segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Escolhido Para Vencer

Apresente-me um motivo para descrer na vitória. Caso consiga, lhe mostrarei mil razões para confiar. Mas, não sendo o suficiente, lembrarei para você a história de Davi.

Durante sua trajetória, o menino ruivo de Belém foi desafiado por diversos gigantes. Um desses foi o “desprezo”: não havia nada mais humilhante que pastorear animais longe de casa (1ª Samuel 16:11). O outro: “indiferença”: foi muito doloroso não ser lembrado pelos seus familiares (16:1-13). O outro: “injúrias”: Golias as fez impiedosamente (17:42-44).

E, na lista interminável de gigantes, o mais feroz chamou-se “inveja”. Mas quem teria inveja de alguém que foi desprezado, renegado e injuriado, a menos que esse quadro tivesse mudado? Aqui existe algo que desejo compartilhar com você: A história de Davi começou a mudar quando Deus passou a abençoá-lo; e isso suscitou inveja em alguém.

Já percebeu que na prova, quase ninguém lembra de você; mas, na bênção, sempre tem alguém querendo “queimá-lo” ou "abafá-lo". Qual a explicação? Foi exatamente a inveja que fez o monarca de Israel mover seus exércitos para matar a Davi.

Ao saber da ira de seu pai Saul para com Davi, seu amigo, Jônatas pediu-lhe um juramento:

“Se eu, então, ainda viver, porventura, não usarás para comigo da bondade do SENHOR, para que não morra? Nem tampouco cortarás jamais da minha casa a tua bondade; nem ainda quando o SENHOR desarraigar da terra todos os inimigos de Davi” (1ª Samuel 20:14,15 ARA).

Observe que Jônatas, e não Davi, é quem diz “se eu ainda viver”. E ainda: “não cortarás jamais da minha casa a tua bondade”. Mas quem estava jurado de morte era Davi! Parece ilógico o filho do rei fazer um pedido desses a alguém que teoricamente estava prestes a morrer.

No entanto, uma coisa que Jônatas sabia, Davi compreendeu e nós temos que aprender é que “o SENHOR vela pela sua Palavra para a cumprir” (Jeremias 1:12). Davi, assim como nós, possuía inúmeras promessas da parte de Deus. Não seria a maldade de Saul que poria um fim à trajetória vitoriosa do escolhido de Deus (Salmo 89:3).

Todos que mencionei anteriormente morreram em combate. Pergunte-me quem ficou vivo, e eu lhe respondo que justamente aquele que teve a cabeça posta a prêmio: “DAVI”. Isso mesmo: Ele tornou-se rei de Israel, foi próspero, entrou na genealogia de Jesus e só morreu quando o Senhor quis. Glória a Deus!!

Aquele que era “segundo o coração de Deus” (Atos 13:22) teve inúmeras razões para escrever:

“É ele que dá a vitória aos reis e que livra a Davi, seu servo, da espada maligna”
(Salmo 144:10).

“Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria” (Salmo 27:3).

www.gloriosaesperanca.blogspot.com

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