segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pastor Silas Malafaia denuncia perseguição religiosa no programa Vitória em Cristo

O pastor da igreja Vitória em Cristo, Silas Malafaia, se defendeu, no Programa Vitória em Cristo do ultimo sábado (7) das acusações de ativistas gays que o classificam de homofóbico dizendo que está sendo vítima de perseguição religiosa.

“Estou aqui como pastor, falando de minha convicção religiosa”. Ele citou os artigos VI e VIII do capítulo I da Constituição Federal e enfatizou a garantia de liberdade de consciência e de crença, bem como o livre exercício de cultos religiosos.

Malafaia fez distinção entre homossexuais e ativistas gays. “Qualquer um tem o direito de ser homossexual. Mas os ativistas gays se utilizam dos homossexuais para proveito de suas ONGs e assim conseguir dinheiro do governo”.

Chamando o PLC 122/2006 - projeto que quer criminalizar a homofobia - de “lei do privilégio”, Malafaia justificou sua oposição ao projeto de lei em tramitação por este se sobrepor aos princípios constitucionais já existentes e portanto, ir contra a Carta Magna.

Descrevendo a situação que está passando como “perseguição”, Malafaia citou uma notificação que recebeu do Ministério da Justiça, que classificou o programa de “impróprio para o horário”. A intenção do ministério é mudar o programa da manhã para a noite, horário que, segundo o pastor, a emissora não possui grade disponível.

A alegação do ministério é que existem elementos de ofensa na linguagem utilizada pelo líder religioso. Posteriormente o ministro da Justiça Tarso Genro classificou o programa como “Livre”.

Em setembro de 2009 o Grupo Homossexual da Bahia e a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual do Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia da Prefeitura de São Paulo denunciaram Malafaia ao Conselho Regional de Psicologia, com o objetivo de cassá-lo.

O objeto da denúncia foi o texto da revista Fiel, que na visão dos denunciantes expressou “visão preconceituosa” em relação aos homossexuais. Além disso a denúncia acusou o pastor de “pregar de forma preconceituosa o que acredita serem princípios de moral e ética da sociedade”, citando ainda sua oposição quanto ao PLC 122.

Malafaia ainda citou sua fala no programa Vitória em Cristo do dia 2 de julho de 2011, em que comentou sobre a utilização de imagens de santos utilizados pelos participantes da Parada Gay realizada um mês antes. Os santos católicos foram estampados em cartazes e em posições homoeróticas durante o evento.

Em seu programa de TV, Malafaia teria aconselhado os católicos a “baixar o porrete” e “entrar de pau” nos participantes e organizadores que utilizaram as imagens dos santos.

O líder da igreja Vitória em Cristo explicou que suas palavras tiveram o sentido de “criticar com veemência” e usou as palavras como força de expressão contra a atitude dos homossexuais durante a parada.

Lembrando que a Igreja Católica criticou os evangélicos no episódio em que um bispo da Universal chutou uma imagem da Santa Maria, ele perguntou por que na utilização da imagens na Parada Gay a mesma coisa não foi feita.

Malafaia ainda cita o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, que enviou ao Ministério Público uma petição em favor das denúncias feitas pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Segundo ele, o procurador fez tráfico de influência em favor da associação homossexual e contra sua pessoa junto ao órgão público.

O processo ainda cita em seu texto que as palavras de pastor poderiam ser interpretadas literalmente por seus “seguidores”, que assim incorreriam em violência física contra homossexuais.

“Quer dizer que os evangélicos são potenciais assassinos de gays?”, pergunta Malafaia.

Segundo a própria ABGLT, só no ano passado 260 homossexuais foram assassinados. O líder faz a ressalva, “Eu digo, não teve nenhum evangélico envolvido nisso”.

“Lamentamos essas mortes, mas o Brasil não é um pais homofóbico”, conclui.

Fonte: The Christian Post

www.gloriosaesperanca.blogspot.com

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