sexta-feira, 29 de maio de 2009

Jesus, Maria Madalena e o Código Da Vinci



O romance O Código da Vinci, de Dan Brown, é um dos livros mais lidos em todo o mundo, somando muitos milhões de cópias vendidas. O referido livro pretende “romper as bases da fé cristã”, onde, dentre outras declarações antibíblicas, afirma que Jesus tenha sido casado com Maria Madalena.
O Código Da Vinci afirma categoricamente: “-Jesus como homem casado faz muito mais sentido do que a nossa versão de Jesus solteiro.” Quanto à pergunta do porquê, ele responde: “-Porque Jesus era judeu e, de acordo com os costumes judaicos, o celibato era proibido. (p. 232)
Analisemos, pois, os fatos. A esmagadora maioria dos historiadores e especialistas do Novo Testamento tinham uma idéia diferente, por diversos motivos. Primeiro: em nenhum escrito cristão antigo existe qualquer referência ao casamento de Jesus Cristo ou à sua suposta esposa. Isso abrange os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas, João e à totalidade dos escritos cristãos primitivos.
Segundo: não há nenhuma referência a Jesus como homem casado nos outros Evangelhos, tais como, por exemplo, no Evangelho de Pedro, no de Filipe, no de Maria, no dos Nazarenos, no dos Egípcios, no dos Ebionitas, e em nenhum outro.
Além do mais, os autores cristãos mencionaram o pai, a mãe e os irmãos. Porque, então, não mencionaram a sua esposa? Em I Conríntios 9.5 há uma referência às esposas dos apóstolos e dos irmãos de Jesus. Por que não a de Jesus? A resposta é simples: Jesus nunca teve esposa.
Com relação à Maria Madalena, porque será que ela não recebe tratamento especial em nenhum dos Evangelhos? Os estudiosos, por unanimidade, afirmam que o nome Maria Madalena surge da necessidade de diferenciá-la das “outras Marias”. Madalena refere-se à Magdala, sua cidade natal. Ora, se a mesma fosse esposa de Jesus, a oportunidade de destacá-la entre as Marias não seria dizer “Maria, esposa de Jesus”?
Mas será que o celibato era mesmo proibido entre os homens judeus? O fato é que não existe nenhum escrito ou tradição judaica que afirme a obrigatoriedade do casamento judaico. Antes, a tradição do celibato era comum para os contemporâneos de Jesus, mui especialmente os essênios (solteiros e celibatários) que produziram os Manuscritos do Mar Morto no século I. Tal informação nos é dada pelo historiador Flávio Josefo, dentre outros (ver Marcos 12.25).
Os essênios eram apocalipticistas, ou seja, esperavam a chegado do reino de Deus para já. Dessa forma, se na eternidade não poderia haver relação matrimonial, eles optavam por não casar. Tal como Jesus, o apóstolo Paulo também foi um apocalipticista celibatário cristão, pois esperava a repentina chegada do Reino (ver I Tessalonicenses 4.13-18; I Coríntios 15.50-57).
Paulo aconselhou os cristãos de Corinto: “Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu” (I Coríntios 7.8). Considerando-se a mensagem apocalíptica de Jesus, não surpreende a indicação de que Jesus foi celibatário. Uma vez que não existe sequer um registro ou documento cristão histórico de que Jesus foi casado, muito menos, com Maria Madalena, parece claro que Jesus, o apocalipticista, tivesse se mantido solteiro.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

फोई पोर você...


"Assista aos soldados empurrarem o Carpinteiro no chão e esticarem seus braços contra as vigas. Um pressiona o joelho contra o antebraço e segura sua mão. Jesus volta seu olhar para o cravo no momento exato em que o soldado levanta o marreta para fincar o cravo. Ele sabia que o preço de todos aqueles pecados era a morte. Ele sabia que a fonte de todos aqueles pecados era você, e, uma vez que ele não poderia suportar a eternidade sem a sua companhia, ele escolheu os cravos".