
Deuteronômio 28:13
O ataque, que ocorreu no salão usado para as cerimônias religiosas, durou cerca de meia hora. Os soldados da Força Militar Conjunta da Nigéria chegaram ao local parando o ataque e de acordo com o Leadership, três explosões ocorreram.
O número de mortos é incerto. O delegado da polícia de Kano confirmou pelo menos 8 mortes e a France-Presse disse que o número pode chegar a 20. Um testemunha do local afirmou que contou pelo menos 15 corpos, segundo a Reuters.
"Contei pelo menos 15 corpos. Acho que foram levados para o hospital universitário Amino Kano", declarou uma testemunha que não quis identificar-se, de acordo com a Reuters.
Até o momento, nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque. "Quando respondemos aos chamados, eles subiram em suas motos e desapareceram no bairro", afirmou o porta-voz da polícia de Kano, Ibrahim Idris, sobre o grupo de criminosos.
Em busca dos autores do atentado, um esquadrão antibomba está vasculhando a região. Suspeitas iniciais apontam para o grupo islamita Boko Haram que já matou centenas de pessoas em atentados na Nigéria.
O grupo, que pretende formar um Estado islâmico no norte da Nigéria, tem como alvo autoridades do governo, policiais e eventualmente algumas igrejas. No início do ano o grupo promoveu um dos ataques mais mortais de sua história, deixando mais de 180 mortos.
Fonte: The Christian Post
Numa atitude deliberada, os líderes islâmicos do país têm incitado todos os muçulmanos a ficarem atentos ao crecimento Igreja local de modo que possa impedi-lo. Há boatos de que tem circulado uma lista de igrejas pentecostais que devem ser eliminadas.
De acordo com uma fonte confiável da região, há rumores de que a Igreja Pentecostal de Kariokor é o próximo alvo da lista. Os principais alvos são as igrejas pentecostais sob a alegação de que elas têm “perturbado a paz”, por pregarem e cultuarem em alta voz.
Em 31 de março, a Comissão Distrital (DC) da região levou uma carta de advertência à Igreja de Deus em Mbweni, para que a igreja não mais cultue a Deus em seu templo. O documento alegava que o templo era na verdade uma casa, portanto, terminantemente proibido de ser usada para culto.
Outro incidente foi relatado por uma testemunha à Portas Abertas, cujo nome não pode ser revelado por questões de segurança. "Na mesma noite, por volta das 2:00 da manhã, cerca de 20 jovens foram à Igreja de Deus em Kianga, perto da Cidade de Zanzibar (capital do país) e demoliram o prédio da Igreja. Após identificarem duas casas de famílias cristãs, eles alertaram para que ninguém saisse das casas para impedir a demolição da igreja”. Concluiram os membros da Igreja, assustados.
Após a carta de advertência, a Igreja de Mbweni cancelou suas atividades do domingo seguinte.
Entretanto, os cristãos escreveram uma carta de reclamação que foi enviada para a Comissão Distrital, para outras autoridades da região, e para o Gabinete Presidencial. A carta explicava às autoridades que o edifício em questão era de fato uma Igreja, e não uma residência, como afirmava no documento da DC.
De acordo com a fonte da Portas Abertas, a Igreja continuou utilizando o edifício para cultos nos domingos seguintes. Mas, enquanto cultuava a Deus no último domingo, 15 de abril, funcionários do governo, retornaram à Igreja outra vez e perguntaram por que eles continuavam com os cultos mesmo havendo a proibição.
Os líderes da Igreja explicaram que haviam escrito uma carta para o DC, esclarecendo a situação e informando que a casa em questão é, na verdade, uma Igreja, e não uma residência; e, que, portanto, eles devieriam ser autorizados a continuar com os cultos. Os funcionários do governos não foram convencidos e deixaram claro que eles teriam que enfrentar as consequências se continuarem cultuando lá.
Líderes de várias denominações de Zanzibar, convocaram uma entrevista coletiva em 03 de abril de 2012, para se queixar do assédio que têm sofrido e para pedir proteção do governo. Exceto por duas radios, Bomba FM e TBC 1, nenhuma outra divulgou qualquer noticia ou informação relativa à coletiva de imprensa.
Quando, posteriormente questionado sobre se havia conflitos entre cristãos e muçulmanos em Zanzibar, o porta-voz da polícia local negou. O oficial lamentou a demolição da igreja em Kianga, sendo realizados naquele edificio, mas afirmou que os cristãos não tinham permissão para cultuar em construções residenciais e ratificou que as ações ali são ilegais.
Menos de 1% da população de Zanzibar é cristão. Estima-se que existam hoje 60 igrejas protestantes em todo o país, de acordo com a organização Operation World.
*Zanzibar é o nome dado ao conjunto de duas ilhas do Arquipélago de Zanzibar, ao largo da costa da Tanzânia, na margem leste-africana, onde formam um estado semi-autônomo.
A Igreja Presbiteriana, um salão que era usado para as reuniões da igreja etíope, um salão da igreja indiana e uma igreja onde sudaneses do sul se reuniam foram muito danificadas por causa dos ataques.
O ataque foi liderado pelo muçulmano extremista Muhammad Abdel Kareem no sábado, 21 de abril. O grupo comandado por ele marchou até o local onde estava a Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão, localizada na capital sudanesa (norte do país).
Algumas agências de notícias erroneamente informaram que o ataque fora contra uma igreja católica. Existem algumas imprecisões em muitos dos relatos da mídia local sobre os ataques.
Moradores da área atacada disseram ao jornal Sudan Tribune que muçulmanos do mesmo grupo foram os que ameaçaram atacar a igreja depois, aparentemente na intenção de forçar a deportação dos sulistas para o sul, pois são considerados estrangeiros.
A Escola Bíblica Gereif, que pertence à Igreja Evangélica, na mesma região, também sofreu com os ataques de sábado, (21). Todos os materiais do escritório, livros, e pertences dos estudantes foram destruídos. Três salões que eram usados para cultos foram totalmente destruídos. A igreja ainda tinha uma casa para pessoas idosas, uma clínica, salas de aula e dormitórios para estudantes. Tudo foi seriamente danificado.
Nenhuma agressão física foi registrada, mas muitos estudantes se encontravam no local no momento do ataque e ficaram aterrorizados, segundo fontes locais. Os estudantes e os garotos que viviam no Centro foram realocados para outras áreas. A fonte, tambem disse à Portas Abertas que o incidente de Gereif foi mais sério já ocorrido na regão.
Na verdade, disse a fonte, a multidão foi incitada por um conhecido líder religioso de uma mesquita da região. Segundo ele, mais que uma simples disputa por terras, o ataque foi uma clara represália aos cristãos sulistas. "Os danos causados pelo ataque demonstram claramente que a multidão enfurecida tinha como foco principal a destruição das igrejas".
A polícia local nada fez para parar a multidão que estava destruindo tudo, ao contrário do que ocorreu semanas antes quando protegeram uma escola. Depois dos ataques, a polícia simplesmente pediu que os estudantes deixassem seus quartos, pois havia o risco de desabamento.
A maioria dos incidentes da semana passada foi uma mensagem enviada pelo governo de Cartum dizendo que o cristianismo não é mais bem quisto no Norte do Sudão. Os líderes das Igrejas na região alegam que os ataques podem aumentar e que eles se sentem muito isolados e vulneráveis.
Ore
• Ore para que cessem os ataques contra as igrejas no norte do Sudão.
• Ore para que as igrejas afetadas consigam ser reconstruídas e voltar às suas atividades diárias.
• Peça a Deus que guarde a mente e o coração dos irmãos sudaneses do norte do país em Cristo Jesus de modo que perseverem em meio à perseguição.
Assista ao vídeo Igreja Perseguida na África (legendado) e conheça a realidade dos cristãos no Sudão.
As Sociedades Bíblicas de todos os países trabalham em parceria com instituições missionárias e tradutores para todos os anos ampliar os idiomas em que as Escrituras podem ser encontradas.
Ainda hoje existem países e povos que não possuem um único exemplar da Bíblia traduzido em seu próprio idioma.
“Existem mais de 6,9 mil línguas no mundo e, portanto, há ainda inúmeras pessoas que não têm acesso à mensagem e aos valores bíblicos na língua que lhes fala ao coração”, diz Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da SBB e responsável pela elaboração do documento.
Entre os continentes que lideram na quantidade de traduções está a África, com 743 idiomas. Em seguida vem a Ásia, com 619 e Américas, com 515 traduções. Já os países da Oceania somam 449 traduções e dos da Europa têm 210.
Existem ainda as Sagradas escrituras em idiomas construídos, como a Esperanto.
Além de mostrar publicações em primeira edição, o relatório ainda mostra o crescimento de novas edições. Segundo a SBB, o surgimento de novas edições revela o “esforço empreendido pelas organizações envolvidas de constante atualização da linguagem e melhoria das publicações”.
Nos últimos dois anos a Bíblia foi publicada no Brasil pela primeira vez nos idiomas Nadëb, Parakanã e Tembé.
Segundo informações da Sociedade Bíblica, no país existem 185 idiomas que abrangem 200 diferentes grupos étnicos entre indígenas e descendentes de imigrantes.
Fonte: Christian Post
Muitas pessoas não sabem que hoje, dia 15 de abril, é um dia muito importante na Coréia do Norte, no qual os norte coreanos estarão celebrando o 100º aniversário de Kim Il Sung o 'Grande Líder' ou o “Presidente Eterno".
De acordo com a propaganda política norte coreana, o dia 15 de abril foi declarado como o “Dia do Sol” no país. Acontecerão celebrações em massa na capital Pyongyang e em outras cidades da RPDC (República Popular Democrática da Coréia).
O país é governado há décadas por uma política militarista, na qual o Partido dos Trabalhadores tem colocado as questões militares acima das sociais. Apesar das muitas promessas do regime comunista, milhares de norte coreanos sofrem de desnutrição crônica, com o desemprego e vivem abaixo da linha da pobreza.
A sociedade vive tomada por um medo constante, devido ao forte esquema de vigilância do governo. A polícia tem informantes em todos os lugares e as invasões de casas e outros locais “privados” são muito comuns. Mais de 1% da população vive em campos de trabalho forçado, por serem considerados criminosos políticos. Entre eles, estão milhares de cristãos. Esses prisioneiros são responsáveis por cerca de metade do produto interno bruto nacional do país.
A Portas Abertas Brasil está convocando os cristãos brasileiros a orar não só hoje, dia (15 de abril) mas nos próximos 30 dias por cada norte coreano individualmente, e principalmente pelos cristãos desse país que sofrem severa perseguição. Para isso criamos a campanha “30 dias de oração pela Coréia do Norte”, através da qual você poderá abençoar a vida de milhares de irmãos norte coreanos que precisam das suas orações. Clique aqui e baixe o livreto de oração.
"Por muitas vezes a Igreja norte coreana expressou sua gratidão pela oração que milhares de pessoas ao redor do mundo têm feito em favor dela", disse um porta-voz da Portas Abertas. "Os cristãos norte coreanos acreditam que Deus mudará as circunstâncias em que vivem, desde que as pessoas continuem orando por eles. É um incentivo enorme para que eles saibam que não estão sozinhos", concluiu.
Você crê no poder da oração e que Deus a ouve e responde? Então, una-se a nós!
Leia o livro Fuga da Coréia do Norte e saiba mais sobre o cotidiano de cristãos na Coreia do Norte.
No século III D.C 203 mulheres foram mortas por causa de sua fé em Jesus Cristo. Perpétua (22) e Felicidade foram presas juntamente com outros cristãos. Enquanto esteve presa Perpétua escreveu um diário. No diário, essa esposa e mãe escreve sobre suas experiências dentro da prisão. Além disso, ela descreve as tentativas de seu pai não cristão de fazê-la renunciar à sua fé. Seus escritos são vistos como o mais antigo texto escrito por uma mulher cristã, descoberto até agora. Em 2006, Malcolm Lyon escreveu o livro "A escada de Bronze" no qual ele usa as histórias dos mártires tunisianos.
Perpétua e outros cristãos depois de algum tempo presos foram martirizados, resultado de uma ordem do imperador romano Septímio Severo (193-211) que estabeleceu a proibição de se converter ao cristianismo ou de tornar-se judeu. Durante o tempo em que esteve presa, Felicidade estava grávida, isso poderia ter-lhe poupado a vida, já que as leis da época, não permitiam que mulheres grávidas fossem executadas. Mas o bebê nasceu dois dias antes da data de sua execução. A criança foi adotada por outra família cristã.
Felicidade passou pelo mesmo caminho árduo e difícil de Perpétua e os outros cristãos que eram lançados aos animais selvagens para serem devorados, ou mortos ao fio da espada. A história conta que Perpétua colocou a própria espada no pescoço antes de ser martirizada, uma forma de demonstrar que não temia a morte. Os mártires foram enterrados em Cartago, perto da atual Tunis, capital da Tunísia.
Mais de 18 séculos depois, os cristãos podem se reunir na Tunísia. Mas ainda assim, muitos cristãos sofrem perseguição. Muitos deles perdem, por exemplo, todo o contato com sua família. De repente, um novo convertido cristão não é mais bem vindo na comunidade em que vive.
Atualmente, existem cerca de 1500 cristãos na Tunisia, a maioria deles de origem muçulmana. Alguns se encontram em igrejas oficiais espalhadas por várias cidades do país, outros se reunem em igrejas domésticas. A jovem estudante Tahira é uma, entre esses milhares de cristãos tunisianos. A mãe e a irmã dela também se tornaram cristãs, acrescenta. Ela ainda vive com sua família. Ela é muito aberta sobre sua fé, mesmo no Facebook, ela compartilha sua crença.
O jovem Steve de 18 anos foi ameaçado recentemente por alguns muçulmanos conservadores. "Eles me disseram: 'você sabia que temos permissão para matá-lo?' Mas eu realmente não sinto medo. Eu respondi: 'Sim, eu sei que vocês podem fazer isso'. Eles retrucaram que eu era louco de dizer isso. Então eu disse a eles: 'Sim, eu sou louco por Jesus'.Depois disso eles foram embora e não voltaram".
Steve se tornou cristão há cinco anos através da internet. "Eu encontrei um site sobre a Bíblia e me interessei. Entrei em contato com outros cristãos e comecei a frequentar uma igreja doméstica ".
Tanto Steve quanto Tahira participaram de um treinamento de discipulado organizado pela Portas Abertas para cristãos tunisianos. O treinamento é uma das maneiras que a Portas Abertas usa para fortalecer a igreja na Tunísia.
* Por razões de segurança os nomes neste artigo são fictícios.
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O dia 12 de abril é uma data muito importante na vida de um irmão muito especial. Hoje o pastor iraniano Yousef Nadarkhani completa 35 anos de idade. Essa seria uma data feliz e “comum” na vida desse querido irmão, se ele não tivesse que comemorar seu aniversário na prisão.
Após passar por prisões em 2006 e 2009, o pastor Yousef foi preso em junho de 2010 sob a acusação de apostasia, liderar igrejas domésticas e proselitismo a muçulmanos. Em setembro do mesmo ano foi condenado por um tribunal regional à morte por enforcamento. O caso de Nadarkhani veio à tona em vários veículos de comunicação cristãos e seculares e autoridades de diversas nações se mobilizaram com o caso do pastor. Por causa da pressão internacional, a sentença de morte não foi colocada em prática.
A prisão e condenação do pastor Yousef Nadarkhani é uma clara demonstração de intolerância religiosa e de desrespeitos aos direitos humanos no Irã. Yousef não cometeu nenhum crime, apenas ama a Jesus e sua grande comissão, e está pagando um alto preço por isso.
O que você gostaria de ganhar no dia do seu aniversário? O que você no lugar do pastor Yousef gostaria de receber de presente em um dos dias mais felizes do ano? Estando na prisão por causa da fé, certamente o maior dos presentes que ele gostaria de receber é um forte abraço e palavras de encorajamento dos cristãos brasileiros.
Você talvez não possa ir ao Irã visitá-lo, mas pode abençoar a vida do Pastor Yousef com suas orações e palavras!
Escreva
A organização internacional Christian Solidarity Worlwide está organizando uma campanha de cartas (em inglês) para o pastor Yousef, clique aqui e saiba como participar.
Você pode participar da campanha escrevendo versículos em inglês. Para ver versículos em inglês, clique aqui.
Ore
• Peça a Deus que faça justiça no caso do pastor Yousef Nadarkhani e que sua sentença seja revogada.
• Ore para que a alegria do Senhor seja a força dele no dia do seu aniversário na prisão.
• Ore para que ele não ceda à pressão do governo e lideranças religiosas para retornar ao Islã.
• Interceda por sua mulher e filhos que certamente estão sofrendo com essa situação. Peça a Deus que os proteja e conforte.
• Louve a Deus pela convicção e amor do pastor Yousef em continuar servindo a Deus mesmo na prisão.
Clique aqui e leia em nosso site outras noticias relacionadas ao pastor Yousef Nadarkhani e ao Irã.
Apocalipse 5.9b
Toda mercadoria vale o que as pessoas estejam dispostas a pagar por ela. Se um carro em leilão recebe ofertas de R$ 2.000,00 a R$ 10.000,00, quanto vale esse carro? O preço dele não é R$ 9.000,00, nem R$ 8.000,00, e muito menos R$ 2.000,00. O seu valor é de R$ 10.000,00. Exatamente a maior oferta por ele apresentada. Também aconteceu assim conosco. Estávamos à venda em um leilão espiritual. Ninguém acreditava que pudéssemos valer muita coisa. Não havia quem oferecesse o preço justo. Foi quando Deus escolheu ofertar o valor máximo. Como Ele não tinha nada melhor para dar em troca, deu-se a Si mesmo na cruz, comprando-nos com o Seu precioso sangue. Jesus foi o único comprador que enxergou o real valor que há em nós. O preço pago revela o quanto você é importante para o seu mais novo Dono.
Gamal Abdou Massoud, 17, nega as acusações. O tribunal alegou que ele postou desenhos animados na sua conta do Facebook em dezembro, zombando da religião islâmica e de seu profeta, Maomé. O tribunal também afirmou que ele distribuiu os desenhos para outros estudantes.
Após o incidente vir à tona, os muçulmanos de Assuit, onde mora Massoud, se revoltaram. Eles incendiaram sua casa e pelo menos outras cinco propriedades de cristãos em várias aldeias de Assuit. Massoud e sua família abandonaram a aldeia em que viviam. Não foi confirmado se eles foram expulsos da aldeia, se sairam por medo, ou porque não tinham mais uma casa.
A sentença foi considerada significativa, não só porque viola as cláusulas de livre expressão da Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU, da qual o Egito é signatário, mas também mostra uma outra realidade na qual a justiça é executada de forma desigual e parcial entre muçulmanos e cristãos no Egito. A condenação mostra também que os direitos da minoria cristã no Egito são respeitados somente quando os interesses islâmicos não estão envolvidos.
Quando muçulmanos publicam imagens que violam as leis egípcias de insulto ao cristianismo, muitas vezes o cumprimento dessas leis é ignorado, disse um cristão copta. Mas quando os cristãos são acusados de violar as mesmas leis em relação ao Islã, afirma ele, são punidos com todo o rigor da lei.
O Tribunal também considerou Massoud culpado por incitar tumultos. Nenhum dos responsávis por queimar as casas foi punido.
Samia Sidhom, editora chefe do jornal Watani no Cairo, disse que a condenação foi um exemplo claro de parcialidade. Quando os advogados coptas levam casos ao tribunal, de discursos inflamados transmitidos publicamente por líderes islâmicos ou do governo contra o cristianismo, a Bíblia ou os cristãos, as acusações "são simplesmente ignoradas", há casos que se arrastam por anos sem nenhum resultado.
"Eles nunca obtém quaisquer tipos de sentença", disse Sidhom.
A sentença de três anos de prisão foi a pena máxima que Massoud poderia ter recebido.
Sidhom também pede atenção sobre a veracidade das acusações. Ela disse que seus repórteres não encontraram evidências de que Massoud tinha sequer uma página no Facebook, afirmando que ele é "quase um leigo em computador."
Este é o terceiro caso de grande repercussão de "insulto ao islã" levado a julgamento contra cristãos coptas no Egito, no periodo de um mês. Recentemente, um tribunal do Cairo recusou-se a investigar uma acusação contra Naguib Sawaris, um copta e magnata das telecomunicações, que foi acusado de insultar o islã ao colocar um desenho da Minnie Mouse com um véu em seu Facebook, uma satíra sobre como ficaria o Egito se os islamitas assumirem o poder político no país.
Logo depois, um grupo de advogados muçulmanos vetaram um pedido de um cristão copta chamado, Makram Diab, a um tribunal para a redução da pena de seis anos de prisão imposta contra ele por ter insultado o Islã. Um muçulmano Salafista apresentou queixa contra ele após uma discussão. Os Salafistas* afirmam praticar o Islã das três primeiras gerações depois de Maomé, isto é, um Islã puro e livre da influência de outras culturas não islâmicas.
Condenado seis dias depois que as autoridades o prenderam, Diab não obteve permissão de ter um advogado de defesa presente em sua audiência.
*O salafismo (do árabe سلفي, salafī, "predecessores" ou "primeiras gerações") é um movimento reformista islâmico que surgiu no Egito, no final do século XIX dentro do que podemos referir como período de renascimento cultural árabe. Seu intuito é trazer à sociedade atual as práticas e princípios do Islã desde seus tempos mais antigos.
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“Estou aqui como pastor, falando de minha convicção religiosa”. Ele citou os artigos VI e VIII do capítulo I da Constituição Federal e enfatizou a garantia de liberdade de consciência e de crença, bem como o livre exercício de cultos religiosos.
Malafaia fez distinção entre homossexuais e ativistas gays. “Qualquer um tem o direito de ser homossexual. Mas os ativistas gays se utilizam dos homossexuais para proveito de suas ONGs e assim conseguir dinheiro do governo”.
Chamando o PLC 122/2006 - projeto que quer criminalizar a homofobia - de “lei do privilégio”, Malafaia justificou sua oposição ao projeto de lei em tramitação por este se sobrepor aos princípios constitucionais já existentes e portanto, ir contra a Carta Magna.
Descrevendo a situação que está passando como “perseguição”, Malafaia citou uma notificação que recebeu do Ministério da Justiça, que classificou o programa de “impróprio para o horário”. A intenção do ministério é mudar o programa da manhã para a noite, horário que, segundo o pastor, a emissora não possui grade disponível.
A alegação do ministério é que existem elementos de ofensa na linguagem utilizada pelo líder religioso. Posteriormente o ministro da Justiça Tarso Genro classificou o programa como “Livre”.
Em setembro de 2009 o Grupo Homossexual da Bahia e a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual do Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia da Prefeitura de São Paulo denunciaram Malafaia ao Conselho Regional de Psicologia, com o objetivo de cassá-lo.
O objeto da denúncia foi o texto da revista Fiel, que na visão dos denunciantes expressou “visão preconceituosa” em relação aos homossexuais. Além disso a denúncia acusou o pastor de “pregar de forma preconceituosa o que acredita serem princípios de moral e ética da sociedade”, citando ainda sua oposição quanto ao PLC 122.
Malafaia ainda citou sua fala no programa Vitória em Cristo do dia 2 de julho de 2011, em que comentou sobre a utilização de imagens de santos utilizados pelos participantes da Parada Gay realizada um mês antes. Os santos católicos foram estampados em cartazes e em posições homoeróticas durante o evento.
Em seu programa de TV, Malafaia teria aconselhado os católicos a “baixar o porrete” e “entrar de pau” nos participantes e organizadores que utilizaram as imagens dos santos.
O líder da igreja Vitória em Cristo explicou que suas palavras tiveram o sentido de “criticar com veemência” e usou as palavras como força de expressão contra a atitude dos homossexuais durante a parada.
Lembrando que a Igreja Católica criticou os evangélicos no episódio em que um bispo da Universal chutou uma imagem da Santa Maria, ele perguntou por que na utilização da imagens na Parada Gay a mesma coisa não foi feita.
Malafaia ainda cita o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, que enviou ao Ministério Público uma petição em favor das denúncias feitas pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Segundo ele, o procurador fez tráfico de influência em favor da associação homossexual e contra sua pessoa junto ao órgão público.
O processo ainda cita em seu texto que as palavras de pastor poderiam ser interpretadas literalmente por seus “seguidores”, que assim incorreriam em violência física contra homossexuais.
“Quer dizer que os evangélicos são potenciais assassinos de gays?”, pergunta Malafaia.
Segundo a própria ABGLT, só no ano passado 260 homossexuais foram assassinados. O líder faz a ressalva, “Eu digo, não teve nenhum evangélico envolvido nisso”.
“Lamentamos essas mortes, mas o Brasil não é um pais homofóbico”, conclui.
Fonte: The Christian Post
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A pequena comunidade cristã de Kathmandu está se preparando para celebrar a Páscoa, pela primeira vez sem medo de ataques de extremistas hindus. Como fez para as celebrações de Natal do ano passado, o governo do Nepal aprovou importantes medidas de segurança para proteger igrejas católicas e protestantes e outros locais de culto.
Bhim Rai, um cristão de Kathmandu, disse que toda a comunidade participa na organização das celebrações solenes da Páscoa, que esse ano deve ter mais de mil pessoas participando.
Desde a queda da monarquia hindu em 2006 e estabelecimento de um Estado secular, os cristãos do Nepal têm desfrutado de uma maior liberdade de culto e de expressão.
Ao longo dos anos, o número de cristãos cresceu e agora está em torno de 2 milhões. Mesmo a pequena comunidade católica se expandiu para 9 mil membros. Este ano, oito cristãos serão batizados no domingo de Páscoa.
Embora os cristãos representem uma pequena parcela da população nepalesa, eles estão ficando mais fortes tanto em números como na fé, disse Rai. "Nos últimos 20 anos, nenhuma pessoa batizada voltou atrás em sua decisão", explicou. "Na nossa comunidade, a maioria dos membros são fiéis, aos ensinamentos da Igreja e tentam dar testemunho do Evangelho com suas vidas".
Dois milhões de cristãos protestantes também organizaram uma série de eventos em todo o país. Na capital, milhares de pessoas são esperadas em uma grande manifestação planejada para impulsionar a proteção constitucional da liberdade religiosa. O projeto final da Constituição deverá ser aprovado até 25 de maio.
Pedidos de oração
• Ore para que as comemorações da Páscoa no país sejam pacíficas.
• Peça a Deus para que haja cada vez mais liberdade de culto e de expressão no Nepal.
• Ore para que muitos hindus nepaleses se entreguem a Cristo durante a Páscoa.
Leia o livro A Fé Que Persevera; Ron Boyd Mc Milan; Portas Abertas Brasil.
O chefe de estado sudanês vem empreendendo, há décadas, perseguições a cristãos e minorias religiosas em todo o país e particularmente nas fronteiras com o Sudão do Sul.
O país recebeu a emancipação em 2011, e desde então, al-Bashir decretou a sharia – lei da islamização absoluta – em todo território. Segundo sua política, o país deveria tornar-se uma nação de “uma só língua, uma só cultura e uma só religião” e os sudaneses cristãos deveriam deixar o território.
Em entrevista ao The Christian Post, o pastor Mário Freitas, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), diretamente do Sudão, falou sobre o grande problema enfrentado pelos cristãos ameaçados, que é a falta de perspectiva.
De acordo com Freitas, que está no local desde 3 de abril, os líderes religiosos sudaneses estão tentando encontrar a linha emocional a seguir entre a fé e o desespero.
“Na verdade, ninguém sabe como serão os próximos dias. Não sabem se os filhos poderão seguir normalmente na escola. Não sabem se as esposas estarão em segurança nas ruas e nos mercados. Não sabem como e onde estarão os irmãos de fé”, conta o missionário.
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Freitas explica que há grandes dificuldades no processo migratório, entre outras coisas, por causa da alta nos preços do território ao sul.
“Há muitos estrangeiros, funcionários de organizações humanitárias, diplomatas e negociantes, o que também inflaciona os preços. Se todos vão para o mesmo lugar, é natural que se gere concorrência naquele destino.”
Outro fator para a retirada é que os sudaneses cristãos possuem vínculos afetivos com o Sudão. “ Os cristãos pertencem etnicamente ao sul, por serem filhos de tribos daquela região, mas nasceram e cresceram no norte. Têm uma vida aqui em Khartoum. É aqui que seus sonhos foram gestados, aqui estudaram, aqui conheceram seus cônjuges. Não querem sair de casa porque estão em casa”, explicou. “Além disso, não seriam mais aceitos naquele território”.
Há ainda uma questão étnica, pois os sudaneses do norte têm ascendência árabe, enquanto os do sul têm origem nas raças tribais negras. “Estes são muçulmanos convertidos ao cristianismo, o que por si só, já é um crime mortal”.
Segundo o pastor Freitas, nas ruas de Khartoum, capital do Sudão, há uma tensão com relação aos cristãos e uma intensa perseguição moral a eles, que não conseguem empregos e assim não possuem os meios para sua subsistência.
Sobre a perspectiva do dia 8, próximo domingo, Freitas explica que os pastores e cristãos locais não conseguem fazer grandes predições. “Eles não sabem o que esperar. Mas têm muita fé”, assegura. “Eles simplesmente esperam e esperam. Aguardam passivamente, mas não vão deixar sua terra”, garante.
Um dos pastores locais, quando perguntado se temia a morte afirmou: “eu não tenho medo de morrer. Eu já morri". Para Freitas eles “são heróis e nos encorajam diante de nossos míseros problemas. Eles sabem que Deus lhes será por juíz”.
Genocídio de cristãos
O presidente Omar al-Bahsir já foi indiciado pelo Tribunal Penal Internacional de Haia e tem contra si três acusações de genocídio.
A violência, porém, continua. No estado de Kordofan do Sul, ainda há bombardeios aéreos, assassinatos seletivos, sequestros de crianças e outras atrocidades contra cristãos.
Relatórios da ONU indicam que entre 53 mil e 75 mil civis inocentes foram expulsos de seus lares no território sudanês, e casas e edifícios foram incendiados.
Fonte: The Christian Post
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