sábado, 11 de julho de 2009

Não é este o carpinteiro (Mc 6.3a)?


O título acima citado, trata apenas de uma das interrogações. O cenário: a cidade de Nazaré. Terra natal de José e Maria, também local da anunciação do nascimento do menino-Deus.

Desde que voltou do Egito na sua infância, foram nas ruas dessa cidade que Jesus correu, subiu montanhas, observou a natureza e brincou de "pega". Nas colinas, a 300 metros do nível do mar, constumava observar o mundo que ele próprio criou.

Agora, já passava dos trinta e, como judeu, ensinava na sinagoga. Suas palavras tocavam profundamente os corações, fazendo as pessoas se espantarem (Mc 6.2). Todos faziam questão de ouvi-lo falar simplesmente por sua fama. "Certo?"

"Errado!"

Ali estava... um político famoso?... Não! Um... artista... Nem Pensar. O dono do universo era pacato. Nada de holofotes. Nenhum microfone. Sonoplastia? Jogo de luzes? Pode crer: nenhuma lanterna.

Ali estava o... car... pin... te... i... ro (Mc 6.3a). Isso mesmo: o capinteiro, filho de uma tal Maria (havia muitas marias),irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão (Mc 6.3)? Existiam tantos nomes desses entre o povo, quantos ouvidos se dispunham a ouvi-lo.

Parece curioso o Senhor servir de escândalo (v. 3) somente por ser simples. Será essa a sua história de vida? Você acorda, toma café, trabalha, almoça, trabalha, dorme. A monotonia da vida comum às vezes parece sufocar. As pessoas buscam reconhecimento, títulos, fama...

Jesus costumava dizer: "Eu não recebo glória dos homens (Jo 5.41)". Ninguém conseguiu convencê-lo do contrário. Ele nunca fez nada para "aparecer", mas unicamente para agradar o Pai (Jo 4.34). Pois sabia que só Deus é capaz de recompensar o esforço individual (Mt 6.6,18).

As pessoas te desprezam? Não se importam com o que você faz? Não se lamente: Deus está vendo você e seu trabalho. De nada adiantaria ser recompensado pelo homens, e esquecido de Deus. Os homens desprezam, Deus lembra. Os homens criticam, Deus elogia.

As pessoas o chamam de carpinteiro, pedreiro, estudante, professor, desocupado ou de "zé-ninguém". O criador o chama de filho de Deus (I Jo 3.1), filho e herdeiro (Gl 4.7), mais-que-vencedor (Rm 8.37) e cidadão do céu (II Co 5.1).

Se preocupar com o que os outros pensam de você é mais desimportante que chutar cão morto. Lembremos que o Eterno não dorme (Sl 121.4) e que dará a recompensa a cada um, segundo as nossas obras (Ap 22.12).

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