sábado, 2 de abril de 2011

Pássaro Ferido

“Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Porque, certamente, isso se fará asas e voará ao céu como a águia” (Provérbios 23:5).

CRITIQUE SANTOS DUMONT PELA DECOLAGEM DA CRIAÇÃO. O cientista brasileiro realmente fez muito pela humanidade. Denuncie-o por criar a forma mais segura de atravessar o Atlântico. Julgue-o por contribuir para a diminuição dos grandes naufrágios. Condene-o por rachar ao meio duas civilizações: a que rasteja por terra ou escorrega no mar, e a que abre as asas e voa acima das nuvens.

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Certo fazendeiro encontrou no alto da montanha um ninho de águia. Pelo que “pegou emprestado” um dos ovos e o pôs com outros debaixo da galinha para chocar. Cumprindo o tempo determinado, os pintinhos nasceram e, com eles, o filhote de águia. Este, passou a vida inteira ciscando com os “pintinhos”, bicando como “galinha” e abrindo as asas de vez em quando... Sem, contudo, jamais poder voar.

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Apesar de serem situações distintas, o 14 Bis de Santos Dumont e o pássaro que não aprendeu a voar têm algo em comum: asas. Esse detalhe pode fazer muita diferença. Mas uma outra particularidade pode mudar o curso da história: entender essa verdade.

O mundo inteiro é habitado por milhões de pássaros que não voam. São pessoas que foram trancafiadas nas cadeias do pecado. Seres humanos acorrentados nas algemas da baixa estima. Presos na alma. Verdadeiros detentos espirituais. Pássaros que poderiam andar nas alturas (Salmos 18:33; Habacuque 3:19), mas escolhem rastejar como serpentes. Águias que deveriam estar acima das nuvens (Isaías 40:39), mas preferem vê-las por baixo.

O Criador nos convida a aproveitarmos a única vida que Ele nos deu. Ele já criou-a. A nossa parte é fazê-la valer a pena. Se não o fizermos nesta vida, jamais teremos outra oportunidade (Hebreus 9:27). Precisamos sonhar. Precisamos entender esta verdade. Carecemos voar. Foi Ele mesmo quem chamou para “subir com asas como águias” (Isaías 40:31).

Ninguém apostaria naquela invenção. Nenhum empresário investiria na “caixa de papelão made in Brazil”. O 14 Bis de Santos Dumont era apenas um sonho que tornou-se realidade pela persistência. Por outro lado, jamais imaginaríamos a rainha das aves morrer de velhice sem nunca voar, pelo comodismo que assumiu. Simplesmente por escolher conformar-se com o que os outros diziam: “Você não pode. Você é incapaz. És apenas uma galinha”!

Um recado de Deus para todos os pássaros feridos quanto essa reflexão possa alcançar:

Pessoas falaram bobagens sobre você. Quiseram quebrar as suas asas e tirar sua vida. Mas você precisa saber de duas coisas. Primeiro: arrancaram os seus sonhos, não as suas asas. O Senhor não permitiu que retirassem a sua capacidade de decolar. Segundo: Ele está agora lhe observando do céu. Ele aposta que dessa vez irás conseguir. Tens uma asa de cada lado – fé e ação andam, ou melhor, voam juntas.

Se pudermos crer, um passo será dado. Se confiarmos o suficiente para tentar a subida, teremos mais uma águia nos céus. Isso lhe fará muito bem. Quando a tempestade vir, você não precisa molhar-se. Quando as nuvens escurecerem você pode estar acima delas.

Incline o corpo, olhe para o alvo, bata as asas e siga. Tem uma porção de vitoriosos te esperando aqui em cima.

“Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão” (Isaías 40:31).

www.gloriosaesperanca.blogspot.com

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