Muitos pastores do Sri Lanka consideram este distrito um dos lugares mais difíceis para os cristãos praticarem sua fé. O Pastor Naradha* sabia dos riscos de abrir uma igreja em Monaragala, onde a maioria da população é budista.

"Uma vez, um homem atirou no meu marido, mas ele errou o tiro", lembrou Arjuna* a esposa do pastor. "Então, o homem pegou uma faca e agrediu meu marido. Durante a agressão, meu marido levou um corte que o fez sangrar bastante. Então, o levamos para dentro de casa e fizemos curativo no ferimento. Antes de sair, o pistoleiro confessou a nós que um sacerdote budista o havia contratado para matar meu marido".

Os três filhos adultos do pastor Naradha e Arjuna, temendo pela vida de seus pais, imploraram ao casal que abandonassem o ministério. A família estava em um momento difícil, quando decidiram participar do treinamento oferecido pela Portas Abertas, Standing Strong Through the Storm (Permanecendo Firmes Através da Tempestade-PFAT), realizado em maio de 2011 que prepara os cristãos para situações de perseguição. A Aliança Evangélica Cristã Nacional do Sri Lanka (NCEASL) organizou o evento, especialmente para os pastores e suas famílias em Monaragala.

"As famílias são a principal fonte de apoio dos pastores", de acordo com NCEASL. "Seus filhos estão servindo como líderes de louvor, líderes juvenis, professores de escolas dominicais, entre outras funções. Essas são responsabilidades vitais na vida de uma igreja. Nós estamos contentes que eles vieram, em família, participar da oficina".

Chaturi* pastora de uma igreja, no entanto, veio somente com seu filho pequeno. Seu marido a abandonou quando ela se tornou seguidora de Jesus Cristo. Em sua comunidade, ela e seu filho eram minoria. Além de ser cristã, ela também foi desprezada por ser mãe solteira. Ela não conhecia nenhum outro cristão, exceto um pastor.

"Eu não tenho amigos", disse Chaturi. "Eu não vou deixar meu filho brincar com outras crianças, porque as pessoas nos tratam de forma diferente. Então, ele não tinha amigos, como deveria. Mas durante o seminário, conheci outros cristãos. Eu não sabia que havia outros irmãos e irmãs que servem em Monaragala. Saber que eu não estou sozinha no ministério me motiva a servir ao Senhor, ainda mais”.

"Além disso, meu filho fez amiguinhos! Eu nunca o vi tão feliz. Ele estava brincando e desfrutando da companhia de outras crianças", acrescentou.

Chaturi reuniu 11 outros pastores durante o workshop PFAT. Na primeira noite, ela conheceu o pastor Naradha e Arjuna que compartilharam suas dificuldades de ministério em Monaragala. Embora o workshop havia sido adiado uma vez, devido a problemas de segurança, aconteceu num momento muito oportuno para o pastor Naradha.

“Nós estávamos passando por muitas lutas quando chegamos", disse o pastor Naradha”. “Mas damos graças ao Senhor por nos permitir participar do PFAT. Sentimo-nos encorajados e fortalecidos. Voltaremos para casa com novas amizades e com as forças renovadas para o ministério”.

Fonte: Portas Abertas

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Multa por causa de uma Bíblia

Turcomenistão

Quatro cristãos no Turcomenistão foram presos e multados no final de fevereiro depois que a polícia descobriu Bíblias em suas casas. Embora o juiz, inicialmente, tenha se recusado a ouvir o caso contra os quatro cristãos, alegando falta de provas, mais tarde mudou de posição e multou-os por “violação da lei sobre organizações religiosas.”

As Bíblias foram descobertas quando a polícia revistou uma casa onde o dono da casa, cristão, hospedava outros três crentes. Durante a busca, um policial encontrou uma Bíblia em cada uma das malas dos visitantes. Ele confiscou as Bíblias e levou todos os quatro cristãos, que pediram para não ser identificados, para a delegacia.

Um funcionário perguntou-lhes sobre a sua atividade religiosa, gritou com eles e acusou-os de levar a literatura religiosa “ilegal” na cidade. Ele também ameaçou de “plantar” drogas na acusação contra eles.

Os crentes, levados para um centro de detenção, foram trancados em uma cela com 17 presos, embora o espaço tenha sido projetado para apenas quatro. Depois de uma hora, os cristãos foram levados perante um juiz. A princípio o juíz pareceu estar do lado dos cristãos dizendo que os policiais não haviam apresentado provas de má conduta e mandou que os policiais os liberassem.

Uma semana depois, os crentes foram chamados ao tribunal novamente para um julgamento perante o mesmo juiz. “Talvez houvesse pressão sobre o juiz forçando-o a mudar sua postura”, disse um crente familiarizado com o caso.

Os quatro foram considerados culpados por violar a lei sobre organizações religiosas e foram multados o equivalente a R$ 228,35. Embora os cristãos soubessem que não havia feito nada errado, eles tiveram que pagar a multa. Caso se recusassem, poderiam ir para a prisão novamente. As Bíblias não foram devolvidas.

Fonte: Voz dos Mártires

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terça-feira, 22 de maio de 2012

10 Razões pelas quais os Cristãos devem se concentrar no Evangelho e não na Política

Por:Greg Stier


1. Política mudam. O Evangelho não (Mateus 24:35).

2. O Evangelho vai transformar nossa política, e não vice-versa (Romanos 12:1,2).

3. É o que Jesus nos chama para fazer (Atos 1:6-8).

4. Somos cidadãos de um reino diferente (Filipenses 3:20).

5. É no que a igreja primitiva se focou (Atos 4:23-31).

6. Ele ataca a raiz do mal e não apenas o fruto dele (Romanos 1:16).

7. A política pode dividir o corpo de Cristo, enquanto o Evangelho vai nos unir. (Filipenses 1:27).

8. O Evangelho chama-nos a orar para que os políticos dos quais discordamos, e não odiá-los (1 Timóteo 2:1-4).

9. O Evangelho traz ação política embebida em amor e humildade, não orgulho e arrogância (Romanos 13:1-8).

10. A política é um reflexo da bússola moral de uma sociedade. O Evangelho dá a sociedade uma nova bússola que é acurada (Tito 3:1-5).

*O meu ponto é, não que devemos evitar a política, como cristãos, mas que deveríamos nos concentrar mais no Evangelho.

Fonte: The Christian Post

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pedro Leonardo: familiares agradecem a Deus pela melhora

Após o cantor Pedro Leonardo ter acordado do coma na noite deste domingo (20), familiares fizeram agradecimentos públicos a Deus pela melhora do rapaz.
  • Pedro, Thais e Maria Sophia
Através do Twitter, a mulher de Pedro, Thais Gebelein, declarou sua gratidão. “Obrigada, meu Deus!!!”, publicou em seu perfil no micro blog.

Thais esteve no Hospital Sírio-Libanês durante esta madrugada, mas não deu declarações à imprensa.

A assessora do cantor Leonardo, Ede Cury, contou que ele fazia show no interior de Goiás quando foi informado da melhora do quadro de saúde do filho e comemorou muito a notícia.

“Ele está radiante, deu pulos de alegria e disse que foi a melhor notícia que recebeu em toda a sua vida", contou Ede.

Segundo a assessora, Leonardo chorou copiosamente e agradeceu a Deus pela recuperação do filho. Ele mesmo deu a notícia ao público do show.

Em seu perfil no Twitter, ele agradeceu a Deus e aos fãs. “Tô muito feliz, meu povo!! O Pedrão acordou do coma e já se comunica e conversa, graças a Deus e também às orações de vocês!! Obrigado”, publicou Leonardo.

O primo e parceiro de palco de Pedro, Thiago, também utilizou o Twitter para anunciar e comemorar a melhora. “Bem vindo primo amado”, escreveu.

Durante os 30 dias em que Pedro Leonardo esteve em coma, os familiares, principalmente o pai, Leonardo, e a mulher, Thais, sempre deram declarações de que tinham fé e que confiavam que Deus estava cuidando de Pedro.

O cantor Pedro Leonardo acordou do coma no início da noite desse domingo (20).

“A mãe dele falou 'oi, Pedro' e ele virou e falou 'oi, mãe'. Os médicos entraram e foi aquela correria. Depois perguntaram o nome do pai e ele respondeu prontamente 'Leonardo'", descreveu a assessora de Leonardo, Ede Cury, em entrevista ao Fantástico, TV Globo.

Pedro permanece internado na UTI e deve manter-se assim pelo menos até esta quarta-feira (23), quando será submetido a uma cirurgia na perna.

Fonte: The Christian Post

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domingo, 20 de maio de 2012

Cristão, condenado injustamente, perde a guarda dos filhos e seus bens materiais

Sua mulher morreu pouco antes dele ser acusado falsamente de profanar o Alcorão, e durando o tempo em que ficou preso no sul da Etiópia, seus dois filhos, com idades entre 6 e 15 anos, ficaram desaparecidos.

Cristão, condenado injustamente, perde a guarda dos filhos e seus bens materiais

Tamirat Woldegorgis saiu da prisão em Jijiga no dia 25 de abril, depois de passar quase dois anos sob custódia, em uma pequena cela, com 50 outros presos. Tamirat ficou com uma perna paralisada.

"Eu tentei localizar meus filhos, mas meu esforço foi em vão", disse Tamirat ao Compass. "Minha vida está arruinada - Perdi minha casa, meus filhos, minha saúde. Agora estou sem casa, e eu estou coxo".

Os muçulmanos de sua aldeia, Hagarmariam, podem ter levado seus filhos para desencorajá-lo a retornar à região, disse Tamirat, atualmente morando com um amigo em uma cidade não revelada. Membro da Igreja do Evangelho Pleno, Tamirat foi preso em agosto de 2010, depois que seu colega de trabalho e sócio muçulmano descobriu a inscrição "Jesus é o Senhor" em um pedaço de pano que pertencia a Tamirat, disseram os cristãos da região.

Depois seu sócio o acusou de escrever "Jesus é o Senhor" em uma cópia do Alcorão, embora nenhuma evidência disso tenha sido encontrada. Irritados os xeiques das mesquitas da região prenderam Tamirat por profanar o Alcorão. Segundo as fontes, os muçulmanos também o acusaram de escrever "Jesus é o Senhor" em um pedaço de madeira, em um microônibus e, em seguida, na parede de uma casa.

Tamirat foi condenado a três anos de prisão em 18 de novembro de 2010, e, eventualmente, ele foi transferido para uma prisão em Jijiga, capital da Zona Cinco Somáli, que é dirigida segundo os princípios islâmicos. O sistema das administrações estaduais da Etiópia é em grande parte autônomo, a maioria dos cargos no governo da Zona Cinco Somali é ocupada por muçulmanos.

A população da Etiópia é composta de muçulmanos 34,1% e cristãos 60,7%, de acordo com a organização Operação Mundo. Não é permitido pregar outras religiões na Zona Cinco, apesar da constitução da Etiópia “defender” a liberdade religiosa. A hostilidade contra outras religiões tem se espalhado e se tornado, cada vez mais, comum nas áreas predominantemente muçulmanas da Etiópia e de países vizinhos. Os cristãos, muitas vezes estão sujeitos a assédio e intimidação.

Enquanto Tamirat estava na prisão, as autoridades tentaram convencê-lo a negar sua fé e tornar-se muçulmano, mas em todas as tentativas ele se recusou, disse ele.

"A vida na prisão Jijiga foi muito dura", disse Tamirat. "Cerca de 50 prisioneiros ficavam trancados em uma pequena cela. Foi realmente muito difícil. Sobreviver a uma prisão dura como esta só é possível pela graça de Deus. Enquanto estive lá, alguns dos detentos morreram".

Somente por duas ocasiões me autorizaram receber visitas na prisão, disse ele. Um advogado o visitou alguns meses antes de sua libertação, mas isso depois de cumprir pouco menos de dois anos da sentença. Ao ser liberado da prisão, Tamirat não recebeu seus documentos oficiais - o cartão de identificação nacional e a carta de liberação – fato que indica a falta de evidências que justifiquem sua prisão.

Quando ele chegou em casa, descobriu que os muçulmanos haviam invadido suas terras e parcialmente demolido sua casa. Não havia nenhum sinal do paradeiro de seus filhos.

Ele escreveu uma carta para a polícia de Moyale reclamando da ocupação de sua casa, mas até o momento não recebeu nenhuma resposta.

Tamirat começou a receber mensagens ameaçadoras logo após seu retorno. "Nós não queremos te ver por aqui", dizia uma das frases. "Você corre risco de perder a vida". Então ele fugiu para a casa de um amigo cristão.

Zamatar Abdi, um oficial de Moyale, disse ter comprado o terreno onde está localizada sua casa, disse Tamirat. Uma máquina de costura de 225 dólares americanos e todos os utensílios domésticos desapareceram. A casa está parcialmente demolida e, inabitável, disse ele.

Tamirat espera reencontrar seus filhos, e que suas queixas e ações judicais, para recuperar seus bens, sejam levadas em consideração.

Pedidos de oração

• Ore para que Tamirat consiga reconstruir sua vida ao lado de seus filhos.

• Peça para que mesmo em meio às dificuldades, Tamirat não desista de servir a Deus.

• Peça a Deus que proteja os cristãos que moram nas regiões de maioria muçulmana da Etiópia.

Envolva sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida.

Fonte: Portas Abertas

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sábado, 19 de maio de 2012

Youcef Nadarkhani escreve carta para os que o apoiam, expressando perseverança e fé em Deus

Irã

Esta carta foi escrita pelo pastor iraniano preso, Youcef Nadarkhani, para o Ministério Present Truth (Verdade Presente, em inglês). Nela, ele faz alusão à queima das cópias do alcorão pelo pastor Terry Jones, da Flórida, em protesto à sua prisão.

“Saudações de seu servo e irmão mais novo em Cristo, Youcef Nadarkhani.

Para: todos os que estão preocupados com minha situação atual.

Primeiramente, gostaria de informar a todos os meus amados irmãos e irmãs que estou em perfeita saúde na carne e no espírito. E que, nesses dias, tento fazer uma abordagem um pouco diferente das outras pessoas, considerando-os como teste e prova da minha fé. Dias, em que tem sido difícil provar lealdade e sinceridade para com Deus; estou tentando fazer o melhor que está ao meu alcance, para permanecer firme naquilo que aprendi dos mandamentos de Deus.

Preciso lembrar aos meus amados que, embora minha provação esteja sendo longa e, na carne; desejando eu que esses dias acabem, contudo, tenho me rendido à vontade de Deus.

Não sou um político nem sei nada sobre cumplicidade política, mas sei que, enquanto há muitas coisas, em comum, entre culturas diferentes, há também diferenças entre essas culturas ao redor do mundo que podem resultar em crítica. E, na maioria das vezes, a resposta a essas críticas é áspera e consequentemente prolonga nossos problemas.

De vez em quando, sou informado sobre notícias que se espalham na mídia sobre minha situação atual, como por exemplo, ser apoiado por várias igrejas e por políticos famosos que têm pedido minha libertação ou campanhas e atividades de direitos humanos que ocorrem contra as acusações que me são imputadas. Acredito que esse tipo de atividade pode ser útil a fim de alcançar a liberdade e que respeitar os direitos humanos de forma correta pode trazer resultados positivos.

Estimo a todos aqueles que tentam alcançar essa meta. Mas, por outro lado, gostaria de expressar minha discordância com as atividades insultantes que causam estresse e problemas que, infelizmente, são feitas com a justificativa (desculpa) de defesa dos direitos humanos e da liberdade, pois os resultados são tão claros e óbvios para mim.

Procuro ser humilde e obediente àqueles que exercem poder, busco obedecer aos que exercem autoridade concedida por Deus, aos funcionários do governo de meu país; oro para que eles governem o país de acordo com a vontade de Deus e sejam bem sucedidos nisso. Sei que dessa forma tenho honrado a Palavra de Deus e me tornado um com eles, aqueles que estão na mesma situação que eu.

Eles nunca tiveram nenhuma queixa, mas que o poder de Deus se manifeste em suas vidas e, embora algumas vezes lemos que eles têm usado esse direito para se defenderem, pois têm esse direito, eu tampouco sou uma exceção e tenho usado todas as possibilidades, aguardando o resultado final.

Então, peço a todos os amados que orem por mim como diz a santa Palavra. No final, espero que minha liberdade seja preparada o mais breve possível, enquanto as autoridades de meu país a preparam com livre arbítrio, de acordo com suas leis e mandamentos pelos quais são responsáveis.

Que a graça e a misericórdia de Deus estejam sobre vocês agora e para sempre. Amém”.

Youcef Nadarkhani


Fonte: The Christian Post

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Marco Feliciano acusa movimento LGBT de 'aliciar as crianças’ e propagar 'ditadura gay'

Brasil

O deputado federal brasileiro, Marco Feliciano, revoltado com material didático entregue aos participantes da Audiência Pública promovida pela Comissão de Educação e Cultura, chama a população a “acordar” e defender as crianças contra pensamentos da “ditadura GAY”.
  • casamento gay
Durante a audiência, o pastor Marco Feliciano acusa em seu blog, que lhe foi entregue uma pasta contendo uma matéria publicada na Revista Claudia com uma frase que insinua que “meninos e meninas devem passar por uma doutrinação na contramão da sua infância”.

“Meninos jogando bola, meninas empurrando carrinhos de boneca. Desde cedo, professores reproduzem os estereótipos que, no futuro, legarão às mulheres postos de trabalho menos qualificados. Esse é um desafio que toda a sociedade precisa encarar”, cita Marco Feliciano o texto da revista por Paulo de Camargo.

Segundo ele, a frase dá a entender que as crianças deixem de lado seus brinquedos tais como citados, alegando que tais estereótipos nortearão num futuro a baixa estima das meninas. Marco Feliciano afirma que isso é uma tentativa de propagação de pensamentos do que ele chama de “didatura GAY”.

“Maquinação ‘maldita’ para se propagar os fundamentos, pensamentos da ditadura GAY, para uma classe da sociedade que está indefesa, a saber, nossas crianças, que dioturnamente são bombardeadas na mídia, através programações maliciosas, e entre elas algumas tidas como infantis, que trazem em seu bojo mensagens subliminares mostrando que é normal ser gay”.

Feliciano aponta para o apelo que se faz nas escolas por uma “cultura gay” através de livros didáticos, cartilhas, etc. Ele diz também sobre a tentativa do governo de implementar o chamado “kit gay” nas escolas, mas que foi impedido pela atuação dos parlamentares evangélicos.

“Sob o argumento de proteção a pessoa, não ao bullying e não a homofobia, alguns parlamentares da bancada LGBTT, defenderam com unhas e dentes o Pl.122, e não mediram palavras para chamar todos os contrários de HOMOFÓBICOS, FUNDAMENTALISTAS, RETRÓGRADOS, etc.”, alega ele em sua indignação.

O parlamentar evangélico critica também o posicionamento da UNICEF e UNESCO à favor de que as crianças sejam doutrinadas na escola e não por seus pais, com a justificativa que o modelo familiar é “ultrapassado” e “machista”.

“Tentei brandamente e com respeito exercer meu direito como parlamentar e entrar no debate, mas aos gritos e sob acusações fui interrompido por mais de uma vez pelos militantes gays, que não respeitam quem pensam contrário aos seus pensamentos, e assim me retirei do recinto, entristecido, consternado e, confesso, apavorado!” acusou pastor Marco Feliciano.

O pastor urge que a sociedade “acorde” e averigue o que ‘seus filhos’ estão aprendendo nas escolas sobre assuntos relacionados a sexo ou orientação sexual.

“Estão aliciando subliminarmente nossas crianças, e a proposta do movimento LBGTT que esta semana comemora 9 anos, é que aliciem nossos filhos às claras!”.

Fonte: The Christian Post

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Autoridades sudanesas fecham escritórios cristãos no sul de Darfur

Conselho de Igrejas do Sudão (SCC) e escritório de Ajuda ao Sudão, no sul do estado de Darfur, são fechados sem explicação, disseram as fontes.


“Agentes da Inteligência Nacional Sudanesa e Serviço de Segurança (NISS) chegaram na organização cristã em Nyala na manhã do dia 22 de abril, e ordenaram que os membros da equipe do SCC entregassem as chaves dos escritórios e veículos e, sem dar nenhuma explicação, ordenaram que deixassem o local imediatamente”, disse um colaborador da SCC.

"Eles vieram pela manhã ao nosso escritório e levaram todas as chaves dos gabinetes, e nos expulsaram para fora do complexo, sem nenhuma explicação", compartilhou um colaborador da SCC ao Compass por telefone.

Três membros da equipe de Ajuda ao Sudão foram presos no episódio e levados para um local não revelado, disse a fonte.

"As famílias estão agustiadas por não saberem o paradeiro de seus entes queridos", disse outro colaborador.

Os agentes da NISS também fecharam uma clínica-igreja, que servia para atender os necessitados na região.

Essas ações aconteceram numa época em que o cristianismo, considerado uma religião estrangeira, é cada vez mais perseguido no Sudão. Estima-se que 350.000 sudaneses sulistas, muitos deles cristãos, ainda permanecem no norte de maioria islâmica.

No dia seguinte ao fechamento do SCC e dos escritórios de Ajuda ao Sudão, os membros da equipe relataram que havia mais de uma dúzia de homens para isolar o complexo e que eles estavam armados. Os agentes levaram as chaves de cinco carros e expulsaram os colaboradores do local, segundo um comunicado de imprensa SCC. Três motos também foram apreendidas. "Nós não sabemos o paradeiro dos veículos", disseram os colaboradores da SCC em comunicado.

No dia 24 de abril, a Comissão de Ajuda Humanitária Federal do Sudão congelou as contas bancárias da SCC em Nyala.

Fontes disseram ao Compass que o incidente deixou igrejas do sul de Darfur, profundamente perturbadas e assustadas.

Ao mesmo tempo, o presidente sudanês, Omar al-Bashir, procurado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade em Darfur, prometeu eliminar qualquer vestígio do cristianismo das Montanhas Nuba, alegando que os cristãos dessa região são agentes infiltrados do Ocidente.

Em 20 de abril, ele ordenou aos militares sudaneses que eliminasse das Montanhas de Nuba todos os que se opunham ao seu governo islâmico, e nas últimas semanas ele tem repetidamente declarado jihad contra os povos de Nuba, entre os quais, há muitos cristãos.

Ordenou à TV e rádio estatais que reproduzam músicas incitando os muçulmanos a "lutar contra os infiéis" e "limpar a terra" de sua presença, aumentando os temores dos cristãos sulistas impossibilitados de deixar o norte do país.

As agências humanitárias consideram que o governo islâmico quer fazer uma "limpeza étnica" nas montanhas de Nuba, cujo principal algo são os povos não-árabes, adicionando ao seu discurso a eliminação dos cristãos da região. Além disso, com a escalada do conflito militar entre o Sudão e o Sudão do Sul no mês passado, Bashir prometeu limpar o Sudão do Sul daqueles que ele descreveu como "insetos".

"Queremos ver nossa terra pura, limpa desses insetos", disse ele em meio a aplausos em Port Sudan do dia 20 de abril.

“Os discursos hostis de Bashir e outros oficiais sudaneses tem como objetivo mobilizar os muçulmanos do exterior a financiarem operações militares nos estados de Kordofan e Nilo Azu”, disseram as fontes. Líderes religiosos muçulmanos do Sudão, alegam ter laços com a ala radical dos muçulmanos salafistas, e afirmaram que, não deve haver espaço para igrejas e cristãos no Sudão.

Forças militares sudanesas bombardearam A Igreja Sudanesa de Cristo em 28 de março na região de al-Buram, no sul do estado de Kordofan, disseram testemunhas ao Compass por telefone. As fontes acrescentaram que a vida está se tornando mais difícil para os cristãos no sul de Kordofan, já que o governo do Sudão mobiliza tribos árabes, fornecendo-lhes armas para matar as pessoas.

Ore

• Peça a Deus que guarde os cristãos de Nuba e Kordofan dos ataques do governo e grupos radicais islâmicos.

• Ore para que os cristãos do Sudão (norte) perseverem na fé e continuem testemunhando de Cristo aos muçulmanos.

• Ore pela paz entre o Sudão (norte) e o Sudão do Sul.

Envolva sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida, veja o vídeo abaixo e saiba como participar.

Fonte: Compass Direct

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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Ore por proteção aos cristãos do Iraque

A perseguição não se dá de forma sistemática. No entanto, quase todos os grupos independentes (alheios ao governo) se posicionam contra a minoria cristã. Sabe-se que nas cidades de Bagdá e Mosul cobram-se taxas de não-muçulmanos, há conversão forçada ao islã, sequestros e vandalismo nas igrejas.

Dias após serem ameaçados de morte, a casa de uma família cristã foi queimada para intimidar os cristãos do norte do Iraque. Segundo informações da Portas Abertas, a família foi vítima do ataque de maneira a reforçar as últimas ameaças aos os cristãos locais.

A Igreja do norte do Iraque suplica que oremos com instância e urgência pelos cristãos que ali estão; pois, segundo um contato, “algumas famílias poderão ser mortas antes do próximo domingo”.

Além disso, a Igreja também foi notificada de que receberá um ataque no domingo, dia 20 de maio.

Pedidos de oração

• Ore pelas famílias que sofreram ameaças, para que o Senhor as proteja e livre de todo o mal.

• Ore para que a fé dos nossos irmãos em Cristo permaneça inabalável em meio à tantas lutas.

• Ore pelos agressores, para que o poder do Senhor seja revelado a eles e sejam salvos; ore para que não tenham tal postura ante os cristãos.

Envolva sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida, veja o vídeo abaixo e saiba como participar.

Fonte: Portas Abertas

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terça-feira, 15 de maio de 2012

Governo iraniano aumenta controle sobre cultos cristãos

A igreja em Teerã (capital do país) enfrenta pressão das autoridade para identificar cada um dos seus membros. O governo exige uma lista com os dados pessoais de cada congregado.


Os líderes da Igreja Assembléia de Deus Central de Teerã (AOG) anunciaram às suas congregações, no domingo (6 de maio), que as autoridades exigiram uma lista de nomes e números de identificação dos membros de cada igreja, isso acarreta um grande risco para os novos convertidos ex-muçulmanos.

Os líderes da Igreja pediram, em seguida, aos membros presentes que voluntariamente forneçam os dados pedidos pelo governo. A igreja possui dois cultos aos domingos, ambos realizados na língua persa. É a única igreja remanescente em Teerã, que faz cultos em persa.

"Esse posicionamento do governo é basicamente para impedir que a igreja tenha novos membros e para tornar mais difícil e arriscado, ainda, para os não-cristãos a participação em qualquer atividade cristã", disse Monsour Borji, um cristão iraniano e oficial de defesa dos direitos humanos, que concluiu: "É basicamente uma demonstração de força para limitar a igreja".

O resultado imediato dessa exigência do governo, de acordo com Borji, é que, alguns membros da Igreja não estão dispostos a entregar os seus nomes e números de identificação, pois são confrontados com o dilema ético de negar a Cristo por darem ao governo o direito de “controlá-los”.

"Isso criou um dilema ético para alguns membros da igreja que não têm certeza do que fazer, porque passar os dados soa como uma atitude suicida", disse Borji.

A iniciativa indica uma intensificação dos esforços do governo de controlar as igrejas oficiais no Irã. A Igreja Central de Teerã foi forçada em 2009 a interromper seus cultos em persa que eram realizados às sextas-feiras. Desde então, o número de cristãos nos cultos de domingo aumentou significativamente, de acordo com as fontes.

Em fevereiro, as autoridades obrigaram outras duas últimas igrejas oficiais (Igreja Protestante Emanuel e Igreja Evangélica de São Pedro) que também faziam cultos em persa às sextas-feiras, a interromperem suas atividades nesse dia.

Fontes disseram ao Compass que tendo uma lista dos membros da igreja AOG, as autoridades serão capazes de controlar e acompanhar cada passo deles e também monitorar se a igreja tem feito novos convertidos do islamismo, o que é terminantemente proibido pelas autoridades.

"Há muito tempo as igrejas são vigiadas, mas esta nova exigência é outro sinal de que eles estão procurando controlar e limitar os muçulmanos do contato com as igrejas", disse um especialista na região, que prefere ficar no anonimato.

Borji disse que as autoridades exerceram pressão agressiva na igreja AOG, e as suas novas táticas visam também limitar o número de reuniões públicas. Os líderes da Igreja e suas famílias estão sob vigilância constante, e, ocasionalmente, os membros são convocados para interrogatórios. As autoridades também restringiram a publicação de materiais cristãos, inclusive Bíblias, Borji disse.

A igreja regularmente é monitorada pelas autoridades, que há 20 anos também haviam exigido uma lista de todos os cristãos que frequentam regularmente os cultos, na época os líderes da igreja se recusaram a ceder à exigência. Não há batismos ocorrendo na igreja AOG, nem em outras igrejas oficiais.

"É um esforço meticuloso e organizado para garantir que nada na igreja passe despercebido", disse Borji. "Os líderes estão sob muita pressão".

Como República islâmica, o Irã trata os novos convertidos ao cristianismo e os cristãos de modo geral como inimigos do Estado e espiões do Ocidente que querem minar as forças do governo. Borji explicou que o governo iraniano nunca chegou a aceitar o conceito de "Igrejas de língua persa", e que as autoridades associam o cristianismo com algumas minorias étnicas no Irã - ou seja, armênios e assírios – e com o Ocidente.

"Então, a idéia de uma igreja cultuar a Deus em persa é uma grande ameaça a um regime que exige monopólio religioso", disse Borji.

Envolva sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida, veja o vídeo abaixo e saiba como participar.

Fonte: Compass Direct / Portas Abertas

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Cristãos sentem pressão aumentar às vésperas das eleições na Argélia

Uma triste história pode se repetir na Argélia, após as eleições parlamentares do dia 10 de maio. Este cenário é possível no país norte Africano. Vinte anos atrás, os islâmicos estavam caminhando para uma vitória convincente nas eleições parlamentares...


...Mas antes disso acontecer, um golpe militar pôs fim ao sonho da FIS, a Frente Islâmica de Salvação. Tal episódio levou o país a uma guerra civil que matou cerca de 200.000 argelinos.

Hoje, quinta-feira 10 de maio, haverá eleições para os 462 assentos na Assembleia Nacional Popular, o parlamento da Argélia. Novamente os representantes dos partidos islâmicos devem ganhar, segundo analistas que acreditam na possibilidade que a aliança formada por partidos islâmicos venha angariar o maior número de assentos no parlamento.

Será que o atual governo e o exército vão aceitar uma vitória dos partidos islâmicos ou não? Se sim, quais serão as conseqüências de um parlamento de maioria islâmica para o país e para os cristãos?

"Desde o início da campanha eleitoral, têm ocorrido ataques dos grupos islâmicos, matando pessoas e destruindo edifícios oficiais. Isso trouxe muita insegurança em diferentes regiões da Argélia", disse uma fonte da Portas Abertas. "Muitas vezes, ouvimos explosões de foguetes na região de Les Ouadhias, justamente em um ponto de controle da polícia em Thakhoukht".

O Jornal Nacional relata todos os dias ataques terroristas e sequestros, que acontecem especialmente na região de Cabília. "Esses seqüestros não deixam a população indiferente. Os argelinos têm mostrado sua insatisfação com esses episódios ao governo. Os sequestros têm um efeito traumatizante e desestabilizam a economia na região cabília".

As igrejas também estão cientes da situação. Em certas aldeias igrejas são afetadas por causa das ações de militantes islâmicos. "Os cristãos não são autorizados a entrar em determinadas aldeias para visitar suas Igrejas", diz nossa fonte. "Isso ocorre porque os radicais islâmicos vão de aldeia em aldeia e lotam as mesquitas para ‘mostrarem’ sua presença para os moradores e assim, influenciá-los".

Os islâmitas têm publicado um panfleto de propaganda colorido, neste folheto a foto de um jogador de futebol europeu foi impressa. O texto do folheto é um convite à mobilização da população muçulmana e também uma clara tentativa de impedir que as pessoas vistam algumas camisetas de clubes europeus que têm a cruz.

De acordo com fontes da Portas Abertas, a pressão sobre as igrejas do país, especialmente no campo, têm aumentado. "Os líderes da Igreja não querem receber visitantes", dizem.

Todas as minorias, inclusive os cristãos argelinos estão preocupados com a influência crescente dos grupos islâmicos. Alguns dos exemplos que alimentam essa preocupação são:

• No início de setembro de 2011 agentes da polícia interromperam um treinamento de cristãos e copiaram os passaportes dos dois treinadores estrangeiros. Foi a primeira vez que algo semelhante aconteceu.

• Os líderes da Igreja confirmaram nos últimos dias que a pressão contra a igreja aumentou. "O governo está controlando a Igreja infiltrando espiões dentro dela, tendo os pastores como alvo, mas também com a intenção de controlar os estrangeiros que visitam as igrejas".

• Em fevereiro deste ano, uma mulher cristã foi sequestrada por duas horas. Os cristãos locais relataram que ela foi sequestrada por causa das atividades evangélicas de seu marido. "Os sequestradores não maltrataram ela, mas isso pode ser considerado como um aviso".

• Uma das igrejas oficiais do país foi atacada, este ano, causando-lhe alguns danos. "O pastor dessa igreja nos últimos meses tem sido ameaçado atavés de cartas e telefonemas."

• Por muitos anos, os estrangeiros que visitam uma igreja local na Argélia são vigiados de perto pela polícia. "Agora, percebemos que isso tem aumentado: os visitantes têm sido observados de maneira mais intensa. Imediatamente após uma visita à igreja local, a polícia apareceu para investigar as atividades", disse a fonte da Portas Abertas.

As eleições de 10 de maio são as primeiras eleições no país desde que a "Primavera árabe" varreu os países do norte da África. Desta vez, o parlamento terá um maior número de representantes, houve um aumento do número de cadeiras de 389 para 462.

O governo permitiu a presença de cerca de 500 observadores internacionais no país para as eleições e aumentou o efetivo policial nas ruas para 60 mil. Esse aumento no sistema de segurança nas principais rotas através do país dificulta a ação de grupos terroristas.

Muitos partidos estão concorrendo nessas eleições, mas a principal briga está entre os dois partidos pró-governo e o da aliança Islâmica. Como o último é visto como a única alternativa real contra os partidos que atualmente governam, espera-se que muitos argelinos votem em um partido islâmico. O governo argelino promove esta eleição como a mais transparente e livre de todas. Mas muitos cidadãos argelinos a recebem com ceticismo.

Pedidos de oração

• Ore pelo crescimento da Igreja na Argélia e que, independente do resultado das eleições, os cristãos possam continuar se reunindo para cultuar a Deus.

• Ore para que a nova cúpula de governo tenha sabedoria a exerça um governo com direitos iguais a todos.

• Ore pela segurança dos cristãos e suas lideranças, e peça a Deus pelo aumento da divulgação do evangelho no país.

Fonte: Portas Abertas

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Advogado de defesa do Pastor Yousef Nadarkhani corre o risco de ser preso

O principal advogado de defesa do pastor iraniano Yousef Nadarkhani, condenado à morte, pode ser preso por defender os direitos dos cristãos iranianos, segundo a Anistia Internacional.

Mohammad Ali Dadkhah, um proeminente ativista de direitos humanos, foi condenado em julho (2011) a nove anos de prisão e proibido de exercer a função jurídica e de lecionar por 10 anos, e soube no dia 28 de abril que o tribunal havia confirmado a sentença. As acusações contra ele incluem: "membresia a uma associação que visa a derrubada paulatina do governo" e "propagandas contra o governo através de entrevistas à imprensa estrangeira", segundo um comunicado de imprensa da Anistia Internacional. Até o momento, não se sabe se ele já está preso, mas ele teria dito que espera por isso.

Dadkhah é co-fundador do Centro de Defensores dos Direitos Humanos do Irã (CHRD). O CHRD foi fechado em 2008, e embora os seus membros continuem realizando o seu trabalho, eles enfrentaram o assédio das autoridades e alguns estão detidos na prisão de Evin em Teerã.

Um especialista em assuntos iranianos, que pediu anonimato, disse que Dadkhah é o principal advogado do pastor Yousef Nadarkhani, e que se ele for preso isso poderá trazer incertezas sobre o destino de Nadarkhani.

"O que está claro é que o desenrolar destas situações não é nada favorável", disse uma fonte. "Minha sensação é que o Estado de Direito no Irã é abusado, e as decisões dos tribunais iranianos são imprevisíveis e, estão sujeitas ao capricho das autoridades. Se Nadarkhani será enforcado ou solto, não dependerá dos argumentos de um bom advogado, mas do capricho das autoridades".

Como trata-se de uma república islâmica, o Irã vê os cristãos e principalmente aqueles que abandonaram o Islã como inimigos do Estado e marionetes do Ocidente para minar as forças do governo.

A maioria dos cristãos que enfrentam acusações não têm condições de se defenderem juridicamente. Aqueles que podem pagar por uma defesa têm dificuldade em encontrar advogados que estejam dispostos a defendê-los, devido às repercussões ruins que virão sobre eles, já que o cristianismo é considerado subversivo pelo regime.

"Muitos dos cristãos que enfrentam audiências judiciais, o fazem sem representação jurídica", disse uma fonte. "Ao assumir um caso que o governo desaprova, um caso que desafie o governo, o advogado de defesa se expõe a altos riscos. A prisão de Dadkhah é aguardada há muito tempo, por isso não é nenhuma surpresa. A surpresa é que ele pôde continuar na pratica jurídica por tanto tempo".

Em setembro de 2010, Nadarkhani foi condenado à morte depois que um tribunal de apelações em Rasht, 243 km a noroeste de Teerã, o considerou culpado de apostasia. Ele está na prisão desde outubro de 2009.

Em uma audiência em junho, a Suprema Corte do Irã confirmou a sentença contra Nadarkhani, mas pediu ao tribunal de Rasht que averiguasse se ele era muçulmano praticante antes de sua conversão ao cristianismo. O tribunal declarou que Nadarkhani não era muçulmano praticante, mas que ele ainda era considerado culpado de apostasia, devido à sua ascendência muçulmana.

O caso Nadarkhani foi enviado ao líder supremo do país, o aiatolá Khamenei, para uma decisão sobre sua sentença de morte, mas legalmente o tribunal inferior tem poder para emitir uma ordem de execução. Khamenei pode ou não decidir o caso, e se o tribunal emitir uma ordem de execução, Khamenei tem autoridade para bloqueá-lo.

Pedidos de oração

• Peça a Deus por proteção e coragem a todos os advogados do país que aceitam defender os cristãos nos tribunais.

• Ore pela libertação de Nadarkhani e seu advogado.

Envolva sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida, veja o vídeo abaixo e saiba como participar.

Fonte: Compass Direct

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